| |
À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
27/03/2010
«Proposta de alteração do subsídio de desemprego é cínica»
A proposta do Governo de alterar o regime de subsídio de desemprego, promovendo assim o rápido regresso à vida activa é «uma proposta cínica» aos olhos do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva.
«Limitar as carreiras profissionais por esta via, cinicamente, chamando de medidas implementadoras de regresso ao trabalho é, de facto, ir para além do limite», denunciou Carvalho da Silva em conferência de imprensa destinada a apresentar as propostas da Intersindical face às medidas que constam do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
No entender de Carvalho da Silva, «há cortes nas prestações sociais constituindo a primeira fatia desse volume de corte que se quer fazer que é duma violência e duma injustiça e, a forma como o Governo tem falado disto, mostra uma frieza e um cinismo político inaceitáveis», escreve a Lusa.
Para a CGTP, «aquilo que vem da receita de sacrifícios centra-se, prioritariamente, no congelamento de salários e no aumento do desemprego», portanto, «na diminuição de condições da vida de quem trabalha recaindo sobre os trabalhadores que têm níveis de retribuição mais baixos», representando assim «uma pesadíssima porrada».
A CGTP rejeita, assim, «liminarmente» o congelamento do Indexante de Apoios Sociais (IAS) e das prestações do subsistema de Solidariedade» que só vai contribuir para o «aumento dos índices de pobreza e de desigualdade, minando a coesão social e agravando o sentimento de injustiça social».
«A redução da despesa é feita em resultado dessa orientação socialmente injusta e do sacrifício das prestações das pessoas que não têm trabalho e cujos rendimentos são construídos com base na existência de subsídios sociais para terem o mínimo de dignidade na sua vida», frisou Carvalho da Silva.
O documento escrutinado esta quarta-feira pela central sindical e apresentado exaustivamente aos jornalistas será entregue esta tarde ao primeiro-ministro, José Sócrates, no dia que antecede o último debate destinado a discutir o PEC na Assembleia da República.
Também Jaime Gama receberá o documento com as propostas da CGTP, bem como todos os partidos com assento parlamentar.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/cgtp-subsidio-de-desemprego-desemprego-apoios-sociais-pec-agencia-financeira/1149803-1730.htmlMilhares marcham em Paris pelo "Dia Não Sarkozy"
Milhares de pessoas manifestaram-se, hoje, sábado, em Paris, para assinalarem o "Dia Não Sarkozy". A iniciativa surgiu na blogoesfera, inspirada no modelo italiano do "Dia Não Berlusconi".
foto IAN LANGSDON/LUSA |
Muitos jovens e famílias - num total de cerca de mil pessoas, segundo dados da polícia - desfilaram pelas ruas da capital francesa, agitando bandeirolas nas quais se podia ler: "Dia Não Sarkozy: mobilizem-se cidadãos para dizer não aos excessos da nossa democracia".
"Somos os cidadãos que dizem não à política", explicou uma estudante de enfermagem, em declarações à Reuters. "Sarkozy é pior que os outros", acrescentou.
Uma semana após a derrota da direita nas eleições regionais, um grupo de bloguers - que dizem reunir 354 mil membros no Facebook - apelaram a todas as prefeituras para estarem presentes em Paris. Seguindo o exemplo do "Dia Não Berlusconi" em Itália, os organizadores asseguram (http://www.no-sarkozy-day.fr) que o movimento não está ligada a qualquer "partido, sindicato ou associação".
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1530099
Expo n°5 : La Révolution à la poursuite du crime !
Elle consiste en une sélection de pièces extraites des fonds des Archives nationales, et qui font revivre une délinquance ordinaire à Paris que les journées révolutionnaires et les procès politiques ont rejetée dans l’ombre…
En savoir plus sur l’exposition
Présentation de l’exposition par Sylvie Nicolas
© Connaissance des Arts
Vers l’article lié à l’exposition
Vers la chronologie
Vers le glossaire
Vers la GALERIE D’IMAGES
A noter : En complément aux documents et articles liés à cette exposition, il est possible de consulter dans l’espace pédagogique, une sélection de documents sur le modèle révolutionnaire de justice pénale (par Jean-Claude Farcy)
http://www.criminocorpus.cnrs.fr/article546.html
Crimes et criminels au cinéma
Faut que ça saigne ! (Présentation du dossier) par Daniel Becquemont et Marc Renneville
1. Thèmes et figures
Crimes, faits divers, cinématographe et premiers interdits français en 1899 et 1909
Albert Montagne
Entre le droit et la fiction. L’erreur judiciaire à travers quelques grandes affaires criminelles dans le cinéma français
Thérèse Armengol
Un Landru et deux comédies
Delphine Lemonnier
L’enfance sauvage de la justice : l’imaginaire du crime médiéval dans le cinéma de fiction
Pierre Prétou
L’attrait du Crime. L’âge classique du film de gangster aux USA (1931-1949)
Jacques Portes
Immaturités en acte
Apolline Caron et Dominique Ottavi
Quand la folie meurtrière fait son cinéma : de Nosferatu au tueur sans visage
Marc Renneville
Crimes en série, série de victimes : quelle présentation de la victime dans le cinéma français ?
Nathalie Przygodzki-Lionet et Thierry Toutin
2. Films et oeuvres
La figure du faux monnayeur dans le cinéma américain de propagande de la fin des années 1940 : « T-Men » d’Anthony Mann
Olivier Caporossi
Crime et caméra : « Touch of Evil » (La Soif du Mal, Orson Welles, 1957)
Daniel Becquemont
Meurtres et meurtriers dans l’œuvre d’Alfred Hitchcock
Sylvain Palfroy
La représentation filmique du criminel Italo-américain par Francis Ford Coppola et Martin Scorsese
Stéphane Morpelli
Délire eugénique” et meurtre. Le cas d’Aurora Rodríguez et sa représentation dans le film “Mi hija Hildegart”
Ricardo Campos et Rafael Huertas
Une esthétique de « la mort au foyer » dans le système de réaménagement filial du cinéma de Pedro Almodovar
Claudine Le Pallec Marand
Patricia Donatien-Yssa
http://www.criminocorpus.cnrs.fr/article303.html
"Seule la pression de la rue peut faire bouger le gouvernement"
Les syndicats organisaient ce mardi une manifestation pour l'emploi, le pouvoir d'achat et les retraites. LEXPRESS.fr était aux côtés des militants et des leaders. Ambiance.
http://www.lexpansion.com/economie/actualite-economique/seule-la-pression-de-la-rue-peut-faire-bouger-le-gouvernement_229055.html
Surendettement: neuf organismes de crédit condamnés par la justice
Parmi eux, Cofinoga, Cetelem, Cofidis, Finaref ou encore Sofinco, convaincus d'avoir failli à leur obligation de mise en garde. Leur cliente, dont les revenus mensuels n'excèdent pas 1000 euros, avait contracté 113.000 euros de crédit depuis 1986. Elle va recevoir 35.000 euros de dommages et intérêts.
Neuf organismes de crédit ont été condamnés par le tribunal de grande instance de Nancy à verser 35.000 euros de dommages et intérêts à l'une de leurs clientes, pour avoir manqué à leur obligation de mise en garde, a-t-on appris vendredi de l'avocat de la plaignante. Les organismes condamnés sont notamment Cofinoga, Cetelem, Cofidis, Finaref et Sofinco.
A lire aussi, notre article sur les pièges du crédit à la consommation
"Les organismes de crédit sont tenus à une obligation de conseil et à une obligation de mise en garde: c'est-à-dire qu'ils doivent alerter leurs clients de leurs situations financières et de leurs capacités de remboursement, ce qu'ils n'ont pas fait en l'espèce", a expliqué Me Fabrice Gossin, confirmant une information du quotidien L'Est Républicain.
Sa cliente, aujourd'hui âgée de 75 ans et à la retraite, avait contracté 17 crédits depuis 1986 pour un montant global de 113.000 euros, alors que ses revenus mensuels n'excèdent pas 1.000 euros.
Le consentement de la cliente n'était "pas éclairé"
"Le juge a estimé que l'obligation de mise en garde n'avait pas été respectée et que le consentement de ma cliente n'était pas libre et éclairé: il y a donc un préjudice pour perte de chances de ne pas contracter", a expliqué Me Gossin.
Le tribunal a condamné les organismes de crédits à verser 10 à 90% des sommes restantes dues en dommages et intérêts, selon l'ancienneté des dettes, pour un montant total de 35.000 euros.
"Il ne lui reste désormais quasiment plus rien à payer", s'est félicité l'avocat, qui dénonce toutefois les méthodes des organismes.
"Alors qu'elle avait cessé de les payer et que nous les avions assignés, elle continuait à recevoir des offres de crédit !", a déploré l'avocat, qui estime que la décision de justice pourrait "ouvrir une voie et créer une jurisprudence".
http://www.lexpansion.com/economie/actualite-entreprise/surendettement-neuf-organismes-de-credit-condamnes-par-la-justice_229260.html
One in five Americans working or wanting work are underemployed in mid-March
Gallup's underemployment measure hit 20.0% on March 15 -- up from 19.7% two weeks earlier and 19.5% at the start of the year. Gallup Daily tracking makes it possible to monitor the underemployment rate throughout the month, rather than just once per month, making it the best and most timely way to measure the U.S. jobs situation.
The findings underscore why Americans say the most important problem facing the nation today is jobs and unemployment. Gallup's underemployment measure is based on more than 20,000 phone interviews collected over a 30-day period and reported daily. Gallup's results are not seasonally adjusted and tend to be a precursor of government reports by approximately two weeks.
More Part-Time Employees Seeking Full-Time Work
Gallup classifies Americans as underemployed if they are unemployed or working part-time but wanting full-time work. On March 15, Gallup's unemployment rate was 10.3% -- essentially the same as the 10.4% of March 1, but down from 10.8% in mid-February. However, this decline in the percentage of unemployed Americans was more than offset over the past 30 days by an increase in the percentage of those working part-time but wanting full-time work, from 9.0% in mid-February to 9.7% in mid-March.
Gallup's data suggest that while the U.S. unemployment rate has declined over the past month, the employment gains may be largely taking the form of new part-time jobs. Many of those acquiring these new jobs may be Americans who find that, although they would prefer to be working full-time, only part-time work is available.
Focus on Underemployment, Not Unemployment
Even with historic healthcare legislation under consideration, Congress passed and the president signed a new jobs creation bill on March 18. No doubt, national attention will shortly shift to unemployment and anticipation of the government's April 2 report of the March unemployment rate. In this regard, Gallup's mid-March unemployment rate is likely indicative of the not-seasonally adjusted unemployment rate the government will release in April, as is Gallup's broader underemployment rate.
The danger associated with focusing on unemployment is reflected by the recent statement of Morgan Stanley economists suggesting that the U.S. may add as many as 300,000 jobs in March owing to an improvement in the weather, economic growth, and the government's hiring of temporary census workers. If anything close to this number of new jobs is announced by the government in early April, there is likely to be an enthusiastic, possibly even celebratory, response. Government officials are liable to tout the continued benefits of last year's stimulus and the future benefits of the new jobs bill. Many Wall Streeters will likely argue that the surge in jobs is simply another confirmation of the strength of the overall economic recovery.
However, before policymakers celebrate too much, they should note Gallup's recent findings involving its new, more inclusive measure of underemployment. To be sure, there are some benefits associated with the unemployed getting part-time jobs, no matter the source. For example, Gallup's self-reported spending data show that part-time workers who want full-time work spent on average 24% more per day ($51) during the past 30 days than did the unemployed ($41). While this represents an improvement and is good for the economy, it is not nearly as good as the 85% higher daily spending of those having full-time jobs ($76).
It is also often suggested that a growth in part-time jobs may indicate future growth in full-time work -- that companies hire part-time workers before committing to hiring new full-time employees. While this is sometimes the case, it may not be so at this point in the U.S. economy: Gallup data show that one in three part-time employees who are wanting full-time work are currently "hopeful" about finding a full-time job in the next 30 days -- not much of an endorsement of the idea that today's new part-time work will progress to full-time jobs.
Regardless of how one interprets the shifts taking place between part-time and full-time jobs, it is important that policymakers focus on the broader goal of reducing underemployment, not just unemployment. Part-time, temporary jobs like those associated with census-taking are far better than no job and may reduce the unemployment rate, but they do not represent the kind of job creation needed for a sustainable economic recovery.
Review and export the complete daily trends on these measures: Workforce; Economic Indexes; Consumer Spending; Economic Outlook; Economic Conditions; Job Market
Learn more about Gallup's economic measures.
Survey MethodsFor Gallup Daily tracking, Gallup interviews approximately 1,000 national adults, aged 18 and older, each day. Gallup's employment metrics are based on nightly interviews with approximately 675 national adults who are part of the workforce. Results reported each day are based on a 30-day rolling average, aggregated from telephone interviews with approximately 20,000 adults. For these results, one can say with 95% confidence that the maximum margin of sampling error is ±1 percentage point.
Interviews are conducted with respondents on land-line telephones and cellular phones.
In addition to sampling error, question wording and practical difficulties in conducting surveys can introduce error or bias into the findings of public opinion polls.
http://www.gallup.com/poll/126821/Underemployment-Hits-20-Mid-March.aspx?utm_source=email%2Ba%2Bfriend&utm_medium=email&utm_campaign=sharing&utm_term=Underemployment-Hits-20-Mid-March&utm_content=morelink
Economy shrinks to same levels as 2003 after record slump
The collapse of the Irish economy in 2009 was the largest decline ever recorded and positive growth still appears some way off, figures from the Central Statistics Office (CSO) showed yesterday.
The economy is now the same size it was in 2003 and has officially been in recession since the first quarter of 2008.
The output of the Irish economy plunged by 11.3pc in 2009, a performance described by the CSO as "the largest decline in output ever recorded in a single year''. Based on GDP, the economy slid by 7.1pc, but the larger figure of 11.3pc was for GNP, which excludes the contribution of foreign-owned multinationals.
Some economists had hoped the rate of decline in the economy would be slowing noticeably, but there was little sign of this in the latest figures.
The fourth quarter, for example, saw the economy falling back by 2.3pc, which was a larger contraction than recorded in the third or second quarters. This prompted opposition parties to claim yesterday that the recession was getting deeper, a claim denied by the Government.
Value tumbled
The cash value of the Irish economy tumbled from €154bn to €131bn in 2009, a painful drop of almost 15pc. Much of this was caused by a fall in consumer spending and investment.
Consumer spending in volume terms was 5.2pc lower in the quarter, while capital investment tumbled by 28.2pc. Consumers continued to pay down debt and raise their savings, although the CSO said yesterday it would be some months before it issued fresh data on savings.
Across the various sectors, construction continued to perform poorly, with the fourth quarter one of the worst quarters on record as volume in this area fell by 32.3pc. Most economists do not expect any recovery in this sector in the foreseeable future.
The one positive growth factor was exports, which held up in 2009 and increased slightly in the fourth quarter. But this export growth was not spread evenly, with foreign multinationals doing far better than local firms.
Recession
The recession has prompted Irish consumers and companies to buy less imports, allowing exports to get a greater share of capital flows.
"Imports have dived during the recession, while exports are resilient. That has helped close the current account deficit to its smallest since 2004. Ireland is not living beyond its means as much as it was,'' said economist Rossa White of Davy Stockbrokers. Mr White said Ireland should finally move into positive growth in the second quarter of this year.
But he acknowledged the economy had been through a very difficult time, with GNP shrinking by 17.2pc from its peak. Some sectors did return to positive growth in the fourth quarter, including agriculture.
"While we had factored in some acceleration in the pace of contraction of economic growth in Q4, the extent of the deterioration was slightly greater than we were expecting,'' said Ulster Bank economist Lynsey Clemenger.
"We take some encouragement from the fact that there are signs of stabilisation evident in the majority of expenditure categories. While construction-related spending remains a clear laggard, we take particular note of the continued resilience of exports,'' she added.
http://www.independent.ie/business/irish/economy-shrinks-to-same-levels-as-2003-after-record-slump-2112493.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+creditwritedownsnews+%28Credit+Writedowns%27+News+Feed%29
Organ Traffic: ‘Tráfico de pessoas não é um crime cometido por pobres’
Os mitos que envolvem o tráfico de órgãos, uma das modalidades mais cruéis do tráfico de seres humanos, podem ser mais reais e assustadores do que se parece. Em diversas cidades brasileiras, e também em outros países, entidades como a Organ Traffic, fundada pela irmã Maria Elilda dos Santos, que atua no combate ao tráfico de órgãos, exemplificam as mais desumanas situações deste crime hediondo.
Córneas e rins são retirados de pacientes internados em hospitais públicos; crianças são bem tratadas em cativeiro para depois serem retaliadas; adolescentes e jovens são raptados para servirem ao comércio ilegal de órgãos. Os casos são muitos. "Já foi encontrado só o tronco de uma pessoa. Não tinha perna, braço, nada. Tiraram todos os membros", relatou Elilda.
No final de fevereiro, o Movimento Internacional de Combate ao Trafico de Órgãos Humanos, liderado pela irmã, recebeu uma denúncia de que seis jovens haviam desaparecido em Luziânia, cidade do estado de Goiás. Mas, ao chegar à região e colher informações a surpresa: os relatos demonstraram que o caso é muito mais grave do que o que se chegou à imprensa. "Não era apenas seis desaparecidos. O número é muito superior que 200 pessoas e envolve cidades de Goiás e de Brasília", informou a religiosa.Segundo a irmã, a maioria dos casos não é investigada e muitas famílias não conseguem depor nem em delegacias, nem no Ministério Público. "Acompanhei uma mãe que teve o filho desaparecido em 2006 e até agora não conseguiu depor", relatou.
No Seminário Regional sobre Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual realizado ontem (25) em São Paulo, ela disse que ficou decepcionada com a postura de ministros e representantes dos direitos humanos, uma vez que enfocaram apenas do tráfico com fins de exploração sexual. "Essa postura impossibilita averiguar o caso de Goiás, porque eles ignoram outros ramos de atuação do tráfico de pessoas", enfatizou.
"O que acontece com nossas autoridades? Não interessa para o governo o número de crianças, adolescentes e jovens que desaparecem assim, do nada? É estranho o comportamento das autoridades", indignou-se.
Segundo ela, o desaparecimento de jovens e as chacinas que acontecem em grandes centros urbanos são tratados como resultado do envolvimento de jovens com o tráfico de drogas, no entanto, essa é uma maneira simplista de explicar os fatos, que podem estar ligados ao tráfico para retirada e comércio de órgãos.
Ela disse que esse tipo de crime apresenta uma situação delicada porque envolve negociações internacionais. "O tráfico de órgãos é um crime que está a serviço da ciência", afirmou. "O tráfico de seres humanos não é um crime cometido por pobres, mas por quem tem poder", enfatizou.
Para ela, o problema do tráfico é uma questão política e depende da atuação e interesse dos governos. "Infelizmente, a tendência é aumentar os casos desse crime. É necessário ter uma lei que qualifique o tráfico de órgãos como crime hediondo", declarou. Ela disse ainda que é importante oferecer apoio aos familiares das vítimas.
"A situação é real, é gritante", afirmou Elilda e continuou seu apelo com um alerta: "Na região de Goiás, esses casos não podem ser descartados. Não podemos nos conformar em recolher os restos dos corpos dos nossos familiares e deixar que esse crime continue. A sociedade deve demonstrar interesse em combater o tráfico, deve denunciar. A impunidade é o que faz o crime continuar", desabafou.
http://www.adital.org.br/hotsite_trafico/noticia.asp?lang=PT&cod=46407
Cisjordanie : rencontres à l’ombre du conflit
Il y a des gens comme ça, dont le prénom semble avoir été choisi par le destin. Amer est une grande tige mince d’un mètre quatre-vingt dix, les épaules voûtées et fumant son paquet et demi de clopes par jour. Il est étudiant à l’université An Najah de Naplouse et, pour me faire découvrir la vie nocturne de sa ville, il m’emmène fumer le narguilé dans un café en dehors de la vieille ville. Un endroit et un moment propices à la discussion.
Il y a dans le ton de ce jeune homme de vingt-quatre ans quelque chose de frappant. Ce ton, c’est celui de l’amertume, voire de la résignation. Les jeunes d’ici sont fatigués par le conflit. Pas franchement pour des raisons matérielles – même si le taux de chômage reste très élevé – mais parce qu’ils ont envie de voir leur horizon s’ouvrir, de pouvoir se définir autrement qu’en faisant toujours référence au conflit. À charge, les détours quotidiens interminables dus à la construction du mur, les checkpoints volants, la poursuite de la colonisation, l’impossibilité de se rendre à Jérusalem…
La liste est longue. L’occupation concerne tout le monde et participe à la construction de l’individu. Ces derniers temps, pourtant, celle-ci se faisait un peu moins sentir. L’arrêt des attentats à la bombe en Israël, depuis l’érection du mur, avait rendu les raids de l’armée israélienne en Cisjordanie moins fréquents. Les références aux martyrs avaient diminué. Par ailleurs, de nombreux checkpoints fixes avaient été démantelés et certaines routes ségrégationnistes autour d’Hébron et de Ramallah ne l’étaient plus. Mais ces améliorations, si elles sont bénéfiques au quotidien (de ceux qui ne sont pas enfermés par le mur, évidemment, les autres étant plongés en plein enfer carcéral), n’éliminent jamais totalement le sentiment de privation. L’exemple de Jérusalem est frappant, qui agit comme un mythe pour les jeunes Palestiniens. Elle est la ville qui leur est refusée. Le fait que s’y trouve le troisième lieu saint de l’Islam augmente leurs frustrations. Et en même temps, pas tant que ça : les jeunes Palestiniens pratiquent certes, mais ils aspirent plus simplement à la sensation de liberté. Chez la plupart d’entre eux, la religion agit principalement en tant que symbole identitaire.
Lorsqu’on discute avec Amer, on se dit que les jeunes d’ici sont encore prêts à se mobiliser, mais que la tendance actuelle va plutôt à l’impuissance, au sentiment d’avoir tout essayé sans obtenir de résultats et à l’idée qu’aucune forme d’engagement ne pourra rien y changer. Cette lassitude, on la ressent - par exemple - dans leur regard sur la vie politique. Il est courant d’entendre quelqu’un vous parler de la nécessité d’un accord entre le Fatah et le Hamas sans pour autant vous donner l’impression d’y croire ne serait-ce qu’une seconde. Tous savent, en effet, qu’en l’état actuel des choses, les divisions entre un Hamas de plus en plus populaire et un Fatah, modéré politiquement et religieusement mais totalement corrompu et sans résultats probants depuis une quinzaine d’années, sont trop fortes pour entrevoir un rapprochement. Shadi, créateur d’un numéro vert pour femmes et enfants battus me confie cette histoire saisissante : lors de l’opération "plomb durci" menée par l’armée israélienne à Gaza il y a un peu plus d’un an, un de ses travailleurs sociaux reçoit l’appel d’un homme d’une quarantaine d’années. Il explique qu’il est partisan du Fatah, qu’il habite Gaza et qu’il vit un enfer. S’il reste chez lui, il court le risque de voir son immeuble frappé par l’armée israélienne. S’il sort de chez lui, ses chances de survie ne sont pas beaucoup plus importantes : le Hamas l’a assigné à résidence.
Retour dans notre café, à Naplouse. La conversation tourne autour de l’amour. Sujet abordable, mais difficile à approfondir. Le mariage (souvent arrangé) est l’institution quasi-monopolistique donnant l’accès à une relation sexuelle et même sentimentale. Passé un certain âge – et en dehors de Ramallah qui est une ville où les mœurs sont relativement plus libres – on tolère la fréquentation en public d’une femme et d’un homme si ceux-ci sont étudiants. Ce "critère" permet en effet de laisser à penser qu’ils travaillent un devoir commun. Dans ces conditions, l’homosexualité offre paradoxalement parfois plus de possibilités de rencontre que l’hétérosexualité (avec tous les dangers que cela peut impliquer dans une société aussi conservatrice sur la question, évidemment). Lorsque j’ai eu l’occasion de discuter avec un jeune entretenant une relation avant le mariage, les premiers mots venus ont été ceux de « cachettes », « rumeurs », « alibis »… Quant aux préservatifs, des pharmacies de Ramallah en vendent mais, là encore, c’est s’exposer à la rumeur.
Avec Amer, notre dialogue dérive vers le renforcement de la présence policière palestinienne en Cisjordanie depuis les accords qui ont vu Israël déléguer ses pouvoirs à l’Autorité palestinienne dans les villes. Amer m’explique que les policiers ne sont pas franchement acceptés par la population. D’une part, les Palestiniens n’y sont pas habitués ; eux qui avaient plutôt l’habitude de régler leurs différents entre clans familiaux. De l’autre, ces policiers suréquipés, sans doute mus par un désir d’affirmation de leurs tout récents pouvoirs, n’hésitent pas à multiplier les contrôles routiers et d’identité. Pourtant, Amer m’explique que l’immense majorité des flics ne soutient absolument pas le Fatah qui les emploie et qu’ils revêtent l’uniforme afin d’échapper au chômage.
Pagaille générée par l’occupant. Pagaille interne. Et pagaille venue d’autres cieux. La présence de certaines ONG étrangères n’est pas forcément un cadeau pour les Palestiniens. Car si la plupart des organisations non-gouvernementales internationales remplissent pleinement les objectifs qu’elles affichent, il en est d’autres pour qui la Cisjordanie est devenue un marché garantissant un fond d’activités, l’occasion de dorer son blason en pilotant des projets depuis Tel Aviv ou encore de se faire de l’argent grâce au compérage et à la corruption. La caricature serait une organisation ayant flairé dans un appel d’offre le moyen de mettre en place un projet et de la sorte, contribuer à faire grossir l’organisation dans son ensemble. Les salariés, grassement payés, se logeraient côté israélien avec accès rapide à la plage et au confort d’un pays dont l’indice de développement le place à la vingt-septième place mondiale. De temps en temps, l’un de ces salariés proposerait d’intercéder en faveur de tel partenaire ou de tel prestataire de service en échange d’une commission occulte. Une telle ONG n’est que fiction, mais on retrouve trop souvent ces comportements dans le milieu humanitaire qui agit en Palestine.
Aux côtés de cette meute d’organisations aux intentions parfois peu louables se trouvent de jeunes (et moins jeunes) humanitaires en mission pour sauver la Palestine. De l’aveu même des habitants, ces occidentaux en mal d’aventure sont plus palestiniens que les Palestiniens. Un jour, dans un taxi collectif, j’entends une Belge interdire à une Naplousienne de vingt ans de rêver venir faire un voyage en Europe : « Si tu pars, qui défendra ton territoire ? » Une heure plus tard, à l’approche d’un contrôle de l’armée israélienne, la Belge s’adresse à un autre de nos compagnons de voyage : « Les Juifs ! » C’est la première et unique fois où j’entendrai l’amalgame entre soldat israélien et Juif en Cisjordanie.
Autres photos de l’ami Grogain
http://www.article11.info/spip/spip.php?article751
La lutte des ouvriers de TEKEL: vers une «classe pour soi»
Nous avons déjà présenté sur ce site la lutte déterminée des salariés de TEKEL; une lutte qui a été conduite dans un pays marqué, entre autres, par des atteintes aux droits démocratiques et syndicaux, une répression permanente et un chômage qui atteint , officiellement, le taux de 14% de la population active, en fait quelque 20%.
Après un repli, une nouvelle échéance a été fixée au 1er avril par les travailleurs de TEKEL. L’article que nous publions ici permet d’appréhender la place de cette lutte dans la configuration présente de la classe ouvrière et des conflits de classes en Turquie. (Réd.)
*****
Arrivant au pouvoir en 2002, le Parti de la Justice et du Développement (AKP), comme tous les gouvernements précédents, s’est mis, tout de suite, à accélérer la privatisation des entreprises appartenant à l’Etat et les services publics au profit des grandes entreprises multinationales étrangères. La dernière de ces privatisations fut l’Entreprise publique de production de Tabac et d’Alcool (TEKEL). En effet, le 24 février 2008, TEKEL fut acheté par le groupe britannique British American Tobacco (BAT), qui est le deuxième cigarettier mondial. Alors que ceci permettait au groupe britannique d’accroître sa part de marché en Turquie de 7% à 36%, le gouvernement d’AKP décidait de fermer tous les entrepôts de TEKEL et de supprimer 12’000 postes de travail. S’opposant à la privatisation de leur entreprise, et en particulier à l’application de l’article 4/c de la loi N°657, deux mille salariés de TEKEL venant de toute la Turquie, avec leurs familles, se sont réunis dans la capitale (Ankara) afin de construire une résistance contre les politiques du gouvernement actuel.
En quoi consiste cet article dit 4/c ?
L’article 4/c prévoit, en effet, le « reclassement des fonctionnaires ou agents d’une entreprise publique liquidée dans d’autres entreprises ou administrations publiques», dans les pires conditions. Le 4/c attribue à l’Etat un pouvoir absolu sur les ouvriers et remet en question tous les droits syndicaux en Turquie. De plus, cet article oblige les salariés de travailler dans des conditions précaires (baisse des salaires, le travail supplémentaire non-rémunéré, la suppression de l’assurance médicale, pas de remboursement de la part de la sécurité sociale des frais médicaux, etc.). Avec une telle politique, les patrons auront également le pouvoir de licencier arbitrairement les salariés, sans payer une quelconque compensation salariale.
C’est la raison pour laquelle deux milles salariés de TEKEL se sont mis en grève à Ankara avec un soutien très fort des organisations (politiques, syndicales et associatives) et de la population turque. En peu de temps, le soutien aux ouvriers de TEKEL s’est répandu et dans presque toutes les villes de Turquie, il y a eu des manifestations, des occupations et d’autres formes d’actions pour soutenir les salariés de TEKEL. Leur lutte a pris une telle ampleur que l’ensemble des confédérations syndicales avait appellé à une journée de grève générale le 17 janvier 2010. Elle a rassemblé 100’000 personnes. La détermination des ouvriers de TEKEL obligea les grandes confédérations syndicales, notamment le syndicat Türk-IS, de descendre une deuxième fois dans les rues pour « exiger la démocratie, la justice sociale et le respect des droits des Travailleurs»… Ainsi, plusieurs milliers de personnes ont défilés dans les rues de toute la Turquie pour dénoncer la privatisation de TEKEL et soutenir les ouvriers qui sont en grève dans des tantes depuis plusieurs jours au sein d’Ankara.
Le Conseil d’Etat a annulé le délai de 30 jours accordés aux ouvriers de TEKEL
Après avoir vendu à British American Tobacco, le gouvernement (4 février 2010) a imposé aux ouvriers de TEKEL de faire une demande, dans un délai de 30 jours, afin de passer au statut de fonctionnaires défini par l’article 4/c. Alors que les ouvriers résistaient dans les tentes, leur syndicat Tek Gida-IS a demandé au Conseil d’Etat d’annuler la durée de 30 jours qui figure dans le décret du Conseil des ministres.
Sur cette demande, la 12ème chambre du Conseil d'Etat a examiné le dossier et a annulé l’exécution du décret du Conseil des ministres. Cette décision du Conseil d’Etat a été considérée comme une victoire par les syndicats. Dès lors, les tantes montées par les travailleurs ont été démontées dans une ambiance de fête. Un travailleur expliqua sa joie ainsi: « Nous avons lutté contre l’injustice et nous avons gagné pour le moment. Nous faisons une pause en tout restant vigilant car on sait que le gouvernement ne va pas digérer cette victoire et il va encore essayer de nous attaquer par d’autres moyens.»
Néanmoins, la décision du Conseil d’Etat semble diviser les ouvriers de TEKEL qui sont épuisés par une lutte acharnée qui a duré à peu près trois mois. Un ouvrier parlant à la presse explique que « cette décision a été prise pour nous diviser et faire en sorte que le gouvernement d’AKP gagne la bataille. Tous les partis politiques qui défendent les politiques néolibérales, les sociaux-démocrates compris, ont toujours défendu les intérêts de la classe dominante et ils ont tous appliqué les mêmes politiques en privatisant les services publics et en licenciant les salariés. Ça suffit ! Franchement, ça suffit ! Les politiques, les bureaucrates, les patrons des grands syndicats ne nous représentent pas. N’écoutons pas les grandes confédérations syndicales qui ne veulent pas faire la grève générale pour faire face au gouvernement et construire un vrai front syndical dans lequel les salariés prendraient leurs décisions eux-mêmes démocratiquement. C’est la pression venant d’en bas et le soutien massif des étudiants, des intellectuels et d’autres salariés qui les ont obligés de descendre dans la rue. Ils avaient peur d’une réaction de la part de leurs adhérents.»
Le gouvernement s’oppose à la décision du Conseil d’Etat
Le gouvernement d’AKP s’oppose à la décision du Conseil d’Etat qui a annulé le délai de trente jours donnés aux ouvriers de TEKEL pour passer au 4/c. D’après le gouvernement, cette durée de trente jours a été prise de « bonne foi», dans le cadre des mesures budgétaires, et la durée de trente jours a été considérée suffisante pour passer au 4/c. Le gouvernement a expliqué également que le décret ministériel concernant la durée de trente jours a été préparé pour les salariés qui ont perdu leur travail suite aux privatisations.
Lors d’une manifestation pour soutenir les lycéens qui ont été expulsés pour avoir soutenu les ouvriers de TEKEL, un des représentants syndical de Tek- Gida Is critique le gouvernement en affirmant: «Les ouvriers de TEKEL qui ont fait une pause suite à la décision du Conseil d’Etat sont toujours prêts à mener cette bataille jusqu’à ce que nous obtenions nos droits. Nous continuons à lutter contre les privatisations et contre les licenciements. Nous sommes solidaires avec les lycéens qui sont expulsés de leur lycée à cause du soutien qu’ils ont apporté aux ouvriers de TEKEL. Nos camarades soutiennent et luttent en même temps avec les ouvriers des différents secteurs tels que MARMARAY et TARIS qui sont en grève aussi. La lutte n’est pas finie, elle vient seulement de commencer. »
«Le retour des classes sociales»
Le terme « retour des classes sociales» est le titre d’un ouvrage collectif préparé sous la direction de Paul Bouffartigue [Ed. La Dispute, 2004] qui a pour but de montrer que les classes sociales « ne peuvent prendre fin qu’avec le dépassement du capitalisme ». Et les classes sociales « ne se construisent que dans leurs rapports» à travers une lutte de classe latente et/ou explicite.
Il est, en effet, encore très tôt pour dire qu’en Turquie il y a une classe ouvrière mobilisée qui lutte pour ses propres intérêts en tant que classe. Mais il ne serait pas exagéré de dire que la résistance des ouvriers de TEKEL a joué le rôle d’un déclencheur dans la construction d’une conscience de classe au sens social du terme. Toutefois, cette lutte a suscité – comme l’explique le sociologue Alain Bihr –, «d’une part, le sentiment d’appartenance à un même ensemble sociologique, à un même groupement social, à un même « monde» (qui n’est pas nécessaire identifié ni reconnu comme une classe sociale) à travers la reconnaissance réciproque des différents membres comme participant d’une même expérience (vivant dans des conditions identiques, similaires ou voisines) et comme représentant d’un même type psychologique; et d’autre part, la conscience d’une opposition entre « nous» et « eux»: entre ceux qui font partie de notre monde et ceux qui n’en font pas partie; mais sans conscience claire ni encore moins une connaissance précise de ce qui fonde cette opposition, des rapports sociaux qui la génèrent.»
Nous pouvons ainsi dire que la lutte des ouvriers de TEKEL (et la résistance construite autour de celle-ci) est devenue le symbole de la « lutte des classes» explicite qui était « oublié», depuis longtemps, dans une Turquie déchirée par d’autres conflits politiques, religieux et ethniques. En outre, la domination des idées néolibérales et les travaux académiques, politiques et idéologiques menés par les défenseurs de ces idées – qui prétendent dépasser les classes sociales (qui auraient été une particularité des sociétés industrielles) – ont contribué d’une manière décisive à rendre invisibles les rapports sociaux des classes. Nous pouvons donner, en guise d’exemple, le nouveau parti de « gauche» l’EDP, parti qui vient d’être créé et qui n’évoque nulle part le terme de classes ou d’autres adjectifs faisant allusion aux classes sociales dans son programme.
En tous état de cause, la lutte des ouvriers de TEKEL ainsi que d’autres luttes tel que TARIS [dans le secteur de l’huile d’olivre], MAYMARA et dans le secteurs du textiles sont très loin de composer une classe mobilisée qui aurait un objectif politique défini, bref une classe pour soi. Cependant, ces luttes ont montré les failles sociales qui existent (en terme de classes) dans toutes les communautés religieuses, ethniques et sociales qui nous semblaient jusqu’à présent comme des groupements homogènes se basant soit sur l’islam, soit sur l’ethnicité ou autre.
Un ouvrier de TEKEL qui a voté toujours soit pour les partis de droite, soit pour l’AKP critiquait ce dernier de la manière suivante: «(…) Avant je votais pour la droite. Depuis 2002, je vote pour l’AKP qui me semblait un parti politique défendant les valeurs de l’Islam et la démocratie. Alors qu’aujourd’hui je me suis rendu compte que ce parti comme d’autres partis de droites défendent les intérêts des patrons. Désormais, je ne voterai jamais ni pour un parti de droite, ni pour AKP. Un patron musulman aussi c’est un patron comme d’autres, et lui aussi exploitent ses ouvriers…».
Ainsi que nous le montrent les propos de ce travailleur, la lutte des ouvriers de TEKEL a joué un rôle considérable en termes de conscience sociale et politique. Elle a permis aux ouvriers de se confronter à leur réalité sociale. Nous pouvons donc considérer cette lutte comme révélatrice du retour de nouvelles luttes de classes et/ou comme les germes d’une nouvelle lutte de classes qui aboutira, peut-être, vers une classe sociale mobilisée pour soi.
http://www.alencontre.org/autres/TurquieTekel_03_10.html
The Fake Crisis: Social Security Scare Tactics
Get ready kids. It’s time for more scare stories about Social Security.
The corporate press is weighing in with dire warnings that this year, six years ahead of what had been predicted only a few years ago, the Social Security system would be paying out more in benefits than it takes in from the payroll tax. The reason for this earlier-than-anticipated event is the Great Recession, the paper explained.
Well yeah. If you were 62, or 65, and you had lost your job, with no likelihood of it’s coming back, wouldn’t you, once your unemployment checks ran out, opt to start your retirement earlier than planned, so you’d at least have some money coming in each month? Oh, and with 10 percent of the work force currently unemployed (actually close to 21 percent if you count the people who have given up looking for a nonexistent job, and those who have taken some low-paid part-time work out of desperation), there is a lot less money being paid into the Social Security Trust Fund. So with beneficiaries rising faster than anticipated, and the total national payroll in sharp decline, of course things have gone negative for Social Security earlier than originally anticipated.
So what to do about it?
Hank Paulson and Pete Peterson are both calling for benefit cutbacks, an older retirement age and other attacks on the system. Paulson of course is the the guy who as Treasury Secretary under President George W. Bush, helped engineer the real estate bubble that brought the economy to its knees, and who then engineered the sweet deal that helped his former company, Goldman Sachs, come out of the crisis as the nation’s biggest bank, fattened by tens of billions of taxpayer bailout dollars. Pete Peterson, the former ad exec turned self-described economic guru has been a perpetual doomsayer about Social Security, calling for its privatization.
But really, what’s the crisis?
A wave of Baby Boomers is about to start retiring next year (actually for those born first, in 1946, who decided to retire early at age 62, Baby Boomer retirement began in 2008), but that’s a demographic wave that will eventually pass. In the meantime, financing the benefits for Baby Boomer retirees simply means that current workers--the Baby Boomers’ children and grandchildren--will have to pay more in payroll taxes. Or--and this is what has people like Paulson and Peterson scared--Baby Boomers and their allies among younger workers, may decide to use their unprecedented electoral clout to take those extra tax payments not out of younger workers, but out of their employers. There is, after all, no legal, theoretical or even mystical reason why the Social Security payroll tax should be split 50/50, with half being paid by the worker, and half by the employer. It could easily be a 40/60 split, with the employer paying 50 per cent more than the worker, or even a 30/70 split. That is a political question. Likewise, there is no reason on earth why the payroll tax should be set at the same percentage rate for all income levels, as it is now, instead of progressively calculated, so that high-income workers would pay a higher percentage of income into the fund than low-income workers. And finally, there is no reason why the income subject to the payroll tax (the FICA tax on your W-2 statement) should be capped (currently at $106,800), or why investment income should be exempt.
The so-called Social Security funding “crisis,” which has Republicans and many Democrats warning of the system’s looming “insolvency” as though Social Security were just another AIG, could be solved simply by just eliminating the income cap, and taxing investment income.
Oh, but the conservatives wail, if we raise the payroll tax, America will become uncompetitive, and our economy will collapse.
How then to explain Germany, where social security as a percentage of GDP is much greater than in the US (40 per cent of Germany’s adult population receive some form of government income, whether in the form of retirement payments, unemployment compensation or disability payments--far higher than in the US)? Despite its high social welfare budget, and its high wages, Germany is the second-largest exporter in the world after China, and despite Germany’s being a huge importer of goods and services, second only to the US, overall, Germany is a net exporter.
Clearly, the problem with America’s economy is not high social security costs, and the “crisis” facing Social Security is not that it is going to “go bankrupt.” It is simply that the corporate interests in America, and the wealthy, don’t want to have to pay for the system. They want the lion’s share of the funding to be paid by ordinary workers and the poor.
The political game being played by corporate interests, Republicans, conservative Democrats, and by the corporate media, is to pretend that Social Security is just another pension system--underfunded, overburdened, and in need of downsizing. They insist the only solution is cutting benefits, raising the retirement age, and privatizing--taking away the guarantee of a monthly benefit check, and replacing it with the “miracle” of the financial markets.
American workers need to reject this campaign of misrepresentation. They need to realize that Social Security is a government income-support program, and that its benefits are not just for the elderly, but are also for the current workers, who are relieved of having to personally care for their parents and grandparents. They need to realize that Social Security is a government program, and that it will be there for them when they want to retire, just as it is available now for today’s retirees. And they need to realize that there are many ways to finance those current and future benefits besides just raising their own and their employers’ payroll tax payments from the current 7.65 per cent each and/or raising the retirement age beyond the current 66/67 level. We need to demand that all Americans pay the payroll tax on all income, with no caps and no exemption for investment income.
At that point, the fake “crisis” will be over, and we can focus on the real crises facing us: the endless wars that our government keeps dragging us into (one advantage Germany has is that it spends only 1 per cent of GDP on its military, compared to 5 per cent for the US), and health care (yeah, they sure didn’t solve that one with the so-called Health Care Reform Act just passed, which will still leave us spending 20 per cent of GDP on health care by 2016, up from 17.5 percent this year!).
http://www.counterpunch.org/lindorff03262010.html
Luces y sombras de la reforma sanitaria de Obama
Estados Unidos es el país del mundo que se gasta más en sanidad, nada menos que el 16% de su PIB, en atención sanitaria. Ningún otro país se gasta tanto en sanidad como EEUU. En comparación, Francia se gasta un 11%, Reino Unido un 8,4% y España un 8,5% (este porcentaje incluye gasto público y gasto privado). Y, a pesar de este enorme gasto, 47 millones de habitantes no tienen ninguna cobertura sanitaria (esta cifra es probable que sea, incluso, mayor al no incluir el gran número de personas en aquel país que no están censadas), provocando la muerte de 45.000 personas al año como consecuencia de no recibir atención sanitaria, resultado de no tener aseguramiento sanitario y no poder pagar la atención médica que necesitan. En realidad, esta cifra (estimada por el conservador Institute of Medicine) subestima la mortalidad prevenible que ocurre por no tener cobertura sanitaria. Un número más realista es el calculado por el profesor David Himmelstein, de la Universidad de Harvard, que ha calculado que el número de muertos debido a la falta de aseguramiento sanitario asciende a más de 100.000 al año.
Además de la falta de cobertura que afecta al 16% de la población censada, existen 62 millones de personas que tienen insuficiente cobertura sanitaria; es decir, su póliza sanitaria cubre un numero muy reducido de servicios médicos, con lo cual, en caso de enfermedad, pueden llegar a pagar hasta un 10% o más de sus ingresos anuales, en facturas médicas a las compañías de seguros, a los hospitales o a los médicos que les atienden. En realidad, el 60% de las bancarrotas individuales que se dan en EEUU se deben a personas que se han arruinado como consecuencia de no poder pagar sus facturas médicas. La carestía en la cobertura sanitaria está tan generalizada, que el 42% de las personas que se están muriendo como consecuencia de tener una enfermedad terminal, indican estar preocupadas por cómo ellas o sus familias pagarán sus facturas médicas. Ningún otro país alcanza tal nivel de crueldad. Y utilizo este término con todo rigor. Insto al lector a que se imagine una situación semejante en su propia familia y que piense en la angustia de, incluso en los momentos en que la persona se está muriendo, tener que preocuparse por cómo pagar los servicios sanitarios que recibe. Esto es lo que ocurre en EEUU. Es el capitalismo duro, sin guantes.
Las causas de estos enormes problemas
¿A qué se debe esta situación? Pues precisamente a que aquel país tiene el sistema sanitario que las derechas en España están pidiendo: es decir, que el sistema sanitario se privatice, y que los ciudadanos y residentes, en lugar de pagar su atención primordialmente a través de impuestos, lo hagan a través de pólizas a las compañías de seguros sanitarios. El problema con el aseguramiento privado es que las compañías de seguros son empresas con afán de lucro, que tienen como objetivo optimizar sus beneficios. Este es el objetivo principal de cualquier empresa con afán de lucro. Para tales compañías, atender a las necesidades de la población no es su objetivo más importante. Es un objetivo secundario; esta función es sólo relevante en la medida en que les sirva para mejorar sus beneficios. Su objetivo es, pues, la comercialización de la medicina. Y sus beneficios se consiguen a base, por un lado, de que las personas que se aseguren en tales compañías de seguros privados paguen lo máximo posible en pólizas y sistemas de copago y, por el otro, que tales compañías provean los servicios (contratando a los proveedores de servicios, tales como médicos y hospitales) al mínimo número de personas, lo cual consiguen a base de seleccionar a la población excluyendo a aquellas personas, como ancianos y enfermos crónicos, que consumen más servicios y recursos. Incluso, en muchas ocasiones, cuando el paciente desarrolla una enfermedad crónica, las compañías de seguros les expulsan de su aseguramiento. De ahí derivan sus beneficios.
Propuestas de reforma: las alternativas
Un sistema gestionado mayoritariamente por tales compañías de seguros, como el de EEUU, es enormemente ineficiente. Sus gastos administrativos son enormes: 31% de todo el gasto sanitario en EEUU es por costes administrativos (400.000 millones de dólares al año), que incluyen las elevadísimas remuneraciones y salarios a los directivos de tales compañías, además de gastos de supervisión, inspección, marketing y otros. Pero además de insuficiente, este sistema gestionado por las compañías de seguros es muy impopular. Estados Unidos es el país de la OCDE que tiene un porcentaje mayor de la población que está insatisfecha con el sistema de financiación del sistema sanitario. Y el 62% desearían que hubiera un sistema nacional sanitario financiado públicamente, que cubriera a toda la población. Esta propuesta, que significaría la extensión del Medicare (el programa de financiación federal que cubre a los ancianos, que es sumamente popular) a toda la población, se llama single payer (el pagador único) o Medicare for all. En este sistema, el gobierno federal pagaría la mayoría de las facturas y negociaría directamente con los proveedores (médicos y hospitales) el precio de los servicios. Tal propuesta es la más popular (dos terceras partes de la población la apoyan), observación que requiere ser subrayada, pues Antonio Caño, corresponsal de El País en EEUU (que frecuentemente idealiza el sistema político estadounidense) atribuye la ausencia de un programa sanitario universal en EEUU a que la ciudadanía no lo desea, asumiendo erróneamente que el Congreso de EEUU representa el sentir de la población estadounidense (el 68% de la población no cree que el Congreso representa sus intereses). La evidencia de que la población desea un cambio y que la financiación del sistema sea responsabilidad del Estado, es abrumadora (Ver articulo “La cobertura errónea de EEUU en los mayores medios de información españoles”. El Plural. 04.01.10). El mismo Presidente Obama cuando fue Senador en Illinois apoyó tal alternativa, abandonándola después.
Esta propuesta (que era la propuesta de los sindicatos y de la izquierda del Partido Demócrata), de aprobarse, hubiera significado que con un gasto mucho menor que el actual se podría haber proveído a toda la población de cobertura sanitaria. Así ocurrió en Canadá, país que tenía un sistema de financiación de su sanidad idéntico al estadounidense hasta que decidió eliminar las compañías de seguros y dejar que fuera el estado federal, junto con los gobiernos provinciales (homologables a las CCAA en España), el que contratara tales servicios. A partir de entonces, el gasto sanitario creció más lentamente en Canadá que en EEUU, a la vez que la cobertura sanitaria aumentaba en Canadá, siendo hoy mucho más completa que la de EEUU.
A pesar de la popularidad del single payer (o Medicare for all) y de su lógica, no ha sido posible ni siquiera que se considerase tal opción en los debates del Congreso y ello como consecuencia del enorme poder que las compañías de seguros (que quedarían excluidas en este sistema single payer) tienen sobre el Congreso de EEUU. La privatización del proceso electoral en EEUU ha significado que las compañías de seguro den millones y millones de dólares a políticos del Congreso (incluyendo a los candidatos Barack Obama, Hillary Clinton i John McCain) para que se opongan a que tal opción se considere. Y no se consideró. Lo máximo que llegó a considerarse fue que hubiera un aseguramiento público (la opción pública) que compitiera con el aseguramiento privado, lo cual también contó con la enorme hostilidad de las compañías de seguros que terminaron por eliminarla, y ello a pesar de que era otra alternativa también enormemente popular.
La reforma Obama
Lo que sí se consiguió fue que se limitaran algunos de los abusos más extremos de las compañías de seguros, prohibiéndoles que excluyeran a personas con enfermedades crónicas, forzándolas a que aceptaran a todo tipo de personas y patologías, a lo cual las compañías se opusieron, pero la presión popular sobre el Congreso forzó a que éste aprobara tales limitaciones. Por otra parte, la reforma también significó una extensión notable del aseguramiento privado, pues cubrirá a treinta millones más de asegurados, que hoy no tienen ninguna cobertura, pagando pólizas que estarán subvencionadas, con ventajes fiscales (como también proponen las derechas –tanto centrales, como periféricas- en España), con lo cual sus beneficios aumentarán considerablemente. De ahí que el precio de las acciones de las mayores compañías de seguros sanitarios, como AETNA, subieran de precio –de 20 a 35 dólares- al día siguiente de que el Presidente Obama firmara la Ley de Reforma Sanitaria.
La ley obliga a toda la población a que se asegure, de la misma manera que cualquier persona que tenga un coche tiene que asegurarlo. No es cierto, por lo tanto, que la ley universalice la atención sanitaria en EEUU (tal como, erróneamente, El País presentó con el titular, en primera página, l “La Ley ofrece cobertura universal por primera vez en EEUU”. 23.03.10). Universalizar quiere decir que el gobierno garantiza el derecho de que todo ciudadano tenga acceso a los servicios sanitarios. Con esta ley el Estado no garantiza, lo que hace es obligar a que todos los ciudadanos compren una póliza de seguros. No es, por lo tanto, comparable (como, también erróneamente, se ha dicho) a la Seguridad Social o al Medicare, donde el gobierno federal asegura y financia las pensiones públicas (en el primer caso) y la atención sanitaria (en el segundo caso) a los ancianos. Es más, excluye a 23 millones de habitantes, personas que debido a su situación legal (inmigrantes sin papeles) o nivel de pobreza no pueden acceder a tales pólizas. Ello significará (utilizando la metodología del Institute of Medicine) que continuará habiendo veintitrés mil muertos por falta de atención sanitaria en EEUU). Tampoco resuelve el problema de la limitada cobertura, de manera que cabe la posibilidad de que los individuos continúen pagando hasta un 10% de sus ingresos para cubrir la atención sanitaria que no entra en el aseguramiento obligatorio, pudiéndose arruinar en este proceso.
No es, por lo tanto, universalización de la sanidad, sino una expansión importante del sistema de aseguramiento privado, con subsidios federales que facilitarán la compra de las pólizas de seguro, en un sistema fiscal regulado, en el que habrán cuatro tipos de aseguramientos con precios de pólizas distintos según su nivel de cobertura. Y también existirán limitaciones en cuanto al enorme diferencial de precios (como que las pólizas de los ancianos no podrán ser más de tres veces superiores que las de los jóvenes). Toda esta regulación supondrá un enorme crecimiento de los costes administrativos y un elevado coste para las arcas del estado federal, hecho que ha utilizado el Partido Republicano para oponerse a la reforma, argumento que tiene escasa credibilidad proviniendo de ellos, puesto que la alternativa más eficaz en reducción de costes hubiera sido la generalización de Medicare a toda la población, que es precisamente el enemigo número uno de los Republicanos (los costes administrativos de Medicare son el 6%, comparado con el 31% de las compañías de seguros sanitarios privados).
Otro elemento importante de la Ley es la expansión de la cobertura, permitiendo que los jóvenes estén cubiertos con el aseguramiento de los padres hasta que tengan 26 años (hasta ahora sólo 22).
La financiación se hará primordialmente a base de:
- Un crecimiento de los impuestos sobre las pólizas de seguros, que sean superiores a 10.200 dólares por individuo (32.000 millones de dólares).
- Un aumento de los impuestos sobre la industria farmacéutica (16.000 millones de dólares). Esta cantidad no equivale ni al 2% de los beneficios de tal industria.
- Un aumento de los impuestos sobre las compañías de seguros (47.000 millones de dólares).
- Un aumento de los impuestos sobre las industrias de equipamientos (un impuesto semejante al IVA, incrementándose un 2.9%).
- Una reducción muy notable de la contratación de Medicare con compañías de seguros sanitarios (que aprobó el Presidente Bush).
- Un aumento de los impuestos sobre las rentas superiores.
Una última observación. La victoria de Obama ha sido una noticia positiva para el Partido Demócrata pues, en caso contrario, se hubiera debilitado enormemente. Pero, el deseo del Presidente Obama de pactar con los republicanos, tal como indiqué en otro artículo “Los problemas con el pactismo: El caso de Obama” (Revista Sistema, 15/01/10), llevó a toda una serie de concesiones que debilitaron las propuestas iniciales y que crearon una protesta (liderada por la dirigente del Partido Demócrata en la Cámara Baja del Congreso, Nancy Pelosi) por parte de la izquierda del Partido Demócrata, que se enfrentó frontalmente a Obama, exigiéndole que se movilizara para aprobar la Ley sin apoyo Republicano (lo cual era fácil de ver que nunca se hubiera dado). Las grandes ausencias de la Ley que la mayoría de la población desea –como la opción pública- (y que incluso la mayoría del Partido Demócrata aprobó en su primera propuesta) fue una concesión a las compañías de seguro que no era necesaria y debilitó la Ley. El pactismo de Obama debilitó las reformas, bajo un argumento de “realismo”, detrás del cual está el conservadurismo de algunos de sus asesores principales. De ahí que siendo un paso positivo, la reforma sea todavía muy limitada. Los mejores planes de aseguramiento propuestos están a años luz de los derechos que cualquier ciudadano o residente tiene en España. De ahí que sería un error que en España se vieran estas reformas como relevantes para nuestro país. No lo son, pues su aplicación significaría un enorme retroceso para la población española.
Ahora bien, para EEUU, significa una expansión de un sistema que es claramente deficiente y poco equitativo. Así y todo, el punto de partida es tan deficitario que puede percibirse como un paso positivo. Y así lo percibe la población estadounidense. Según la encuesta más reciente (U.S. Today, 23/03/10) el 46% de la población considera la Ley un paso adelante, aunque aclaran seguidamente que deben hacerse reformas más profundas. El 40% se oponen (y dentro de este 40%, el 20% se oponen por creer que es insuficiente).
El proceso de reforma ha empezado. Y como se desarrolle dependerá de la correlación de fuerzas en aquel país donde las derechas están supermovilizadas y hasta ahora las izquierdas estaban decepcionadas. Veremos cual es el próximo paso.
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=103022
Chiffres-clés sur l’égalité entre les hommes et les femmes 2009
Les femmes travaillent de plus en plus, même avec des jeunes enfants, mais l’égalité professionnelle reste encore un objectif à atteindre. Elles sont aussi plus concernées par la pauvreté, en particulier les mères de famille monoparentale ou les femmes âgées. Le document du Service des droits des femmes et de l’égalité entre les femmes et les hommes (SDFEFH) apporte un éclairage précis et détaillé sur la situation des femmes dans la société française. On y trouvera les chiffres-clés sur l’accès des femmes aux responsabilités, la parité professionnelle, l’accès aux droits et le respect de la dignité de la personne, et le partage des temps de vie entre hommes et femmes. Une section finale permet aussi de situer la place des femmes et des hommes en France avec nos voisins européens. Un panorama utile des évolutions individuelles et sociales des femmes en France.
ML
http://www.inegalites.fr/spip.php?page=la_breve&id_breve=676
Le «No Sarkozy Day» se teste samedi
Ils sont 385.000 sur Facebook, combien seront-ils dans la rue ce samedi pour le «No Sarkozy Day»? Cette journée en forme de coup de gueule général contre le chef de l'Etat et de sa politique, directement inspirée du No Berlusconi Day italien, a été lancée par un collectif (voir le site) qui a cherché à fédérer sur le Net ces deniers mois, investissant tout l'arsenal de la mobilisation 2.0: Facebook, donc, mais aussi des blogs, Dailymotion qui héberge leurs clips, Myspace, Twitter...
Ajoutez une flashmob (à Bastille à Paris) et une petite incursion médiatisée lors de la visite de Sarkozy au salon de l'agriculture, pour faire monter la sauce.
Et enfin, les murs, via de plus classiques opérations de tractage et d'affichage à tout va, avec le soutien tant politique que logistique de Siné Hebdo.
Le collectif, qui se définit comme un groupe de «simples citoyens, vigilants et inquiets» de différents horizons et se défend de toute récupération politique, dénonce pêle-mêle «l’échec économique, la casse sociale, la rupture du pacte républicain, les pratiques autocratiques du pouvoir ou les ingérences judiciaires...».
Les manifestations prévues le 27 mars se veulent «festives». A Paris, le cortège partira à 14 heures place de la République, pour se prolonger place d'Italie par des concerts et une «assemblée populaire». A Marseille, départ à 14 heures devant la préfecture, à Toulouse, à 10 heures devant le Capitole. Code couleur: le violet. Slogan (déclinable) : «Le meilleur opposant à Sarkozy, c'est le peuple.»
La mobilisation s'étend à d'autres villes en France, pour les lieux de rendez-vous, cliquez ici
http://www.liberation.fr/societe/0101626680-le-no-sarkozy-day-se-teste-samedi
Les handicapés dans la rue samedi pour une allocation au niveau du Smic
Le mouvement Ni pauvres ni soumis (NPNS), qui rassemble une centaine d'associations de personnes handicapées ou malades, souvent touchées par la pauvreté, appelle à manifester samedi en France pour réclamer un «revenu d'existence» au niveau du Smic.
Les manifestants sont appelés à venir «piétiner» sur le Parvis des Droits de l'Homme au Trocadéro, pour symboliser «l'immobilisme» du gouvernement sur la question des ressources.
Dans une vingtaine de villes, rassemblements, manifestations ou votations citoyennes sont également organisés.
Bien que le président de la République Nicolas Sarkozy ait promis durant la campagne présidentielle de revaloriser de 25% d'ici 2012 l'Allocation adulte handicapés (AAH), touchée par environ 850.000 personnes en France, elle reste en-dessous du seuil de pauvreté, déplore le collectif.
L'AAH est aussi en train d'être réformée pour favoriser l'accès à l'emploi des handicapés.
Cette allocation sera portée 696,63 euros par mois au 1er avril, puis 711,95 euros au 1er septembre, selon un décret publié mercredi, alors que le seuil de pauvreté est d'environ 900 euros par mois (Insee).
«Ce n'est pas suffisant, nous demandons la mise en place d'un véritable revenu d'existence pour les personnes qui ne peuvent pas ou plus travailler», explique le président de l'Association des paralysés de France (APF), Jean-Marie Barbier.
En mars 2008, NPNS avait organisé une grande manifestation à Paris, qui avait rassemblé 35.000 personnes selon les organisations, 16.500 selon la police, pour réclamer, déjà, un revenu au niveau du Smic.
Pour Jean-Marie Barbier, depuis cette date, «les choses n'ont pas bougé» pour les handicapés.
Dénonçant «l'extrême pauvreté» des personnes handicapées ou victimes de maladies invalidantes, NPNS demande un revenu qui soit «au moins égal» au Smic et qui ne dépende pas des ressources du conjoint et quel que soit le lieu de vie.
Nécessaire aussi selon le mouvement, l'augmentation du seuil d'accès à la Couverture médicale universelle (CMU) complémentaire (fixé à environ 600 euros pour une personne seule) pour que ceux qui bénéficient de l'AAH puissent en profiter.
Enfin, NPNS exige le retrait des franchises médicales, de l'augmentation du forfait hospitalier et de l'imposition fiscale des indemnités journalières de maladie, dont «les personnes handicapées sont les premières victimes», selon Jean-Marie Barbier.
Actuellement avec 682 euros d'AAH, «le 15 du mois, il ne me reste plus rien», témoigne Frédéric, 49 ans, séropositif, cité par NPNS: «Une fois que j'ai payé mon loyer parisien, les factures EDF, le téléphone et ma mutuelle (70 euros par mois), cela devient très compliqué pour vivre!»
http://www.liberation.fr/societe/0101626909-les-handicapes-dans-la-rue-samedi-pour-une-allocation-au-niveau-du-smic
«Si rien n’est fait, c’est la fin de la médecine de ville»
Ce week-end se tient à Lille le congrès de MG-France, le plus important syndicat de médecins généralistes. Le mois dernier, MG-France avait lancé une journée de grève, «pour sonner l’alarme devant la disparition annoncée de la médecine générale». Une nouvelle journée d’action est prévue le 8 avril.
Le Dr Claude Leicher, médecin généraliste près de Valence, dans la Drôme, a été élu il y a à peine deux mois à la tête de MG-France. Il décrit les blocages actuels.
Le président de la République vient de dire qu’il allait s’occuper de la médecine libérale.
Ce sont des actes que l’on veut… Mais y a-t-il à ce point urgence? On dit que c’est la guerre ouverte entre les médecins généralistes et la ministre de la Santé… Nous sommes républicains, ce n’est pas la guerre. D’autant qu’avec le temps on a le sentiment que la ministre prend conscience que notre système de santé ne peut survivre que si le médecin généraliste en est le socle. Pour autant, il ne se passe rien. Ou alors des déclarations, rarement suivies d’effets.
Il y a eu quand même des textes législatifs…
Oui, la loi «Hôpital patients santé territoire» (HPST). On nous avait affirmé que la médecine générale serait considérée comme une spécialité à part entière, avec des nominations de professeurs dans les facultés de médecine. Il y en a, mais au compte goutte. On nous avait promis que la consultation du médecin généraliste serait considérée comme une consultation de spécialiste. On l’attend toujours. Les discussions avec l’Assurance maladie sont en panne. Bref, c’est toujours la même distance entre les mots et la réalité. Or, la situation est dramatique. Sur 100 médecins formés, moins de 10% vont s’installer en libéral. Si rien n’est fait, c’est la fin de la médecine de ville.
La loi HPST prévoyait également des mesures incitatives pour que des jeunes médecins s’installent dans des lieux où le désert médical prévaut.
Oui, cela a été voté. Mais on attend toujours ces mesures. Tout est ainsi. Autre exemple: il avait été prévu un forfait annuel par patient pour les médecins traitants. Finalement, ce forfait n’existe que pour les patients en ALD, affection de longue durée, soit 5%. Cela suffit les discours, on veut des actes. On veut que les pouvoirs publics s’engagent sur le modèle économique où ils veulent que l’on travaille.Nous, médecins généralistes, avons vu nos revenus diminué de 25% en 30 ans. On nous a demandé de diminuer le nombre de visites médicales à domicile: elles ont baissé de moitié. Rien en contre partie. Ou alors de mots : on nous répète que l’on est le socle du système de santé, mais on nous laisse dépérir. C’est pour cela qu’à nouveau, le 8 avril, nous fermerons de nouveau nos cabinets.
Mais il n’y a pas d’argent…
Si vous mettez le prix de la consultation à 23 euros, comme pour un médecin spécialiste, cela coûtera à la collectivité 250 millions d’euros. On nous dit que c’est trop, mais en même temps l’inflation des actes techniques coûte beaucoup plus cher à la collectivité. Et regardez tout l’argent, perdue dans la gestion de la grippe A…
Est ce que l’épisode de la grippe où les pouvoirs publics n’ont pas intégré la médecine de ville dans le dispositif de vaccination a laissé des traces?
Oui, des traces terribles. Il y a une fracture profonde, et peut-être définitive. Tout a été fait à l’envers pour arriver à cette situation ubuesque. Au même moment , le parlement vote la loi HPST où le médecin généraliste est proclamé au centre du système, et parallèlement on l’exclut du dispositif. Cette crise a été très grave. Et on va mettre, je le crains des années, à combler cette fracture.
Mais que pouvez vous faire?
On va forcer la porte. Il n’y a que le rapport de forces qui peut contraindre les pouvoirs publics à tenir leur parole. Nous n’avons rien contre la ministre, mais la médecine générale ne peut plus se contenter de belles paroles, voire de promesses qui restent jamais appliqués.
http://www.liberation.fr/societe/0101626906-si-rien-n-est-fait-c-est-la-fin-de-la-medecine-de-ville