Os professores, num movimento que tem vindo a crescer, ameaçam exigir o pagamento das horas extraordinárias. Sindicatos e associações independentes consideram que o novo ano lectivo, para além do horário normal, trouxe ainda mais trabalho.
A Fenprof diz que nenhum professor faz hoje menos de cinco horas extraordinárias por semana.
Luís Lobo, da federação de sindicatos, ouvido pela TSF, diz que os sindicatos já estão a explicar aos professores o modo como podem reclamar o pagamento destas horas extraordinárias.
O dirigente sindical explica que os sindicatos estão a entregar aos professores um documento com a lei em vigor e com as minutas para pedir a devida recompensa.
A FENPROF garante ainda que, se as horas extraordinárias não forem pagas, os sindicatos vão recorrer aos tribunais
A TSF ouviu também Ricardo Silva, docente em Sintra e presidente da Associação de Professores em Defesa do Ensino e considera que há escolas onde se vive uma espécie de escravatura, considerando que o excesso de trabalho atingiu este ano níveis inéditos com ainda mais reuniões para além do horário de trabalho.
A Associação de Professores em Defesa do Ensino diz ainda que há escolas que pedem trabalho extra à noite a partir de casa.
TSF - 23.10.09
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