O Sindicato dos Trabalhadores das Actividades Financeiras (Sintaf) acusou hoje o Montepio Geral de manter em regime de subcontratação cerca de uma centena de trabalhadores a quem deveria ser reconhecida a efectividade.
Em declarações à Lusa, o dirigente Joaquim Poças explicou que a situação no Montepio Geral motivou a marcação de uma concentração frente às instalações de uma das agências da instituição, mas que acabou por ser adiada para a próxima semana por “motivos vários”.
A precariedade no sector financeiro é, de acordo com o Sintaf, “generalizada”, mas nesta altura o caso do Montepio Geral está a ser analisado.
A agência Lusa tentou obter um esclarecimento sobre esta situação junto do Montepio Geral, mas tal não foi possível até ao momento.
De acordo com o dirigente sindical, o Sintaf está ainda contra “a actuação repressiva do Conselho da Administração [do Montepio Geral] ao proceder à inquirição, para efeitos de procedimento disciplinar, a dois dos representantes dos trabalhadores por terem combatido com firmeza a precariedade no sector”.
A concentração do Sintaf contra o trabalho precário no sector financeiro foi adiada para a próxima quarta-feira.
De acordo com Joaquim Poças, as situações de precariedade neste sector atingem “largos milhares de trabalhadores” e prendem-se com casos de falsos trabalhadores temporários e prestadores de serviços.
Público - 21.10.09
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