À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.

18/10/2008

PARA UMA ANÁLISE COMPARADA DAS PROFISSÕES A institucionalização do discurso e do conhecimento formais

Eliot Freidson

Charité bien ordonnée - À propos de la Journée Mondiale du Refus de la Misère

Noé Le Blanc

in "Les mots son importants"

Les cycles du Capital

in http://jeanzin.fr

          "Comme les corps célestes une fois lancés sur leur orbites les suivent indéfiniment, de même la production sociale une fois jetée dans ce mouvement alternatif d'expansion et de contraction le répète par une nécessité mécanique. Les effets deviennent causes à leur tour, et des péripéties, d'abord irrégulières et en apparence accidentelles, affectent de plus en plus la forme d'une périodicité normale."
            K. Marx, Capital I, p1150.

La question de l'émergence

René Thom - Modèles Mathématiques de la Morphogenèse, p271, L'énigme de l'émergence, Sciences et Avenir, hors-série 143, juillet/août 2005

"
L'émergence signifie que le tout n'est pas réductible à ses parties, il est plus (possédant des propriétés propres, surplombantes) et moins (il ne possède pas toutes les propriétés de ses parties, il y a perte d'information). L'existence de propriétés émergentes et donc l'existence d'une totalité en tant que telle, est la réfutation du réductionnisme et la tentative de conceptualiser scientifiquement, hors de toute mystique ou spiritualisme, ce bien curieux mystère que l'addition de plusieurs éléments n'est pas toujours égal à leur somme, 2+2 ne font pas toujours 4 ! Sous cette forme cela parait impensable pour un esprit rationnel qui se croit obligé d'invoquer une "auto-organisation" quelque peu magique, alors que ce sont la plupart du temps des phénomènes fort simples."

16/10/2008

Como la crisis del 29, o más… Un nuevo contexto mundial

François Chesnais

"
La tesis que voy a presentar sostiene que el año pasado se produjo una verdadera ruptura que deja atrás una larga fase de expansión de la economía capitalista mundial; y que esa ruptura marcó el inició de un proceso de crisis con características que son comparables con la crisis de 1929, aunque se desarrollará en un contexto muy distinto.

Lo primero que hay que recordar es que la crisis de 1929 se desarrolló como un proceso: un proceso que tuvo comienzo en 1929, pero cuyo punto culminante se dio bastante después, en 1933, y que luego abrió paso a una larga fase de recesión. Digo esto para subrayar que, en mi opinión, estamos viviendo las primeras etapas, pero realmente las primeras, primerísimas etapas, de un proceso de esa amplitud y esa temporalidad. Y que lo que por estos días está ocurriendo y tiene como escenario los mercados financieros de Nueva York, de Londres y de otros grandes centros bursátiles, es solamente un aspecto -y tal vez no sea el aspecto mas importante- de un proceso que se debe interpretar como un proceso histórico."

Exposición realizada en el encuentro organizado por Herramienta el 18 de septiembre de 2008. La desgrabación y preparación para su publicación es de Aldo Casas

Legitimización "científica" del neoliberalismo

Lic. Diana L. Braceras

"El sistema económico neoliberal, hoy dominante en nuestro mundo occidental, presupone una concepción de la ciencia, del ser humano, de la sociedad, y de la política funcionales a la realización de una sociedad regida por las pautas económicas características de dicho sistema, valor máximo a alcanzar. Este presupone pues, una filosofía valorativamente neutra, que tiene como uno de sus componentes más importantes una muy particular concepción de la ciencia.
...Se ha repetido una y otra vez que, ante críticas a la política económica neoliberal, uno de los argumentos en su defensa consiste en sostener su carácter científico, o más precisamente, en afirmar que la manera correcta de concebir al conocimiento científico es la presupuesta en la concepción liberal. Tal respuesta tiene un enorme poder persuasivo legitimador. Si ello fuera cierto, oponerse a tal política económica sería ir contra los cánones de la buena ciencia. Como, por otra parte, la racionalidad humana en su caso más representativo, se identifica según toda la tradición liberal con la racionalidad científica, oponerse a la política económica neoliberal implicaría también adoptar una postura irracional."

15/10/2008

Las concepciones de la política social: universalismo versus focalización

José Antonio Ocampo

ELIAS E BOURDIEU: PARA UMA SOCIOLOGIA HISTÓRICA OU SERIA UMA HISTÓRIA SOCIOLÓGICA?

Luiz Guilherme Burlamaqui e Soares Porto Rocha - Graduandos, respectivamente, do 5º período de Ciências Sociais da UFRJ e do 5º período de História da UFF.

Notas para uma comparação entre Pierre Bourdieu e Norbert Elias, problematizando aspectos da obra dos sociólogos capazes de serem aplicados ao trabalho empírico do historiador. Nesse sentido, defende-se aqui uma perspectiva sócio-histórica, realizada a partir de alguns aspectos comuns entre Bourdieu e Elias, como a tentativa de superar dicotomias sociológicas(sociedade X indivíduos, objetivismo X subjetivismo), fundamentais para a construção de uma sociologia-histórica."

in NORONHA, Gabriel Vieira. ROCHA, Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto. Elias e Bourdieu - Para uma sociologia histórica, ou seria uma história sociológica? Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 47-58, 30 mar. 2008. Anual. Disponível em: . Acesso em: 30 mar. 2008.

The Medicalization of Life

Ivan Illich

As alternativas tecnológicas e as três dimensões das opções públicas

Ivan Illich - Revista Crítica de Ciências Sociais, 3, Dezembro 1979: 9-27

14/10/2008

CONTRIBUIÇÕES DO CONCEITO DE INDIVIDUALIZAÇÃO PARA O ESTUDO DA HISTÓRIA DO ESPORTE E LAZER

Tony Honorato - Faculdade Guairacá/UFPR

"Conceito de individualização presente na teoria dos processos civilizadores proposta pelo historiador e sociólogo Norbert Elias, pode contribuir para o estudo da História do Esporte e Lazer. O conceito de individualização nos chamou atenção ao objetivarmos compreender como o esporte e o lazer se apresentam como fenômenos significativos para o entendimento das relações sociais e das constituições dos grupos na sociedade moderna, diferenciada e complexa da segunda metade do século XX."

O Conceito e configuração social em Norbert Elias – Espaço Social de ambivalência?

Elisa Pereira Gonsalves - DHP/Centro de Educação; Universidade Federal da Paraíba

"Buscar a visibilidade da vida social a partir das janelas conceituais de Norbert Elias é uma tarefa exigente e prazerosa, marcada pelo humilde reconhecimento do sociólogo de que nós temos dificuldade de nomear a vida.. Atento aos desafios do processo de investigação social, Elias chama atenção para o fato de que descobrimos movimentos, fluxos, descontinuidades e, extasiados e perplexos diante do novo, descobrimos também que nos faltam conceitos e até palavras que permitam indicar uma aproximação adequada ao que está diante dos nossos olhos."

A segunda crítica social da Saúde de Ivan Illich

Roberto Passos Nogueira - Texto preparado a partir de Tese de Doutorado

"Na primeira metade dos anos setenta do século passado, um ex-padre austríaco-americano lançava a crítica mais contundente até então empreendida contra a Medicina moderna. Dizia Ivan Illich (1975, p.1) logo no primeiro parágrafo de sua Nêmesis da Medicina: “a Medicina institucionalizada transformou-se numa grande ameaça à saúde”. A versão inicial desse trabalho havia sido escrita em 1973, por ocasião de um período de estudos de Illich em Cuernavaca, no México, e dela apareceram três diferentes edições: Londres (1974), Paris (1975) e Nova Iorque (1976). Na tradução brasileira de 1975, feita com base na edição francesa, lê-se na introdução: “A empresa médica ameaça a saúde, a colonização médica da vida aliena os meios de tratamento, e o seu monopólio profissional impede que o conhecimento científico seja partilhado.”

13/10/2008

"Et Dieu créa la femme..." La condition féminine chez Jean-Jacques Rousseau

Damnée par l’Eglise, admirée par les poètes : l’histoire humaine nous propose une image de la femme très contrastée, qui reflète toujours l’époque et l’idéologie sous l’influence desquelles elle a émergé. Qu’en est-il chez Jean-Jacques Rousseau, le philosophe peut-être le plus controversé ? C’est dans le cadre de l’œuvre Emile ou de l’éducation qu’il nous propose une définition de la condition féminine dans la société de l’époque."

O golpe de Estado financeiro na América, raíz do crash de 2008

Jorge Nascimento Rodrigues - in Janela da Web

"Qual a origem da actual crise financeira, é provavelmente a interrogação mais repetida pelo que se designa por ‘Main Street’, o cidadão da rua americano.

O dedo foi apontado aos instrumentos financeiros «tóxicos» que nasceram como cogumelos desde que uma Lei de 1933 (conhecida por Glass-Steagall Act ou Banking Act) foi revogada pelo Congresso americano, então de maioria republicana, e pelo Presidente Clinton em 1999. Esta lei pós-«crash» de 1929 pretendia proteger a banca americana dos excessos das operações puramente financeiras.

Um dos expoentes dos grupos de pressão a favor da eliminação dessa cautela que vinha desde o «crash» de 1929 foi o senador Phil Gramm, do Texas, actual conselheiro económico do candidato à presidência americana John McCain. Os lóbis da Wall Street investiram, na altura, 300 milhões de dólares nesta operação política."

12/10/2008

Itinéraires thérapeutiques dans la société contemporaine

Anne Marcellini, Jean-Philippe Turpin, Yannick Rolland et Sébastien Ruffié

Le recours aux thérapies alternatives: une éducation à un «autre corps»?

"La massification du recours aux thérapies alternatives dans les sociétés occidentales est ici interrogée au travers de l’analyse des itinéraires thérapeutiques des patients. Celle-ci met en évidence une conjugaison systématique et récurrente des usages de la médecine biomédicale et des médecines alternatives. Si la médecine biomédicale remplit une fonction de réassurance pour le patient, les thérapies alternatives se présentent comme les espaces privilégiés de la quête, par la médiation du corps, d’un « au-delà » du monde techno-scientifique. Les thérapies alternatives peuvent-elles alors se comprendre comme des lieux dans lesquels se vit un ré-enchantement du monde, facilitant l’adaptation?"

Anne Marcellini, Jean-Philippe Turpin, Yannick Rolland et Sébastien Ruffié, «Itinéraires thérapeutiques dans la société contemporaine», Corps et Culture, Numéro 5 (2000), Corps et Educations, [En ligne], mis en ligne le 24 septembre 2007. URL : http://corpsetculture.revues.org/document710.html. Consulté le 12 octobre 2008.

Loïc Wacquant sur le salariat


Related Posts with Thumbnails