O número de perdas líquidas de empregos calculado pelo ADP é pior do que o estimado pelos analistas consultados pela agência noticiosa Bloomberg, que apontavam em média para a destruição de 663.000 empregos.
O ADP reviu ainda em alta os números de Fevereiro para 706.000 em vez dos 697.000 inicialmente anunciados.
Segundo o gabinete, o sector dos serviços, que assegura cerca de 85% do emprego não agrícola nos EUA, perdeu 415.000 postos em Março, após 368.000 em Fevereiro.
Com uma mão-de-obra em baixa contínua desde mais de dois anos, a indústria perdeu ainda 327.000 empregos, após os 338.000 de Fevereiro.
As grandes empresas, com 500 assalariados ou mais, suprimiram 128.000 empregos, as empresas média (de 50 a 499 assalariados) 300.000 e as pequenas empresas 284.000. As PME são normalmente o motor da criação de empregos nos EUA.
Publicado antes dos números oficiais do Departamento do Trabalho, que cobrem os sectores público e privado, o inquérito do ADP dá uma primeira indicação da evolução mensal do emprego na primeira economia mundial.
A taxa de desemprego nos EUA cifrou-se em 8,1% em Fevereiro, o mais alto nível num quarto de século.
oje.pt - 01.04.09
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