Dos cerca de 60 trabalhadores dos Serviços Municipalizados (SMAS) das Caldas da Rainha, apenas dez não deverão aderir à greve às horas extraordinárias iniciada ontem, como protesto pelo atraso de dois meses no pagamento, segundo fontes sindicais.
"A adesão não é total, mas é bastante significativa", disse à Lusa Manuel Pereira, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) garantindo que a paralisação se irá manter "até que o Conselho de Administração aceite discutir a situação dos trabalhadores".
A greve, de acordo com o pré-aviso, prolonga-se até ao dia 11 de Julho. Apesar dos receios do STAL de que pudesse pôr em causa o abastecimento de água, as primeiras hora de paralisação decorreram sem qualquer anomalia no abastecimento. Os trabalhadores asseguraram ao sindicato que "intervirão em situações de emergência ou que impliquem problemas em organismos como hospitais", recusando apenas "fazer as reparações normais" após o horário de serviço.
D.N. - 14.06.09
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