De acordo com o documento, a região está confrontada com diversos níveis de crise, provocados pela crise financeira, os preços da alimentação ou dos combustíveis, e pelas alterações climáticas, que poderão ter vastas consequências em 2009.
"Elementos recentes mostram que o pior está ainda está para vir", com uma forte quebra nas trocas comerciais, o motor económico da região, refere este estudo económico e social para a região Ásia-Pacífico.
"Existe um risco acentuado de que a crise financeira se torne incontrolável e desencadeie uma recessão profunda, perturbações sociais e instabilidade política", lê-se no documento.
Um dos elementos que poderão provocar perturbações sociais será o regresso às zonas rurais de trabalhadores migrantes que perderam os seus empregos nas grandes metrópoles - explica Noeleen Heyzer, subsecretária geral da ONU.
"A Ásia-Pacífico enfrenta múltiplas ameaças e os progressos alcançados em termos de desenvolvimento poderão ser rapidamente apagados", acrescentou a responsável em declarações à AFP em Banguecoque.
Todavia, segundo o mesmo estudo da ONU, as reformas lançadas recentemente na região, depois da crise financeira de 1997, poderão permitir-lhe iniciar a retomada económica mundial.
Os países em desenvolvimento da região "poderão constituir uma fonte primordial para uma retomada do crescimento económico mundial que poderá ocorrer em 2009", sublinha o documento.
Destak.pt - 26.03.09
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