À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.

01/07/2011

Preços do gás natural aumentam hoje 3,9%


O preço da factura do gás natural aumenta a partir de hoje 3,9 por cento para os consumidores domésticos, no seguimento de um aumento tarifário anual proposto pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O aumento, justificado pela ERSE com "os custos de aprovisionamento de energia e os custos da utilização das infraestruturas reguladas", diz respeito ao período entre 1 de Julho deste ano e 30 de Junho de 2012. "Os custos de aprovisionamento de gás natural reflectem, entre outros factores, a evolução do preço do petróleo, com um diferimento temporal de alguns meses", sublinhou a entidade reguladora quando a 15 de Junho anunciou a nova tarifa.A ERSE estima que a variação global de 3,9 por cento representa um acréscimo de 45 cêntimos para uma factura média de 11,85 euros por mês, o que corresponde a um casal sem filhos com um consumo de 150 metros cúbicos de gás por ano.
O gás natural em Portugal depende de quatro contratos de longa duração (alguns deles superiores a 10 anos) com a Argélia e a Nigéria, indexados ao preço do petróleo, que está em alta nos últimos 12 meses. Este aumento decidido pela ERSE apenas diz respeito aos clientes com consumos abaixo de 10 mil metros cúbicos de gás por ano, o que inclui mais de 1 milhão de clientes, ou seja domésticos e micro e pequenas empresas. As tarifas dos grandes consumidores e consumidores industriais têm uma variação trimestral. A este aumento poderá até final do ano seguir-se um outro, este decidido não pelo regulador ERSE mas sim pelo Governo: o aumento do IVA na energia.
Portugal é dos países da Europa com taxas de IVA mais baixas na electricidade e no gás (6 por cento), e no memorando de entendimento entre o Governo e a 'troika' (onde se incluem as medidas a tomar para desbloquear a ajuda externa), estava incluído um aumento do IVA na factura do gás e da electricidade, restando agora saber se para uma taxa de intermédia (actualmente nos 13 por cento) ou para a taxa máxima (actualmente nos 23 por cento). Seja qual for a decisão, Portugal vai deixar de ser um dos poucos países europeus com IVA na energia (electricidade e gás) abaixo dos 10 por cento.
Numa factura média mensal de gás natural de uma família (casal com filhos) de 23,75 euros (com IVA a 6 por cento), o aumento da carga fiscal atiraria o preço para 25,32 euros (com IVA a 13 por cento) e para 27,56 euros (com IVA à actual taxa máxima de 23 por cento). Na electricidade, uma factura típica de cerca de 68,9 euros (65 euros mais 3,9 euros de IVA aos actuais 6 por cento) passará para 73,95 com o IVA a 13 por cento e para 79,95 com o IVA a 23 por cento.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1894498

Carvalho da Silva diz que Programa causa empobrecimento individual e colectivo

O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou hoje que o programa do Governo vai resultar no empobrecimento individual e colectivo devido aos cortes nas remunerações e nos direitos sociais e às privatizações.

"O programa do Governo vai causar o empobrecimento individual, devido aos cortes salariais, do emprego, dos subsídios e dos direitos sociais, e ao mesmo tempo o empobrecimento colectivo devido ao ataque a tudo o que é público, com uma espécie de privatizações em tempo de saldo", disse o sindicalista aos jornalistas no final de um encontro sindical.
O líder da Intersindical salientou que o dinheiro do empréstimo negociado com a 'troika'internacional vai servir para tapar buracos "causados por autênticos roubos".
Em nome de que "é preciso pagar esse dinheiro desencadeia-se o ataque aos Estado Social e até à democracia. É neste contexto que surge o anúncio do corte de 50 por cento do 13.º mês", afirmou.
Carvalho da Silva considerou que não foram os trabalhadores que causaram o buraco orçamental, foram os que se apropriaram da riqueza e defendeu que o país deve fazer auditorias da divida para se ver quem causou o seu agravamento.
No encerramento do Encontro sobre Organização Sindical o sindicalista prometeu que a CGTP vai promover a mobilização contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
"Quando dizem que esta é a solução estão a mentir-nos. O que está apontado no programa do Governo causa mais recessão económica e desemprego", afirmou perante várias centenas de sindicalistas da CGTP.
Na abertura do debate do Programa do Governo, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que o executivo vai adoptar, apenas este ano, um imposto extraordinário em sede de IRS equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal, no excedente do salário mínimo nacional. Segundo o primeiro-ministro, para além dos rendimentos do trabalho, serão atingidos todos os rendimentos das pessoas singulares, nomeadamente os de capital.
A medida será detalhada nas próximas duas semanas e permitirá ao Estado arrecadar uma receita adicional de 800 milhões de euros.

http://www.destak.pt/artigo/99744-carvalho-da-silva-diz-que-programa-causa-empobrecimento-individual-e-colectivo

Carrega

João Paulo Guerra  

A Comissão Europeia presidida pelo dr. Barroso procura mais “recursos próprios”.
E vai daí, entre diversas outras opções, todas elas a sobrecarregar os cidadãos que nos seus países já sustentam aparelhos estatais caríssimos, suportando cargas fiscais asfixiantes, a Comissão Barroso admite lançar um imposto "genuinamente europeu" que financie a ciclópica engrenagem da burocracia de Bruxelas e arredores. Nada que surpreenda grandemente os portugueses. O dr. Barroso, no breve lapso de tempo que esteve à frente dos destinos de Portugal, antes de fugir às suas responsabilidades, pouco mais fez que carregar nos impostos.
Mas agora, na Europa, as exigências de financiamento são outras. Em primeiro lugar, sai caríssimo à Europa asfixiar estados-membros como a Grécia ou Portugal. Em último lugar, mas nada negligenciável, também sai muito caro à Europa sustentar a sua própria Comissão.
Por exemplo: soube-se recentemente que entre 2006 e 2010, os membros da Comissão Europeia gastaram 7,5 milhões de euros só em viagens de aviões a jacto fretados. Também estão caríssimas as estadias em luxuosos ‘resorts' em locais exóticos como a Papua Nova-Guiné, o Gana ou o Vietname, destinos que não se compadecem com os apertos europeus. E as prendas de joalharia da Tiffany's custam os olhos da cara. Como se tudo isto não bastasse, as exigências europeias não cessam de fazer aumentar a composição das comitivas de dirigentes, burocratas e respectivas famílias que se deslocam ao serviço da grandeza da Europa. Uma comitiva de 44 pessoas é agora banal. Isto, para não falar no aumento de preços das limusinas e das estadias do próprio presidente da Comissão. Perante tudo isto, que mais pode fazer a Europa que não seja carregar sobre os europeus?

http://economico.sapo.pt/noticias/carrega_121827.html

Taxa de desemprego entre jovens aumenta para 28,1%

Pedro Latoeiro   

Dados de Bruxelas mostram que Portugal continuou em Maio entre os "campeões" do desemprego na Europa.
A taxa de desemprego em Portugal entre os jovens (menores de 25 anos) agravou-se em Maio para 28,1%, face aos 27,9% registados em Abril. Na UE a 27 só Espanha (44,4%), Eslováquia (33,7%) e Itália (28,9%) apresentam níveis de desemprego entre os jovens superiores a Portugal, segundo um relatório do Eurostat. A taxa média na UE manteve-se em 20,4%.
Entre os países com dados disponíveis para Maio, apenas três apresentam taxas de desemprego nos jovens inferiores a 10%: Alemanha, Holanda e Áustria. Todos os outros convivem com taxas de dois dígitos.
O mesmo relatório mostra que a taxa de desemprego global da zona euro se manteve em 9,9% em Maio. A taxa portuguesa também não mexe. Continua em 12,4%.
 http://economico.sapo.pt/noticias/taxa-de-desemprego-entre-jovens-aumenta-para-281_121865.html

30/06/2011

Economia - Trabalhadores concentrados à porta da Arch - RTP Noticias, Vídeo

Abandono escolar: valores negativos, apesar da recuperação

Portugal regista níveis de abandono precoce de educação e formação muito acima dos valores registados nos países da   UE-27 e da UE-15. Esta tendência é mais aguda junto da população masculina e nas regiões autónomas.  

A proporção da população portuguesa com idade entre os 18-24 anos cujo nível de ensino atingido era, no máximo, o 3º ciclo do ensino básico e que não se encontrava a estudar, situava-se em 2010 nos 28,7%: 32,7% no caso dos homens, 24,6% entre as mulheres – uma diferença de cerca de oito pontos percentuais, portanto. Em Portugal Continental, a região do Norte (NUTS II) é a que registava para este indicador piores resultados:  30,9%. Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira o valor é ainda mais negativo: 45,2% e 37,3%, respectivamente. A Região Autónoma dos Açores é a que apresenta uma maior diferença entre a taxa de abandono precoce de educação e formação masculina e feminina: a primeira é superior à segunda em 21,3 pontos percentuais.

Atentando no Gráfico 1, verifica-se que no conjunto de países da UE-27 apenas Malta apresentava, em 2010, níveis de abandono precoce de educação e formação superiores a Portugal (36,9% contra 28,7%). Espanha apresenta um resultado muito próximo do português: 28,4%. O quarto país com um resultado mais elevado é a Itália, embora bastante distante do verificado em Malta, Portugal e Espanha. O valor médio para os países da UE-27 situou-se nos 14,1%.

Em praticamente todos os países da UE-27 a taxa de abandono precoce de educação e formação masculina é superior à feminina. A Bulgária e a Eslováquia são as excepções à regra. Espanha, por seu lado, é o país no qual esta diferença é mais dilatada: 10,4 pontos percentuais.


A taxa de abandono precoce de educação e formação em Portugal diminuiu 16,2 pontos percentuais entre 1999 e 2010. Apesar dessa diminuição, o valor deste indicador em Portugal continua a assumir uma expressão bastante elevada comparativamente aos níveis verificados na UE-27 e UE-15: em 2010, a taxa de abandono precoce de educação e formação em Portugal era, respectivamente 14,6 e 13,2 pontos percentuais superior à registada em termos médios nesse conjunto de países. Em 2000, essa diferença era de, respectivamente, 26,0 e 24,3 pontos percentuais. O Gráfico 2 demonstra também que a diminuição anual do valor deste indicador em Portugal acentuou-se desde 2006.

Dividocracia (Debtocracy)


Dividocracia (Debtocracy) - Parte 1 - Legendas... por Josespa

Dividocracia (Debtocracy) - Parte 2 - Legendas... por Josespa

Debtocracy

Imposto sobre 13º mês preocupa portugueses


O Governo vai lançar um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, o que na prática equivale a um corte do 13º mês. O subsídio é essencial para muitas famílias equilibrarem o orçamento. Também os comerciantes estão preocupados com a inevitável queda no consumo. 

http://sicnoticias.sapo.pt/

Programa do Governo é como vinho velho azedo em casco novo, diz Jerónimo de Sousa

O secretário-geral do PCP considerou hoje que o Programa do Governo é como vinho azedo em casco novo, contestando o corte no subsídio de Natal e ausência de medidas para os Estaleiros de Viana do Castelo.
Jerónimo de Sousa falava no primeiro dia de debate do Programa do XIX  Governo Constitucional, numa intervenção em que voltou a defender a renegociação  da dívida externa como alternativa ao empréstimo contraído no âmbito do  acordo como a troika internacional. 
"Se o Governo é novo, se a legislatura é outra, a verdade é que a política  que se apresenta é como vinho velho azedo em casco novo. É a velha política  de direita com 35 anos quem em sucessivos governos se posicionou ao serviço  dos grandes grupos económicos", sustentou o líder dos comunistas. 
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa frisou que a medida anunciada  pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de criar um imposto extraordinário  sobre o subsídio de Natal "não estava em sítio nenhum" do Programa do Governo.
"Este programa não é legítimo, não está nem sairá em qualquer circunstância  legitimado deste debate", disse, antes de criticar o atual executivo PSD/CDS  de ainda não terem tomado qualquer medida face à situação dos Estaleiros  Navais de Viana do Castelo -- empresa que considerou "estratégica nos planos  regional e nacional". 
Em termos de propostas políticas, o secretário-geral do PCP advogou  "a manutenção e recuperação de alavancas fundamentais da economia e do serviço  às populações e a rejeição de uma política de privatizações que entrega  a riqueza nacional e controlo da economia a grupos económicos nacionais  e cada vez mais estrangeiros". 
Além das privatizações, o secretário-geral do PCP fez duras críticas  à perspetiva de política social do atual executivo. 
"Querem transformar direitos próprios de cada português - à saúde,  à educação, ao apoio social -- por uma política de caridade pública e privada  de estigmatização da pobreza e dos mais desfavorecidos e uma certa recuperação  do instituto da sopa do sidónio", disse. 
Apesar de o PCP não avançar já com qualquer moção de rejeição ao Programa  do XIX Governo Constitucional, Jerónimo de Sousa prometeu oposição cerrada.
"Cada uma das medidas terá de ser submetida ao escrutínio político  e popular. Terá em muitos casos de ser sujeita a votação ou apreciação na  Assembleia da República. O debate deste Programa do Governo nada tem por  isso de definitivo em relação ao seu conteúdo", já que "não aprova nenhuma  das suas medidas", observou o secretário-geral do PCP. 
Lusa
 http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/portugal2011/2011/06/30/programa-do-governo-e-como-vinho-velho-azedo-em-casco-novo-diz-jeronimo-de-sousa

Domingos Azevedo defende que todos os rendimentos sejam tributados sem excepção

O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, questiona a justiça social do corte no subsídio de Natal do programa do Governo. 

Domingos Azevedo entende que o mais viável seria «uma taxa especial sobre os rendimentos que fazem parte do património das pessoas, independentemente de estas trabalharem por conta de outrem ou não».
O presidente dos TOC's defende que, se «todos os rendimentos obtidos no ano anterior pelos cidadãos fossem tributados num imposto extraordinário de três por cento, abrangia a universalidade das pessoa».
Explica que com a actual medida «fica-se com a sensação de que o subsídio de Natal é apenas aplicado aos trabalhadores por conta de outrem. Se assim fôr, acho uma injustiça enorme porque o esforço é pedido àqueles que mais sacrificados têm sido com o peso que os impostos na sua vida». 

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1893879&tag=medidas%20austeridade

Carvalho da Silva: "Corte do subsídio de Natal é um roubo"

O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou hoje que o Programa do Governo é um programa de empobrecimento e de injustiças e que o corte de 50 por cento do subsídio de Natal é um "roubo".

Carvalho da Silva considerou um "roubo" a intenção de cortar o equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal. O sindicalista prometeu que "a CGTP vai fazer uma forte mobilização contra isto. Isto é um roubo".
"O Programa do Governo é o programa da troika internacional e acerca do acrescento de hoje, anunciado no discurso do primeiro-ministro na Assembleia da República, temos duas palavras: É um programa de empobrecimento e injustiças", realçou o responsável, que participava num seminário sobre sindicalismo em Lisboa.
Hoje, na abertura do debate do Programa do Governo, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que o Governo vai adoptar, apenas este ano, "uma contribuição especial para o ajustamento orçamental" em sede de IRS "equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional". A medida, que será detalhada nas próximas duas semanas, permitirá ao Estado arrecadar uma receita adicional de 800 milhões de euros.

http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/cieco005596.html

Electricidade em Portugal é das mais caras da Europa

As famílias portuguesas têm uma das electricidades mais caras da Europa.
A conclusão é de um estudo publicado pelo Eurostat, sobre os preços da electricidade e do gás praticados no segundo semestre de 2010, que diz que Portugal é o nono país da Europa a 27 com a factura da luz mais cara, tendo em conta o valor pago e o custo de vida nacional.
Nesse período, as famílias portuguesas pagaram 20,14 euros por 100 quilowatt/hora, valor que fica acima dos 17,08 euros verificados na Europa.
No gás, e tendo em conta o poder de compra, os portugueses pagaram 21,15 euros por gigajoule de gás, mais que os 15,88 da média europeia. Portugal é assim, o oitavo país europeu com o gás mais caro

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1892892&seccao=Dinheiro%20Vivo

o tempo das cerejas*: Também falou disto na campanha eleitoral ?

Les nouvelles républiques bananières

Bernard Cassen

C’est l’écrivain américain O.Henry qui, au début du XXème siècle, inventa l’expression « république bananière » pour désigner les pays d’Amérique centrale et des Caraïbes qui n’avaient de république que le nom. Les oligarchies locales étaient entièrement inféodées à la multinationale américaine United Fruit Company (rebaptisée United Brands Company en 1970, puis Chiquita Brands International en 1989) ou à sa concurrente la Standard Fruit. Ces deux grandes productrices et exportatrices de bananes étaient elles-mêmes intimement liées au gouvernement de Washington qui constituait leur bras armé. Depuis la formulation, en 1823, de la doctrine Monroe, on ne compte plus, en Amérique latine, les interventions militaires, éliminations de dirigeants progressistes et coups d’Etat organisés ou soutenus par les Etats-Unis pour préserver les privilèges de leurs entreprises.
A cette fin, la Maison Blanche pouvait compter sur la complicité et le zèle de gouvernements locaux corrompus et habitués à obéir aux ordres de l’ambassadeur des Etats-Unis. En 1927, un document du Département d’État sur l’Amérique centrale résumait parfaitement la situation : « Nos ambassadeurs accrédités dans les cinq petites républiques qui s’étendent de la frontière mexicaine à Panama ont été des conseillers dont les conseils ont eu force de loi dans les capitales où ils résident respectivement ». Mais quand il n’existait pas (ou pas encore) de dirigeants suffisamment serviles, Washington prenait directement le contrôle des deux secteurs stratégiques de la gestion du pays (en dehors des forces armées et de la police) : la collecte des impôts et les services des douanes. Ce fut le cas, entre autres, à Cuba (via l’amendement Platt à la Constitution nationale en 1902), à Haïti, en République Dominicaine, au Nicaragua. Il s’agissait donc d’enclaves américaines extra-territoriales [1] exerçant la réalité du pouvoir dans des Etats théoriquement souverains.
L’Europe ne produit pas de bananes, mais elle a déjà ses républiques bananières. Pour s’en convaincre, il suffit de remplacer United Fruit par banques et marchés financiers ; amendement Platt par Pacte pour l’euro ; la troïka ambassadeur américain, marines et contrôleur des douanes par une autre troïka : Commission européenne, Banque centrale européenne et Fonds monétaire international. Les capitales de ces républiques ne sont plus La Havane, Port-au-Prince, Saint-Domingue ou Managua, mais Athènes, Dublin, Lisbonne (et demain Madrid et après-demain Rome, voire Paris). Leurs gouvernements ont accepté de devenir de simples protectorats auxquels ne reste d’autre liberté que celle d’imposer à leurs peuples des plans d’austérité à perpétuité et de bradage généralisé des biens publics, tels qu’ils sont concoctés à Bruxelles, Francfort, Berlin et Washington.
Les techniques de « persuasion » sont devenues plus sophistiquées. Il n’est plus besoin de brandir la menace de coups d’Etat militaires. Au contraire, la politique du « gros bâton » financier est présentée par les médias et la plupart des dirigeants européens comme de nature presque humanitaire : il s’agit de « sauver » la Grèce, l’Irlande, le Portugal, etc. Y compris contre leurs propres peuples ! Jusqu’ici, les gouvernements n’ont tenu aucun compte des grèves, manifestations, mouvements d’Indignés et même sondages d’opinion qui dénoncent leur soumission aux diktats des marchés. Tous appréhendent cependant le moment où leur servitude volontaire provoquera des explosions sociales qu’ils ne maîtriseront pas.

[1] C’est toujours le cas de la base de Guantanamo à Cuba.

http://www.medelu.org/spip.php?article833

Esclaves en Europe

Ignacio Ramonet

Deux siècles après l’abolition de l’esclavage, une abominable pratique revient : la traite de personnes. L’Organisation internationale du travail (OIT) estime que, dans le monde, plus de 12 millions d’êtres humains sont soumis à l’exploitation de leur force de travail contre leur gré et dans des conditions inhumaines.
S’agissant de femmes, la plupart d’entre elles sont victimes d’exploitation sexuelle, tandis que beaucoup d’autres sont spécifiquement asservies dans le service domestique. C’est aussi le cas de personnes jeunes et en bonne santé qui, sous divers prétextes, se retrouvent piégées, privées de leur liberté, et dont les corps servent de matière première pour alimenter le trafic illégal d’organes humains.
Mais la traite s’étend de plus en plus à la capture de personnes qui subissent une exploitation de leur force de travail dans des secteurs de la production particulièrement demandeurs de main d’œuvre bon marché : l’hôtellerie, la restauration, l’agriculture et le bâtiment.
A ce thème précis, la traite des travailleurs-esclaves, l’Organisation pour la sécurité et la coopération en Europe (OSCE) a consacré, à Vienne (Autriche), les 20 et 21 juin dernier, une Conférence internationale avec la participation d’autorités politiques, d’institutions internationales, d’ONG et de nombreux experts [1].
Bien que le fléau soit mondial, plusieurs intervenants y ont souligné que le chancre du travail esclave se répand au sein même de l’Union européenne. Le nombre de cas révélés par les medias, de plus en plus nombreux, ne constitue en fait que la pointe de l’iceberg. Les organisations syndicales et les ONG estiment qu’il y a, actuellement, en Europe, des centaines de milliers de travailleurs soumis à l’exécration de l’esclavage [2].
En France, en Espagne, en Italie, aux Pays Bas, au Royaume Uni, au Danemark et dans d’autres États de l’Union européenne, de nombreux migrants étrangers, attirés par le mirage européen, se retrouvent dans la nasse de réseaux mafieux qui les contraignent à travailler dans des conditions semblables à celles de l’esclavage d’ antan. Un rapport de l’OIT a révélé que, en Italie du sud par exemple, quelque 1 200 manœuvres étaient forcés de travailler plus de 12 heures par jour dans des serres agricoles, sans contrat de travail et pour des salaires de misère. Ils vivaient confinés dans des conditions concentrationnaires, sans autorisation de sortie et surveillés militairement par des milices privées.
Ces "camps de travail forcé" se multiplient. On a découvert, par exemple, dans une autre région, des centaines de migrants polonais exploités de la même façon, parfois à mort. Essentiellement pour la collecte de tomates. Leurs "maîtres" les maintenaient dans une totale clandestinité. Ils avaient confisqué leurs documents et n’hésitaient pas à les maltraiter pour obtenir un rendement plus élevé. Plusieurs travailleurs sont d’ailleurs morts d’épuisement ; d’autres sont décédés sous les coups. Certains, par désespoir, ont fini par se suicider.
Cette situation concerne des milliers de migrants sans papiers, victimes de négriers modernes dans l’ensemble des pays de l’UE [3]. Selon plusieurs syndicats, le travail clandestin dans le secteur agricole européen représente presque 20% de l’ensemble de l’activité [4].
Le modèle économique dominant porte une lourde responsabilité dans la prolifération de la traite des travailleurs esclaves. En effet, la mondialisation néolibérale - qui s’est imposée au cours des trois dernières décennies au moyen de thérapies de choc aux effets dévastateurs pour les catégories les plus fragiles de la population - a favorisé une compétition féroce entre le capital et le travail. Au nom du libre-échange, de grands groupes multinationaux fabriquent et vendent dans le monde entier. Avec une particularité : ils produisent là où la main d’œuvre est la moins chère, et vendent là où le pouvoir d’achat est le plus élevé. De cette façon, le nouveau capitalisme érige la compétitivité en principale force motrice des sociétés, et établit, de fait, la mercantilisation du travail et des travailleurs.
En délocalisant leurs centres de production à l’échelle mondiale, les entreprises multinationales mettent en concurrence les salariés de toute la planète. Sans distinction. Avec un objectif principal : minimiser les coûts de production et faire baisser les salaires. Au sein de l’Union européenne, cela déstabilise le marché du travail, ronge les acquis sociaux des travailleurs et dégrade les salaires.
La mondialisation, qui offre de si formidables opportunités à quelques uns, représente pour la plupart des autres, en Europe, une compétition sans limites et sans scrupules entre les salariés, les petites entreprises et les modestes exploitants agricoles du Vieux Continent, et leurs équivalents mal payés et exploités de l’autre bout du monde. C’est ainsi que se met en place, à l’échelle planétaire, un immense dumping social.
En termes d’emploi, le bilan est désastreux. Ainsi, en France, au cours des deux dernières décennies, ce dumping a causé la destruction de plus de deux millions d’emplois dans le seul secteur industriel. Sans parler des pressions à la baisse sur l’ensemble des salaires.
Dans un tel contexte de concurrence déloyale, certaines activités qui connaissent, en Europe, une carence de main d’œuvre chronique ont tendance à faire appel à des travailleurs en situation irrégulière. Cela encourage l’importation de migrants sans papiers, introduits dans les pays de l’Union par des réseaux de trafiquants clandestins qui peuvent les contraindre au travail esclave. Plusieurs rapports officiels évoquent clairement la "vente" de travailleurs agricoles migrants [5].
Dans le secteur du bâtiment, des travailleurs extracommunautaires, sans papiers, se trouvent sous le contrôle de bandes spécialisées dans la traite de personnes, et sont "loués" à des entreprises allemandes, italiennes, britanniques o grecques. Ces travailleurs esclaves sont parfois forcés par les bandes que les exploitent à rembourser leurs dépenses de voyage, d’alimentation et de logement dont le total est en général supérieur au salaire qu’ils perçoivent. De sorte que, assez vite, par le biais du système de la dette, ils deviennent la "propriété" de leurs exploiteurs [6].
Malgré l’existence d’un important arsenal juridique qui sanctionne de tels crimes, et les multiples déclarations publiques de hauts responsables qui condamnent ce fléau, il faut constater que la volonté politique de mettre fin à ce cauchemar est faible. En réalité, les grands patrons de l’industrie et du bâtiment ainsi que les grands exploitants agricoles poussent sans cesse les pouvoirs publics à fermer les yeux sur les activités criminelles des réseaux d’importation de migrants illégaux. Les travailleurs sans papiers constituent une main d’œuvre abondante, docile et très peu chère. Une réserve presque inépuisable dont la présence sur le marché du travail européen contribue à calmer les ardeurs revendicatives des travailleurs et des syndicats.
Le patronat européen a toujours été partisan d’une immigration massive. Et toujours pour la même raison : faire baisser les salaires. Les rapports de la Commission européenne et ceux de Business Europe (le patronat européen) réclament, depuis des décennies, toujours plus d’immigration [7]. Las patrons n’ignorent pas que plus l’offre de main d’œuvre bon marché est abondante, plus les salaires sont tirés vers le bas.
C’est pourquoi ce ne sont plus seulement les négriers modernes qui exploitent les travailleurs esclaves ; désormais se met en place une sorte de "traite légale". Pensons, par exemple, à ce qui s’est passé en février dernier en Italie dans le secteur de l’industrie automobile. Le groupe Fiat a placé ses salariés italiens devant le chantage suivant : ou bien ils acceptaient de travailler plus, dans de pires conditions et avec des salaires réduits, ou alors les usines seraient délocalisées en Europe de l’est.
Confrontés à la perspective du chômage, et terrorisés par les conditions existantes en Europe de l’est où les ouvriers sont prêts à travailler même les week-ends pour des salaires de misère, 63% des travailleurs de Fiat votèrent en faveur de leur propre exploitation... [8]
Au sein de l’Union européenne, et dans le contexte actuel de crise et de généralisation de politiques d’austérité, beaucoup de patrons rêvent de se livrer à cette même "traite légale". En vertu des facilités que leur offre la mondialisation, ils menacent leurs salariés de les mettre en concurrence sauvage plus directement encore, s’ils n’acceptent pas des conditions d’exploitation plus dures, avec la main d’œuvre surexploitée de pays lointains.
Peut-on éviter cette régression sociale ? Oui. En questionnant radicalement le fonctionnement actuel de la mondialisation. Et en commençant sans plus attendre à démondialiser.

Notes

[1] Sous le titre : « Prévenir la traite des êtres humains à des fins d’exploitation au travail : travail décent et justice sociale  », la Conférence fut organisée par la Représentante spéciale et Coordinatrice de la lutte contre la traite des êtres humains, Maria Grazia Giammarinaro, et son équipe, dans le cadre de l’Alliance contre la traite des personnes. http://www.delegfrance-osce.org/spip.php ?article419
[2] Lire le rapport : Combating trafficking as modern-day slavery : a matter of rights, freedom and security, 2010 Annual Report, OSCE, Viena, 9 décembre 2010. www.osce.org/cthb/74730
[3] Cf. Christophe Ventura, Immigrés dans les rets de la mafia calabraise, Le Monde diplomatique, novembre 2010.
[5] Cf. Roger Plant, Forced Labour : Global Perspectives and Challenges, Dublin, octobre 2009. http://www.ilo.org/sapfl/Informationresources/Speeches/lang—en/WCMS_114405/index.htm
[6] Cf. Ne jamais travailler seul. Syndicats et ONG unissent leurs forces pour combattre le travail forcé et la traite des êtres humains en Europe, Confédération syndicale internationale, Bruxelles, février 2011. http://www.ituc-csi.org/ne-jamais-travailler-seul.html
[7] Lire, par exemple, Walter Nonneman, European Immigration and the Labor Market , Migration Policy Institute, Washington, 2007.
[8] Cf. Pascual Serrano, "Fiat, el grand salto hacia atrás", Le Monde diplomatique en español, Valence, février 2011.

http://www.medelu.org/spip.php?article834

'Pirámide capitalista 2.0.: Actualizada'.

Carlos Azagra

¿PROPIEDAD PRIVADA O COLECTIVA? (I)

http://es.paperblog.com/despertemos-596530/

Clarence Clemons - uma homenagem

'Hundreds of thousands' of public sector workers strike

Hélène Mulholland

Pensions protest well supported, claim unions, as workers join picket lines outside schools and public buildings, while the government insists more people are turning up for work than expected


General secretary of the ATL, Mary Bousted, on picket line
Pensions strike sees Mary Bousted, general secretary of the Association of Teachers and Lecturers on a picket line at Richmond upon Thames College in southwest London. Photograph: Luke Macgregor/Reuters
The leader of one of the four unions involved in a national strike has said that the government will be "proved wrong" in its predictions that few will walkout in protest at an overhaul of public sector pensions.
Mark Serwotka, general secretary of the Public and Commercial Services union said "hundreds and hundreds of thousands" were expected to take part in Thursday's strikes because the government was "failing to compromise" over pension reforms that he claimed were unfair and politically motivated.
Picket lines were mounted outside schools, government buildings, jobcentres and courts today by striking public sector workers in the biggest wave of industrial unrest since the coalition was formed.
Union leaders said early indications were that the 24-hour walkout by the National Union of Teachers (NUT), Association of Teachers and Lecturers (ATL), University and College Union and the PCS, which between them cover 750,000 public sector workers, was being strongly supported.
A third of schools are expected to close and two-thirds of universities have cancelled lectures. Benefits will go unpaid, court cases will be postponed, police leave has been cancelled in London and airports are bracing themselves for backlogs at immigration.
But the decision to go out on strike while talks with the government are ongoing were criticised both by deputy prime minister Nick Clegg and Labour's Tessa Jowell as members up and down the country joined picket lines. Boris Johnson, the Conservative mayor for London, reiterated his call for strike laws to be tightened to take action to protect the public, as well as those workers who do not vote for strikes.
Francis Maude, cabinet office minister, insisted that early indications from airports and ports showed that fewer members were heeding the "inflamed call" for mass walkouts.
"More are turning up for work and we are maintaining a much better service than we expected to be able to," Maude told the BBC Radio 4 Today programme.
Maude and Serwotka became embroiled in a war of words over the airwaves this morning, as the government claims that the public sector pension schemes were "unaffordable" came under scrutiny.
The Conservative minister insisted that Lord Hutton, the former pensions secretary who drew up recommendations for reforms, had said "very clearly" that the status quo was "not tenable".
"You cannot continue to have more and more people in retirement being supported by fewer and fewer people in work," said Maude. Long-term reform is needed."
Pressed on the fact that Hutton's report made no such claim, Maude insisted that the fact was that the costs of pensions would become unaffordable unless changes were introduced.
Yet, Serwotka said that the Hutton report included a graph which clearly shows that the cost of the pension scheme is falling in terms of GDP.
Serwotka accused the minister of "floundering" when scrutinised about the government's plans.
"The National Audit Office, the public accounts committee, the Institute for Fiscal Studies, everybody accepts that's not the case. The cost is going to fall over the next 40 years. So it's not about affordability, so then they try to move the goalposts and say it's about being untenable," he said.
Serwotka said the government's "real agenda" was trying to create a "race to the bottom" on pensions.
"This is what it is really all about," he said. "You are trying to cut public sector pensions and the reason you are floundering this morning is that you are trying to mislead people." The cabinet was full of people like Maude, in a "very privileged position", trying to cut the pensions of public sector workers, said Serwotka.
"That is why hundreds of thousands of people are on strike, because it is unfair and unjust."
Maude condemned leaders taking members out on strike while colleagues were awaiting the outcome of the talks. Serwotka was "writing himself out of the script, when there is so much to talk about," he said.
But Serwotka fired back that the government had made clear that its mind was already made up: "Whenever I've asked him, will the government compromise on any of the central issues in the dispute – work up to eight years longer, pay 3% more, get a reduced pension and move the pensions indexation from RPI to CPI, which devalues pensions by 15% – he says on none of those will he move a jot. While we are talking, we are not negotiating."
Nick Clegg said he was disappointed that unions had gone ahead with strikes while negotiations were still going on.
"I think it's a real shame that there are strike today because there are talks which are actually ongoing between the government and the trade unions, I don't think the strikes help members of the trade union, I don't think it helps the public, I don't think they help the country at large. I think what everybody wants is for us to stick with it, carry on talking and sort this out."
Tessa Jowell, shadow cabinet office minister, also criticised the strikes.
"We're absolutely with the people of this country who should not have their services disrupted," she told BBC Breakfast.
"I'm critical of the way, as Labour is critical, of the way in which the government has handled this dispute, but these strikes today should not be taking place."
But ATL general secretary Mary Bousted said unions felt they had no choice because of the government's failure to conduct meaningful talks.
"We don't want to be on strike, and we wouldn't be on strike if the government had been prepared to do what they say they're going to do now, and that's negotiate," she told the BBC.
The valuation of the teachers' pension scheme (TPS) is two years overdue.
"How can I negotiate when I don't know the health or otherwise of my scheme?" she said. "And that's the cavalier and inept way that they have approached these negotiations. My union hasn't been on national strike throughout its history in 127 years. Do you think I would be here now if there was any other way?".
Kevin Courtney, deputy general secretary of the NUT, said the early indications were that "large numbers" of schools were affected by the action, around 80%.
"We realise that's very disruptive for parents," he said, "and we do regret that. We had hoped to reach a settlement before the industrial action, but the government isn't serious about talks."
Among the buildings being picketed was parliament, with strikers saying they hoped some leftwing MPs would refuse to cross the lines.
PCS members were stationed outside the Royal Courts of Justice – where the high court and court of appeal judges sit – in central London.
Union officials said court staff had joined the strike but they were unsure what affect the action would have on the running of the courts.
Unions were also targeting the headquarters of the education and business departments.
Police leave has been cancelled in London, where union leaders and thousands of activists will take part in a march, followed by a lunchtime rally in Westminster.
The TUC said today that millions of public sector workers were having to pay for the deficit that they did nothing to cause.
Brendan Barber, TUC general secretary, who is visiting picket lines in the south-west, will tell a rally in central London later in the day that it is "hardly surprising" that public sector workers' pay has been frozen while it was "bonuses as usual" in the financial sector.
"This is gold standard for unfairness."

http://www.guardian.co.uk/society/2011/jun/30/strikes-thousands-public-sector-workers

PEPAC: hoje são despedidas 3000 pessoas

E tudo o que tem um princípio tem um fim, principalmente em tempos de austeridade. Terminam hoje os estágios da PEPAC em organismos do Estado, à volta de 3000 estagiários vão engrossar a estatística negra do desemprego, e o mais grave é que ficarão desempregados sem direito a qualquer tipo de protecção social.

Vários sindicatos da Administração Pública que dizem que os estagiários vão fazer falta, que alguns deles desempenhavam funções importantes, e que será muito difícil substituir estes estagiários porque desempenhavam funções muito qualificadas.
 
Relembrando o que aconteceu há um ano atrás, estes estágios sempre foram envoltos em polémica, estavam previstas 5000 vagas e aconteceu que ficaram por preencher 40% das vagas, as políticas de austeridade ainda estavam no começo... Naquela altura já se fazia sentir a crise, muitos dos candidatos estavam desempregados há já bastante tempo, a entrada nestes estágios era uma lufada de ar fresco. E assim durante um ano criam-se expectativas, esperanças, os estagiários são formados para funções e trabalhos específicos, e ao fim de um ano quando estão completamente inseridos e enquadrados no serviço e nas funções de trabalho são mandados para casa, deitando por terra o tempo despendido na formação, tanto pelos estagiários como pelos formadores, e eficiência económica a curto prazo tem que levar sempre a melhor, mesmo que o não seja a médio e longo prazo.

Ver notícia TSF aqui.

Genre, sexualité & société

Genre, sexualité & société - n° 5 | Printemps 2011 - Ailleurs - Sous la direction de Bertrand Réau et Sébastien Roux 

http://gss.revues.org/
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