Até 15 de Novembro o número de trabalhadores com salários em atraso detectados pelos inspectores chegou quase aos 16 mil.
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detectou em cerca de 19 mil empresas salários em atraso e dívidas à Segurança Social de quase 10 milhões de euros até Novembro, revelou hoje o inspector-geral.
Deste valor global de 9,919 milhões de euros, 2,841 milhões correspondem a dívidas à Segurança Social, declarou Paulo Morgado de Carvalho, à margem de um congresso sobre direitos do trabalho, em Lisboa.
Até 15 de Novembro o número de trabalhadores com salários em atraso detectados pelos inspectores chegou quase aos 16 mil, e destes 4.861 são trabalhadores ilegais que as empresas foram obrigadas a integrar nos quadros.
Em Julho, o inspector-geral tinha avançado à Lusa que nos primeiros seis meses do ano a ACT tinha encontrado dívidas de 6,7 milhões de euros aos trabalhadores, entre as 10.938 empresas inspeccionadas.
Em causa, tal como agora, estavam salários em atraso, ou pagos abaixo do mínimo definido por lei ou por convenções colectivas.
Na altura, os sectores detectados com mais montantes em dívida aos trabalhadores foram a construção civil e a banca.
O comércio por grosso, a indústria hoteleira e a indústria química são os sectores onde se observaram mais irregularidades em termos de contribuições à Segurança Social.
J.N. - 19.11.09
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