Estão previstos cortes salarais e alguns despedimentos, uma vez que as receitas publicitárias registaram uma "queda devastadora", não havendo perspectivas de melhoras.

"A estrutura de custos dos jornais não vai conseguir suportar todas as actividades informativas a que os leitores estão já habituados. E mesmo quando houver uma recuperação, não vão ser restabelecidos os níveis de pessoal anteriores à recessão", declarou Ken Doctor, analista da consultora informativa Outsell.

O The New York Times está a considerar reduzir os salários da maioria dos funcionários em pelo menos cinco por cento entre Abril e Dezembro deste ano. Os funcionários afectados pela redução salarial vão receber 10 dias de folga, de modo a compensar as perdas monetárias.

O jornal, que emprega cerca de duas mil pessoas, estima despedir pelo menos cem.

O Washington Post não especificou quantos postos de trabalho tenciona eliminar mas avançou que as delegações de Springfield e Virgina, nos Estados Unidos, deverão ser das mais afectadas.
Sic - 27.03.09