"É uma questão de princípio: quando se faz um acordo é para cumprir e este foi feito de boa fé", disse à agência Lusa Vitor Dias, presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul.
O sindicato fez um acordo há cerca de um ano com as associações patronais do setor que previa a aplicação em 2009 de um aumento salarial de 1,25 por cento, que só seria pago no inicio de 2010, para dar margem às empresas para recuperar da crise, explicou o dirigente sindical.
"Mas agora as empresas não querem aplicar o aumento acordado, nem pagar os retroativos, por isso só nos resta recorrer à greve", disse Vitor Dias.
Entretanto, a Comunidade Portuária de Lisboa (CPL) emitiu um comunicado a condenar a paralisação dos estivadores, que considera injustificada.
A CPL acusa o sindicato dos estivadores de ser "indiferente ao agravamento da situação económica" que o setor enfrenta.
No comunicado, a CPL diz que a concretização da greve poderá pôr em causa a sobrevivência de muitas empresas e responsabiliza o sindicato pelos prejuízos que a mesma causará na economia nacional.
http://www.destak.pt/artigo/58525
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