João Paulo Guerra
A Comissão Europeia presidida pelo dr. Barroso procura mais “recursos próprios”.
E vai daí, entre diversas outras opções, todas elas a sobrecarregar os cidadãos que nos seus países já sustentam aparelhos estatais caríssimos, suportando cargas fiscais asfixiantes, a Comissão Barroso admite lançar um imposto "genuinamente europeu" que financie a ciclópica engrenagem da burocracia de Bruxelas e arredores. Nada que surpreenda grandemente os portugueses. O dr. Barroso, no breve lapso de tempo que esteve à frente dos destinos de Portugal, antes de fugir às suas responsabilidades, pouco mais fez que carregar nos impostos.
Mas agora, na Europa, as exigências de financiamento são outras. Em primeiro lugar, sai caríssimo à Europa asfixiar estados-membros como a Grécia ou Portugal. Em último lugar, mas nada negligenciável, também sai muito caro à Europa sustentar a sua própria Comissão.
Por exemplo: soube-se recentemente que entre 2006 e 2010, os membros da Comissão Europeia gastaram 7,5 milhões de euros só em viagens de aviões a jacto fretados. Também estão caríssimas as estadias em luxuosos ‘resorts' em locais exóticos como a Papua Nova-Guiné, o Gana ou o Vietname, destinos que não se compadecem com os apertos europeus. E as prendas de joalharia da Tiffany's custam os olhos da cara. Como se tudo isto não bastasse, as exigências europeias não cessam de fazer aumentar a composição das comitivas de dirigentes, burocratas e respectivas famílias que se deslocam ao serviço da grandeza da Europa. Uma comitiva de 44 pessoas é agora banal. Isto, para não falar no aumento de preços das limusinas e das estadias do próprio presidente da Comissão. Perante tudo isto, que mais pode fazer a Europa que não seja carregar sobre os europeus?
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