Em Março, a taxa de desemprego aumentou para 8,5%, um valor que não tem parado de crescer desde há quatro meses, e que no último mês representou a perda de mais de 650 mil postos de trabalho numa das maiores economias do mundo.
Depois da subida para 8,1% em Fevereiro, a elevação para 8,5% não surpreendeu os economistas que já aguardavam um anúncio desta grandeza por parte do Departamento do Trabalho, como revelou ontem a Bloomberg.
Esta percentagem significa que existem pelo menos 5,1 milhões de norte-americanos sem emprego, e a última subida corresponde a um corte de 663 mil postos de trabalho, a um ritmo de 21,4 mil postos de trabalho diários, o que, de acordo com as estatísticas nacionais, representa a maior queda de número de postos de trabalho depois da II Guerra Mundial.
Nos primeiros três meses deste ano, os empregos destruídos nos EUA superaram já os dois milhões. Em Janeiro, perderam-se 741 mil empregos, segundo dados revistos em alta, enquanto em Fevereiro foram 651 mil os postos de trabalho eliminados.
Desde o início da recessão já foram destruídos mais de cinco milhões de empregos.
Recorde-se, entretanto, que o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana já tinha alertado para a possibilidade de a taxa de desemprego ultrapassar os 10%, a verificar-se o pior cenário. Um dado que aumentou os receios de todos os que tomam decisões políticas e económicas, porque tais valores podem acentuar a recessão económica.
J.N. - 05.04.09
Sem comentários:
Enviar um comentário