Portugal perdeu duas posições no Global Information Technology Report, ocupando agora a 30ª posição, revelou o gabinete do coordenador do Plano Tecnológico.
O país desceu igualmente dois lugares - para quarto - na visão de futuro atribuída às tecnologias de informação e comunicação (TIC), relativamente aos anos 2007-2008 (ver em http://www.insead.edu/v1/gitr/wef/main/home.cfm).
Considerados apenas os países da União Europeia, manteve o 14º lugar de economia mais interligada.
A edição 2008-2009 do índice foi divulgada esta manhã pelo Fórum Económico Mundial (WEF) e analisou 134 países para criar o Networked Readiness Index (NRI).
Este índice avalia o aproveitamento das TICs pelos países em termos de ambiente (“environment”), preparação (“readiness”) e utilização (“usage”). Portugal surge nas 30ª, 32ª e 28ª posições, respectivamente, quando antes ocupava os 28º, 31º e 29º lugares.
Em mais detalhe, ocupa a 13ª posição na capacidade de uso das TIC pela administração pública (era 12º antes, após subir 14 lugares relativamente a 2006-2007) e a 18ª na sua utilização concreta por esse sector (estava em 10º).
O país queda-se pelo nono lugar em três frentes: no tempo reduzido na abertura de uma empresa, disponibilidade dos serviços públicos online e prioridade dada pelo Governo às TIC.
O NRI é liderado pela Dinamarca, Suécia e EUA, que ocupou o lugar da Suíça na anterior edição. Portugal foi ultrapassado pelos Emirados Árabes Unidos (antes em 29º) e pelo Qatar (32º).
O relatório do WEF, elaborado pelo oitavo ano consecutivo em cooperação com a escola de gestão INSEAD, “mede o grau de preparação, participação e de desenvolvimento de um país ou região no aproveitamento que faz dos benefícios” das TIC. Está disponível em http://www.weforum.org/en/initiatives/gcp/Global%20Information%20Technology%20Report/index.htm.
D.N. - 26.03.09
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