E tudo o que tem um princípio tem um fim, principalmente em tempos de austeridade. Terminam hoje os estágios da PEPAC em organismos do Estado, à volta de 3000 estagiários vão engrossar a estatística negra do desemprego, e o mais grave é que ficarão desempregados sem direito a qualquer tipo de protecção social.
Vários sindicatos da Administração Pública que dizem que os estagiários vão fazer falta, que alguns deles desempenhavam funções importantes, e que será muito difícil substituir estes estagiários porque desempenhavam funções muito qualificadas.
Relembrando o que aconteceu há um ano atrás, estes estágios sempre foram envoltos em polémica, estavam previstas 5000 vagas e aconteceu que ficaram por preencher 40% das vagas, as políticas de austeridade ainda estavam no começo... Naquela altura já se fazia sentir a crise, muitos dos candidatos estavam desempregados há já bastante tempo, a entrada nestes estágios era uma lufada de ar fresco. E assim durante um ano criam-se expectativas, esperanças, os estagiários são formados para funções e trabalhos específicos, e ao fim de um ano quando estão completamente inseridos e enquadrados no serviço e nas funções de trabalho são mandados para casa, deitando por terra o tempo despendido na formação, tanto pelos estagiários como pelos formadores, e eficiência económica a curto prazo tem que levar sempre a melhor, mesmo que o não seja a médio e longo prazo.Vários sindicatos da Administração Pública que dizem que os estagiários vão fazer falta, que alguns deles desempenhavam funções importantes, e que será muito difícil substituir estes estagiários porque desempenhavam funções muito qualificadas.
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