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23/10/2009

CGTP considera que número de desempregados justifica medidas de combate

A CGTP considerou hoje que o número de 510.356 desempregados inscritos nos Centros de Emprego, um dos mais elevados depois do 25 de Abril, merece um conjunto de medidas que combatam as causas do seu constante aumento.

Perante os dados do desemprego, relativos a Setembro, hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, a central sindical defendeu também a necessidade de serem tomadas medidas para proteger "os milhares de trabalhadores que são empurrados para fora do trabalho".

"Para a CGTP-IN são necessárias medidas de fundo que rompam com o modelo económico implementado ao longo das últimas décadas, a sua substituição por um modelo de desenvolvimento ao serviço dos trabalhadores e do povo português, como forma de inverter a realidade actual", afirma Intersindical num comunicado de imprensa.
RTP - 23.10.09

A CGTP considerou, esta noite, que o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego, um dos mais elevados depois do 25 de Abril, merece um conjunto de medidas que combatam as causas do seu constante aumento.

Perante os dados do desemprego, relativos a Setembro, divulgados esta tarde pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, a central sindical defendeu a necessidade de serem tomadas medidas para proteger «os milhares de trabalhadores que são empurrados para fora do trabalho».

«Para a CGTP-IN são necessárias medidas de fundo que rompam com o modelo económico implementado ao longo das últimas décadas, a sua substituição por um modelo de desenvolvimento ao serviço dos trabalhadores e do povo português, como forma de inverter a realidade actual», afirma o sindicato em comunicado.

A CGTP defende que o alargamento de prestações sociais a todos os desempregados «é uma medida de alcance e justiça social premente» e reafirma «a necessidade de uma política que assegure a defesa e promova o emprego de qualidade para todos os cidadãos».

Para a central sindical os dados divulgados, «dizendo respeito apenas ao número de inscritos nos Centros de Emprego e não à totalidade dos desempregados», confirmam «a continuada destruição de postos de trabalho».

A central sindical salienta ainda que o aumento do desemprego verificado é mais acentuado na Construção, na Indústria da madeira e da cortiça, do papel impressão e reprodução e na indústria metalúrgica de base e fabricação de produtos metálicos, o que confirma «o definhamento do sector produtivo».

TSF - 23.10.09

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