Betty Lefèvre
in Betty Lefèvre, « Mythologie de la solidarité sportive », Corps et Culture, Numéro 3 (1998), Sport et lien social, [En ligne], mis en ligne le 11 octobre 2007. URL : http://corpsetculture.revues.org/document776.html. Consulté le 15 novembre 2008.
15/11/2008
Jeunes et prises de risque sportives. - Vers une approche sociologique contextualisée
Bastien Soulé et Jean Corneloup
in Bastien Soulé et Jean Corneloup, « Jeunes et prises de risque sportives. Vers une approche sociologique contextualisée », Corps et Culture, Numéro 3 (1998), Sport et lien social, [En ligne], mis en ligne le 24 septembre 2007. URL : http://corpsetculture.revues.org/document471.html. Consulté le 15 novembre 2008.
in Bastien Soulé et Jean Corneloup, « Jeunes et prises de risque sportives. Vers une approche sociologique contextualisée », Corps et Culture, Numéro 3 (1998), Sport et lien social, [En ligne], mis en ligne le 24 septembre 2007. URL : http://corpsetculture.revues.org/document471.html. Consulté le 15 novembre 2008.
La saveur et la douleur de l’action
Loïc Wacquant
in Loïc Wacquant, « La saveur et la douleur de l’action », Corps et Culture, Numéro 6/7 (2004), Métissages, 2004, [En ligne], mis en ligne le 12 octobre 2007. URL : http://corpsetculture.revues.org/document978.html. Consulté le 15 novembre 2008.
in Loïc Wacquant, « La saveur et la douleur de l’action », Corps et Culture, Numéro 6/7 (2004), Métissages, 2004, [En ligne], mis en ligne le 12 octobre 2007. URL : http://corpsetculture.revues.org/document978.html. Consulté le 15 novembre 2008.
A crise por detrás da(s) crise(s) – financeirização, sobreprodução e a queda das taxas de lucro
Pedro Carvalho - Economista
"A injecção de capital de 200 mil milhões de dólares, efectuada pelo governo norte-americano no passado dia 7 de Setembro, para salvar os seus dois «gigantes» do crédito hipotecário, Fannie Mae e Freddie Mac [2], marcou o início de uma vaga de operações de salvamento efectuadas por diversos governos do centro do sistema capitalista mundial, por via de tomadas de posição directa no capital ou pela promoção de fusões&aquisições, à medida em que diversos bancos e outras instituições financeiras entravam em colapso. Desde então, só as injecções de capital, com vista à «recapitalização» do sistema bancário, que se traduziram em efectivas «nacionalizações» parciais, ascenderam a mais de 545 mil milhões dólares, em 24 bancos de 7 países do centro do sistema capitalista [3]. Ao mesmo tempo, os governos têm concedido milhares de milhões de dólares em garantias e avales ao sistema bancário e financeiro. Em paralelo, os principais bancos centrais ao nível mundial, tomam acções concertadas de redução das taxas de juro de referência e injectam milhares de milhões de dólares em liquidez no mercado interbancário. Intervenções que visam também trazer confiança aos mercados de capitais, que continuam a deflacionar, no meio de muita volatilidade, numa sucessão de crashs e mini-crashs bolsistas. O FMI estima que só as perdas, ao nível dos activos financeiros e empréstimos dos EUA possam atingir os 1,4 milhões de milhões de dólares [4]."
in ODiário.info
"A injecção de capital de 200 mil milhões de dólares, efectuada pelo governo norte-americano no passado dia 7 de Setembro, para salvar os seus dois «gigantes» do crédito hipotecário, Fannie Mae e Freddie Mac [2], marcou o início de uma vaga de operações de salvamento efectuadas por diversos governos do centro do sistema capitalista mundial, por via de tomadas de posição directa no capital ou pela promoção de fusões&aquisições, à medida em que diversos bancos e outras instituições financeiras entravam em colapso. Desde então, só as injecções de capital, com vista à «recapitalização» do sistema bancário, que se traduziram em efectivas «nacionalizações» parciais, ascenderam a mais de 545 mil milhões dólares, em 24 bancos de 7 países do centro do sistema capitalista [3]. Ao mesmo tempo, os governos têm concedido milhares de milhões de dólares em garantias e avales ao sistema bancário e financeiro. Em paralelo, os principais bancos centrais ao nível mundial, tomam acções concertadas de redução das taxas de juro de referência e injectam milhares de milhões de dólares em liquidez no mercado interbancário. Intervenções que visam também trazer confiança aos mercados de capitais, que continuam a deflacionar, no meio de muita volatilidade, numa sucessão de crashs e mini-crashs bolsistas. O FMI estima que só as perdas, ao nível dos activos financeiros e empréstimos dos EUA possam atingir os 1,4 milhões de milhões de dólares [4]."
in ODiário.info
13/11/2008
Questão de sangue e raça: medicalização do corpo feminino
Na Revista Brasileira de Criminologia e nos Arquivos do Manicômio Judiciário do Rio de Janeiro
Alcidesio de Oliveira Júnior (UFSC)
in Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder - Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008
Alcidesio de Oliveira Júnior (UFSC)
in Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder - Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008
Políticas Farmacêuticas: a Serviço dos Interesses da Saúde?
José Augusto Cabral Barros
"É provável que a expressão mais acabada das distorções e conseqüências concretas do modelo biomédico, reducionista, de abordagem da saúde e da doença na vida dos indivíduos resida no que se convencionou designar como medicalização. Ivan Illich, por meio do seu livro "Némesis medicale, l’ expropriation de la santé", publicado em meados dos anos setenta, foi um dos pioneiros em apontar os descaminhos da moderna medicina e sua sofisticação tecnológica. Seu texto suscitou profícuo debate e, apesar de eventuais equívocos, contribuiu para evidenciar as distorções do ‘complexo médico industrial’ e a necessidade de redirecionamento na forma como estavam sendo estruturados os serviços de saúde. Navarro, em 1975, mesmo ano da publicação do texto de Illich, em crítica a algumas das teses do mencionado autor, chama a atenção para o fato de que a industrialização e seus reflexos, no campo da medicina, são apresentados como causa dos prejuízos à vida dos indivíduos e não como um elo no contexto mais geral do sistema capitalista de produção e consumo (Navarro, 1975)."
"É provável que a expressão mais acabada das distorções e conseqüências concretas do modelo biomédico, reducionista, de abordagem da saúde e da doença na vida dos indivíduos resida no que se convencionou designar como medicalização. Ivan Illich, por meio do seu livro "Némesis medicale, l’ expropriation de la santé", publicado em meados dos anos setenta, foi um dos pioneiros em apontar os descaminhos da moderna medicina e sua sofisticação tecnológica. Seu texto suscitou profícuo debate e, apesar de eventuais equívocos, contribuiu para evidenciar as distorções do ‘complexo médico industrial’ e a necessidade de redirecionamento na forma como estavam sendo estruturados os serviços de saúde. Navarro, em 1975, mesmo ano da publicação do texto de Illich, em crítica a algumas das teses do mencionado autor, chama a atenção para o fato de que a industrialização e seus reflexos, no campo da medicina, são apresentados como causa dos prejuízos à vida dos indivíduos e não como um elo no contexto mais geral do sistema capitalista de produção e consumo (Navarro, 1975)."
O Médico Higienista na Escola: As Origens Históricas da Medicalização do Fracasso Escolar
Patrícia Carla Silva do Vale Zucoloto - Profa. Substituta do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
"A presente pesquisa teve como objetivo investigar a história das explicações das dificuldades de escolarização das crianças das classes populares, em especial a versão que patologiza o fenômeno, através da análise de conteúdo do discurso médico sobre as concepções de higiene pública e de higiene escolar e do papel do médico na escola nas teses inaugurais da Faculdade de Medicina da Bahia na segunda metade do século XIX. Foram submetidas a análise de conteúdo cinco teses que traziam a questão da higiene das escolas em seus títulos e compreendiam o período histórico de 1869 a 1898, ou seja, o período correspondente à passagem do Império para a República. Os resultados dessa análise foram objeto de uma análise contextual, ou seja, foi realizada a sua inserção no momento histórico em que foram produzidos, tendo em vista a interpretação do conteúdo levantado. Verificou-se que as origens históricas da patologização dos problemas de escolarização das crianças das classes populares estão na defesa da importância da medicina para a escola, importância da presença médica nesta instituição e na concepção preconceituosa de povo brasileiro, central nas teorias adotadas pelos médicos. Concluiu-se que nas primeiras teses médicas sobre instituições escolares estão presentes prescrições que vão se concretizar pouco mais tarde na história da educação brasileira, como é o caso da inspeção médica na escola. Trata-se da constituição de um discurso médico sobre a educação que vai ser aprofundado e concretizado em teorias e ações ao longo do século XX."
"A presente pesquisa teve como objetivo investigar a história das explicações das dificuldades de escolarização das crianças das classes populares, em especial a versão que patologiza o fenômeno, através da análise de conteúdo do discurso médico sobre as concepções de higiene pública e de higiene escolar e do papel do médico na escola nas teses inaugurais da Faculdade de Medicina da Bahia na segunda metade do século XIX. Foram submetidas a análise de conteúdo cinco teses que traziam a questão da higiene das escolas em seus títulos e compreendiam o período histórico de 1869 a 1898, ou seja, o período correspondente à passagem do Império para a República. Os resultados dessa análise foram objeto de uma análise contextual, ou seja, foi realizada a sua inserção no momento histórico em que foram produzidos, tendo em vista a interpretação do conteúdo levantado. Verificou-se que as origens históricas da patologização dos problemas de escolarização das crianças das classes populares estão na defesa da importância da medicina para a escola, importância da presença médica nesta instituição e na concepção preconceituosa de povo brasileiro, central nas teorias adotadas pelos médicos. Concluiu-se que nas primeiras teses médicas sobre instituições escolares estão presentes prescrições que vão se concretizar pouco mais tarde na história da educação brasileira, como é o caso da inspeção médica na escola. Trata-se da constituição de um discurso médico sobre a educação que vai ser aprofundado e concretizado em teorias e ações ao longo do século XX."
A medicalização do psíquico: os conceitos de vida e saúde
Roberto Calazans e Rosane Zétola Lustoza
in Arquivos Brasileiros de Psicologia, Vol. 60, No 1 (2008)
in Arquivos Brasileiros de Psicologia, Vol. 60, No 1 (2008)
Propaganda de medicamentos: a medicalização da sociedade através do consumo.
Aurea Domingues Guimarães (Bolsista FAPERJ); Carolina Bragança Sobreira (Bolsista CNPq); Ariane Ewald (Orientadora)
"Este texto é um recorte da pesquisa “Cultura do consumo e subjetividade: mapeando a construção da lógica da Modernidade no Rio de Janeiro” e enfoca a constituição de uma lógica da medicalização da sociedade. Tendo como ponto de partida a análise de propagandas de medicamentos, pretendemos refletir sobre a apropriação da noção de saúde pela cultura do consumo e pela indústria farmacêutica, em que os medicamentos deixam de ser instrumentos curativos para se tornarem mercadorias promotoras de bem-estar individual. A cultura do consumo, estabelecida no século XIX, se fundamenta sobre o consumo de mercadorias onde o mercado é mediador nas relações sociais (SLATER,2002).Esta perspectiva abrange um leque diversificado de produtos, dentre os quais se encontram os medicamentos, que passam a ser instrumentos da lógica da mercadoria a partir do fim da segunda guerra mundial, época em que ocorreu a expansão da indústria farmacêutica. Tal acontecimento promove a diversificação dos fármacos, gerando a necessidade de criar demanda de consumo o que, conseqüentemente, coloca a propaganda como veículo fundamental para divulgação de um novo significado da medicação sendo, portanto, material privilegiado para a nossa análise."
"Este texto é um recorte da pesquisa “Cultura do consumo e subjetividade: mapeando a construção da lógica da Modernidade no Rio de Janeiro” e enfoca a constituição de uma lógica da medicalização da sociedade. Tendo como ponto de partida a análise de propagandas de medicamentos, pretendemos refletir sobre a apropriação da noção de saúde pela cultura do consumo e pela indústria farmacêutica, em que os medicamentos deixam de ser instrumentos curativos para se tornarem mercadorias promotoras de bem-estar individual. A cultura do consumo, estabelecida no século XIX, se fundamenta sobre o consumo de mercadorias onde o mercado é mediador nas relações sociais (SLATER,2002).Esta perspectiva abrange um leque diversificado de produtos, dentre os quais se encontram os medicamentos, que passam a ser instrumentos da lógica da mercadoria a partir do fim da segunda guerra mundial, época em que ocorreu a expansão da indústria farmacêutica. Tal acontecimento promove a diversificação dos fármacos, gerando a necessidade de criar demanda de consumo o que, conseqüentemente, coloca a propaganda como veículo fundamental para divulgação de um novo significado da medicação sendo, portanto, material privilegiado para a nossa análise."
Cirurgia Plástica estética em corpos femininos: a medicalização da diferença.
Liliane Brum Ribeiro - Doutoranda em antropologia Social no PPGAS/UFSC. Professora na FESSC.
"A proposta desse trabalho é refletir sobre o processo de medicalização do corpo e sua influência na definição de padrões estéticos do feminino no contemporâneo, parte do tema de meu projeto de pesquisa de doutorado. A partir da literatura antropológica sobre o assunto, pretendo evidenciar o modo como o discurso médico – e medicalizado - histórica e culturalmente tem legitimado as diferenças entre os gêneros ao conjugar o corpo saudável com as concepções locais de beleza corporal feminina. Termos como corpo perfeito, esculpir o corpo, auto-estima, antes e depois, remodelar o visual, ficar de bem com a vida, são algumas das expressões que atualmente acompanham o discurso de muitas mulheres que se submeteram ou pensam em se submeter às cirurgias plásticas estéticas - que vão desde cirurgias corretivas à ‘siliconização’ das formas corporais, entre outras -, evidenciando um dos modos como o sujeito experiencia ‘corporificadamente’ sua subjetividade."
"A proposta desse trabalho é refletir sobre o processo de medicalização do corpo e sua influência na definição de padrões estéticos do feminino no contemporâneo, parte do tema de meu projeto de pesquisa de doutorado. A partir da literatura antropológica sobre o assunto, pretendo evidenciar o modo como o discurso médico – e medicalizado - histórica e culturalmente tem legitimado as diferenças entre os gêneros ao conjugar o corpo saudável com as concepções locais de beleza corporal feminina. Termos como corpo perfeito, esculpir o corpo, auto-estima, antes e depois, remodelar o visual, ficar de bem com a vida, são algumas das expressões que atualmente acompanham o discurso de muitas mulheres que se submeteram ou pensam em se submeter às cirurgias plásticas estéticas - que vão desde cirurgias corretivas à ‘siliconização’ das formas corporais, entre outras -, evidenciando um dos modos como o sujeito experiencia ‘corporificadamente’ sua subjetividade."
12/11/2008
Etre homme, être père dans les mondes populaires
L’Observatoire vous propose une interview de Pascale Jamoulle, anthropologue, auteur de «La Débrouille des Familles» et du très récent « Des hommes sur le fil »
Socialização e ressocialização: as políticas da educação para as classes populares
Philippe Vienne - Universidade Livre de Bruxelas.
in Análise Social, vol. XL (176), 2005.
in Análise Social, vol. XL (176), 2005.
La séduction
Georges Vigarello
"Georges Vigarello, dans cet entretien, pose la question du charme et de la séduction en rapport avec une histoire du corps, de sa silhouette et de sa beauté. Signalant au passage qu’une telle histoire reste à faire, son éclairage d’historien et de sociologue sur ces questions, permet d’extraire la beauté d’une conception simpliste qui n’a pris en compte que l’harmonie ou la perfection physique pour, au contraire, la lier aux comportements. La beauté s’invente dans l’histoire pour Georges Vigarello, dans le sens où les repères privilégiés de la beauté se sont modifiés dans le temps."
in Georges Vigarello, « La séduction », Le Portique, Numéro 12 - 2003, Charme et séduction, 2003, [En ligne], mis en ligne le 15 juin 2006. URL : http://leportique.revues.org/document575.html. Consulté le 12 novembre 2008.
"Georges Vigarello, dans cet entretien, pose la question du charme et de la séduction en rapport avec une histoire du corps, de sa silhouette et de sa beauté. Signalant au passage qu’une telle histoire reste à faire, son éclairage d’historien et de sociologue sur ces questions, permet d’extraire la beauté d’une conception simpliste qui n’a pris en compte que l’harmonie ou la perfection physique pour, au contraire, la lier aux comportements. La beauté s’invente dans l’histoire pour Georges Vigarello, dans le sens où les repères privilégiés de la beauté se sont modifiés dans le temps."
in Georges Vigarello, « La séduction », Le Portique, Numéro 12 - 2003, Charme et séduction, 2003, [En ligne], mis en ligne le 15 juin 2006. URL : http://leportique.revues.org/document575.html. Consulté le 12 novembre 2008.
La débrouille des familles
Pascale Jamoulle
"Cet article est une étude ethnographique qui résulte des récits de vie récoltés auprès de familles belges de milieu populaire, traversées par des conduites à risques (violences, micro-trafics, tentatives de suicide, addictions…). Il apparaît que des familles sortent du mutisme et de l’isolement et que beaucoup ont fait évoluer leurs conditions de vie et sont entrées dans un processus de changement."
in Pascale Jamoulle, « La débrouille des familles », Le Portique, Numéro 10 - 2002, Les paradis artificiels, 2002, [En ligne], mis en ligne le 6 juin 2005. URL : http://leportique.revues.org/document138.html. Consulté le 12 novembre 2008.
"Cet article est une étude ethnographique qui résulte des récits de vie récoltés auprès de familles belges de milieu populaire, traversées par des conduites à risques (violences, micro-trafics, tentatives de suicide, addictions…). Il apparaît que des familles sortent du mutisme et de l’isolement et que beaucoup ont fait évoluer leurs conditions de vie et sont entrées dans un processus de changement."
in Pascale Jamoulle, « La débrouille des familles », Le Portique, Numéro 10 - 2002, Les paradis artificiels, 2002, [En ligne], mis en ligne le 6 juin 2005. URL : http://leportique.revues.org/document138.html. Consulté le 12 novembre 2008.
Menaces sur la vie privée: Les « bidouilleurs » de la société de l’information
Jean-Marc Manach
in Le Monde diplomatique - septembre 2008Foucault : usages et actualités
Trois journées de conférences et de discussions sur la réception et les usages des théories foucaldiennes ont réuni les 4, 5 et 6 mai 2004, à l’Université de Metz, les signataires des études ici proposées. Ces journées de colloque ont été organisées par Benoît Goetz, Jean-Marc Leveratto, Liane Mozère, Jean-Paul Resweber et Jean-François Bert avec le soutien financier de l’Université de Metz, du Conseil Général de la Moselle, du Conseil Régional de la Lorraine, de la Mairie de Metz et du Centre Michel Foucault.
in Le Portique, 2ème semestre 2004
in Le Portique, 2ème semestre 2004
Soin et éducation (II)
Nous ouvrons ici la publication du deuxième volet du dossier Soin et éducation. Les textes qui suivent insistent à leur tour, selon un pluralisme de points de vue, sur les dimensions philosophique, éthique et clinique du soin éducationnel. Ils sont présentés sous la même répartition entre examen des principes et des contextes, analyse des références, exemples d'expériences et de procédures. Cette livraison complète la référence historique et théorétique par une ouverture anthropologique. Au travers l'intérêt suscité par cette thématique, et dont témoignent les travaux présentés, il nous apparaît que ce parti-pris contribue à une réflexion visant à dépasser les crispations d'opinion et les stéréotypes dont est trop souvent affublé le discours en éducation scolaire. L'ambition de ce dossier est donc simplement d'attirer l'attention sur un domaine riche en perspective, encore loin d'être véritablement exploré. Dossier coordonné par Jean Agnès, avec le concours de Lamia Tamalt.
in e-portique 4 - 2007
in e-portique 4 - 2007
11/11/2008
Sous l’emprise des objets ? Une anthropologie par la culture matérielle des drogues et dépendances
Mélanie ROUSTAN - THÈSE pour l’obtention du grade de DOCTEUR DE L’UNIVERSITÉ PARIS 5; Disciplines : ethnologie et sociologie
Le renforcement du système
Jean Zin
"On n'a encore rien vu de la crise économique et l'effondrement financier menace toujours mais avec l'engagement inattendu de la Chine dans un véritable New Deal et l'élection d'Obama qui devrait aller dans la même direction, l'hypothèse que la crise soit surmontée devient soudain nettement plus crédible. On n'y est pas encore, loin de là, mais il faut prendre conscience que cette crise née d'un excès de confiance dans la stabilité du système pourrait aboutir à son renforcement jusqu'à un point inégalé jusque là, achevant véritablement la globalisation marchande. On ne peut écarter la possibilité bien réelle d'une période d'instabilité géopolitique plus ou moins dévastatrice mais qui n'est pas le plus probable pour l'instant et ne ferait que reculer sans doute ce "Nouvel Ordre Mondial" qui commence à se dessiner."
"On n'a encore rien vu de la crise économique et l'effondrement financier menace toujours mais avec l'engagement inattendu de la Chine dans un véritable New Deal et l'élection d'Obama qui devrait aller dans la même direction, l'hypothèse que la crise soit surmontée devient soudain nettement plus crédible. On n'y est pas encore, loin de là, mais il faut prendre conscience que cette crise née d'un excès de confiance dans la stabilité du système pourrait aboutir à son renforcement jusqu'à un point inégalé jusque là, achevant véritablement la globalisation marchande. On ne peut écarter la possibilité bien réelle d'une période d'instabilité géopolitique plus ou moins dévastatrice mais qui n'est pas le plus probable pour l'instant et ne ferait que reculer sans doute ce "Nouvel Ordre Mondial" qui commence à se dessiner."
"vigiar e punir" - O sistema penal como instrumento de manipulação
João Marcelino
in Publicado no Recanto das Letras em 01/06/2007
in Publicado no Recanto das Letras em 01/06/2007
10/11/2008
Desigualdades que matan
Sergi Raventós - Trabaja en una fundación sociosanitaria de salud mental en Barcelona desde hace años, de la que también es representante sindical. Actualmente realiza el doctorado en Sociología en la Universidad Autónoma
La justicia social no es sólo una cuestión ética o de filosofía política, sino de vida y muerte. "La combinación nefasta de pobres políticas sociales y circunstancias económicas injustas está matando a la gente a gran escala", afirmó el presidente dela Comisión de la Organización Mundial de la Salud (OMS), Sir Michael Marmot, al presentar el Informe sobre Determinantes Sociales de la Salud el pasado 28 de agosto en Ginebra.
In sinpermiso
La justicia social no es sólo una cuestión ética o de filosofía política, sino de vida y muerte. "La combinación nefasta de pobres políticas sociales y circunstancias económicas injustas está matando a la gente a gran escala", afirmó el presidente de
In sinpermiso
09/11/2008
Inventer des traditions
Eric Hobsbawm
"Les traditions inventées, qui dérivent essentiellement d’un procès de formalisation et de ritualisation, n’ont pas été étudiées par les historiens de façon satisfaisante. Distinctes des coutumes, qui définissent les sociétés traditionnelles, elles sont étroitement liées aux transformations rapides des sociétés modernes. Elles contribuent à l’établissement de la cohésion sociale, à la légitimation des institutions ou de l’autorité mais aussi à la socialisation des croyances ou des systèmes de valeurs. En utilisant, jusqu’à un certain point, des matériaux issus du passé, elles jouent un rôle prééminent dans la constitution de cette innovation relativement récente qu’est la nation."
In Eric Hobsbawm, « Inventer des traditions », Enquête, Usages de la tradition, 1995, [En ligne], mis en ligne le 7 janvier 2008. URL : http://enquete.revues.org/document319.html. Consulté le 09 novembre 2008.
"Les traditions inventées, qui dérivent essentiellement d’un procès de formalisation et de ritualisation, n’ont pas été étudiées par les historiens de façon satisfaisante. Distinctes des coutumes, qui définissent les sociétés traditionnelles, elles sont étroitement liées aux transformations rapides des sociétés modernes. Elles contribuent à l’établissement de la cohésion sociale, à la légitimation des institutions ou de l’autorité mais aussi à la socialisation des croyances ou des systèmes de valeurs. En utilisant, jusqu’à un certain point, des matériaux issus du passé, elles jouent un rôle prééminent dans la constitution de cette innovation relativement récente qu’est la nation."
In Eric Hobsbawm, « Inventer des traditions », Enquête, Usages de la tradition, 1995, [En ligne], mis en ligne le 7 janvier 2008. URL : http://enquete.revues.org/document319.html. Consulté le 09 novembre 2008.
Sport et violence
Norbert Elias
in Actes de la recherche en sciences sociales. Vol. 2, n°6, décembre 1976. - PDF(18000 Ko)
in Actes de la recherche en sciences sociales. Vol. 2, n°6, décembre 1976. - PDF(18000 Ko)
Paul F. Lazarsfeld, fondateur d'une multinationale scientifique
Michael Pollack
in Actes de la recherche en sciences sociales. Vol. 25, janvier 1979.
in Actes de la recherche en sciences sociales. Vol. 25, janvier 1979.
La production de l’idéologie dominante
Pierre Bourdieu et Luc Boltanski
in Actes de la recherche en sciences sociales, 2-3, juin 1976.
in Actes de la recherche en sciences sociales, 2-3, juin 1976.
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