“Queremos chamar a atenção para problemas sérios e diários com que os alunos desta escola têm que lidar e queremos ser ouvidos”, afirmou à Lusa Inês Maia, da Associação de Estudantes, apontando os maus acessos à escola e ausência de funcionários.
“A circulação na escola é difícil” e a “passagem pelo átrio, que conduz à entrada principal, está fechada porque a direcção não quer barulho”, explicou, salientando ainda que “não existem funcionários suficientes”, obrigando a fechos temporários do bar e da papelaria.
“Temos ainda o problema de não podermos tomar banho de água quente no pavilhão onde temos temporariamente educação física, na Cova da Piedade”, acrescentou.
Para Inês Maia, “é claro que isto é também resultado de uma política de falta de investimento na educação por parte do Governo, e queremos fazer barulho também por isso”.
A manifestação incluiu também a distribuição de apitos para sinalizar o protesto, tendo sido também promovido um abaixo-assinado, denunciando estes problemas.
Confrontado com estas queixas, o subdirector do estabelecimento, Carlos Cardoso, explicou que nunca a direcção recebeu qualquer queixa anteriormente.
Quanto aos problemas de mobilidade, o professor explica que “as obras que a escola está a sofrer dificultam a circulação dentro do recinto”.
Carlos Cardoso reconhece que “a escola não tem funcionários suficientes”, argumentando, contudo, que “o bar e a papelaria estão fechados apenas meia hora por dia e durante a hora de almoço, em que o refeitório está aberto”.
No que respeita os banhos de água fria, o subdirector da escola garante que “só quarta-feira tomou conhecimento da questão”.
“Iremos, claro, averiguar o que está a passar-se”, prometeu.
Destak.pt - 22.10.09
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