“Perante a confirmação da administração da empresa, de que, por falta de encomendas, não havia possibilidade de continuar a pagar salários, os trabalhadores optaram pela suspensão dos seus contratos de trabalho”, afirmou aquela responsável sindical.
“Os trabalhadores optaram pelo mal menor”, disse Fátima Carvalho, afirmando que os 176 funcionários tinham já o pagamento do mês de Outubro em atraso.
Após uma reunião plenária realizada na quarta-feira junto às instalações da Fabriconfex, os trabalhadores mandataram o STLVC, “para tudo fazer para se encontrar uma solução para a empresa”, afirmou a sindicalista.
Nesse sentido, e segundo a mesma fonte, os técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Arganil (IEFP), deslocar-se-ão amanhã a Oliveira do Hospital, para falar com os trabalhadores desta empresa.
Também para dia 04 de Dezembro, e “por solicitação do novo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital (CMOH), José Carlos Alexandrino, ficou marcada uma reunião com o IEFP de Arganil, o STLVC, no sentido de tentar encontrar uma solução para viabilizar a empresa.
A sindicalista afirmou ainda que “ficou surpreendida com esta atitude, que faz toda a diferença”, aproveitando, assim, para elogiar a postura do novo presidente da CMOH.
“Faltava um interlocutor em Oliveira do Hospital”, afirmou Fátima Carvalho, acrescentando que “há sempre uma solução quando há vontade para se encontrar”.
Esta é já a quinta empresa que entra em graves dificuldades nos últimos dois anos no concelho de Oliveira do Hospital, deixando sem trabalho mais de seiscentos trabalhadores da área das confecções, o principal empregador do concelho.
Destak.pt - 19.11.09
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