O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou hoje que o programa do Governo vai resultar no empobrecimento individual e colectivo devido aos cortes nas remunerações e nos direitos sociais e às privatizações.
"O programa do Governo vai causar o empobrecimento individual, devido aos cortes salariais, do emprego, dos subsídios e dos direitos sociais, e ao mesmo tempo o empobrecimento colectivo devido ao ataque a tudo o que é público, com uma espécie de privatizações em tempo de saldo", disse o sindicalista aos jornalistas no final de um encontro sindical.
O líder da Intersindical salientou que o dinheiro do empréstimo negociado com a 'troika'internacional vai servir para tapar buracos "causados por autênticos roubos".
Em nome de que "é preciso pagar esse dinheiro desencadeia-se o ataque aos Estado Social e até à democracia. É neste contexto que surge o anúncio do corte de 50 por cento do 13.º mês", afirmou.
Carvalho da Silva considerou que não foram os trabalhadores que causaram o buraco orçamental, foram os que se apropriaram da riqueza e defendeu que o país deve fazer auditorias da divida para se ver quem causou o seu agravamento.
No encerramento do Encontro sobre Organização Sindical o sindicalista prometeu que a CGTP vai promover a mobilização contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
"Quando dizem que esta é a solução estão a mentir-nos. O que está apontado no programa do Governo causa mais recessão económica e desemprego", afirmou perante várias centenas de sindicalistas da CGTP.
Na abertura do debate do Programa do Governo, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que o executivo vai adoptar, apenas este ano, um imposto extraordinário em sede de IRS equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal, no excedente do salário mínimo nacional. Segundo o primeiro-ministro, para além dos rendimentos do trabalho, serão atingidos todos os rendimentos das pessoas singulares, nomeadamente os de capital.
A medida será detalhada nas próximas duas semanas e permitirá ao Estado arrecadar uma receita adicional de 800 milhões de euros.
O líder da Intersindical salientou que o dinheiro do empréstimo negociado com a 'troika'internacional vai servir para tapar buracos "causados por autênticos roubos".
Em nome de que "é preciso pagar esse dinheiro desencadeia-se o ataque aos Estado Social e até à democracia. É neste contexto que surge o anúncio do corte de 50 por cento do 13.º mês", afirmou.
Carvalho da Silva considerou que não foram os trabalhadores que causaram o buraco orçamental, foram os que se apropriaram da riqueza e defendeu que o país deve fazer auditorias da divida para se ver quem causou o seu agravamento.
No encerramento do Encontro sobre Organização Sindical o sindicalista prometeu que a CGTP vai promover a mobilização contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
"Quando dizem que esta é a solução estão a mentir-nos. O que está apontado no programa do Governo causa mais recessão económica e desemprego", afirmou perante várias centenas de sindicalistas da CGTP.
Na abertura do debate do Programa do Governo, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que o executivo vai adoptar, apenas este ano, um imposto extraordinário em sede de IRS equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal, no excedente do salário mínimo nacional. Segundo o primeiro-ministro, para além dos rendimentos do trabalho, serão atingidos todos os rendimentos das pessoas singulares, nomeadamente os de capital.
A medida será detalhada nas próximas duas semanas e permitirá ao Estado arrecadar uma receita adicional de 800 milhões de euros.
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