Quando chegaram à estação de recolha de autocarros da Via Norte, por volta das 4:30 desta quinta-feira, os trabalhadores foram confrontados com um reforço da segurança privada (de um para outros elementos) e elementos da polícia, com um carro patrulha e uma carrinha do corpo de intervenção.
Os agentes «disseram que que tinham recebido ordens do conselho de administração, o que lamentamos e não compreendemos», disse à TSF Jorge Costa, do Sindicato Nacional dos Motoristas.
Perante o facto de a administração ter dito que só aceita dialogar com os trabalhadores sem ser sob a ameaça de greves, os sindicatos dizem que não aceitam esta exigência.
Quanto aos prejuízos que a empresa diz ter com as sucessivas greves, os trabalhadores alertam que se há alguém prejudicado com as paralisações são os clientes da STCP.
A empresa deixa diariamente cerca de 700 horas de trabalho por efectuar, em prejuízo dos utentes, e semanalmente perto das 5000 horas em serviço por cumprir», quando devia era «aumentar o efectivo de trabalhadores para cumprir o serviço» e não sobrecarregar o actual efectivo, desrespeitando o acordo da empresa, disse Jorge Costa.
«É com isso que o conselho de administração se deve preocupar e não com os prejuízos que eventualmente diz ter», afirmou acrescentou.
Segundo o Sindicato Nacional de Motoristas, a greve desta quinta-feira conta com uma adesão de perto de 73 por cento.
Para além da greve, os trabalhadores da STCP vão realizar, esta quinta-feira de manhã, uma marcha de protesto até ao Governo Civil.
TSF - 15.10.09
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