"Esperamos que o novo Executivo reconheça a ineficácia da mobilidade especial e a substitua por outros mecanismos", refere José Abraão, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap-Fesap). Segundo os sindicatos, os 2500 funcionários colocados na mobilidade – os números do Governo apontam para 1500 – "foram colocados na prateleira. Pessoas que estão em casa a receber parte do salário e depois o Estado vai contratar precários. Não faz sentido", admite Abraão. O "estigma" da mobilidade especial ainda é pior nos municípios, com autarcas a admitirem que "não aceitam o que os outros não querem".
Para Ana Avoila, da Frente Comum, "a mobilidade tem colocado os funcionários numa situação humilhante, com casos de esgotamentos nervosos e acompanhamento psiquiátrico". Este sindicado vai pedir a todos os grupos com assento parlamentar que apresentem propostas para pôr fim à mobilidade.
C.M. - 22.10.09
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