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14/06/2009

Associação preocupada com número de suicídios na GNR

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) mostrou-se, esta sexta-feira, preocupada com o que considera ser o elevado número de suicídios na GNR. O presidente da APG defendeu uma «política de medicina preventiva».

Apesar das medidas que têm vindo a ser desenvolvidas, como uma «linha telefónica gratuita», a APG considera que não são suficientes e apela para que sejam tomadas medidas «extraordinárias» e estruturantes que solucionem as causas do problema, disse José Manageiro.

Os polícias «sentem-se preocupados com aquilo que são as propostas relativamente ao seu estatuto profissional», «desapoiados no terreno» e «ignorados relativamente às suas aspirações mais sentidas», como a assistência na doença, o plano dos horários de serviço e a falta de efectivos, acrescentou.

De acordo com a APG, este ano suicidaram-se seis militares da GNR, o que corresponde a metade do número de casos registado no ano passado.

A APG também analisou o projecto de estatuto profissional apresentado pelo Ministério da Administração Interna, mostrando-se indignada com a proposta que possibilita o ingresso directo na GNR de sargentos oriundos das Forças Armadas.

TSF - 12.06.09

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