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11/11/2010

Preços dos transportes, habitação e alimentação disparam

Preços dos transportes, habitação e alimentação disparam
A taxa de inflação em Portugal foi de 2,9% em Outubro, quando comparada com o mesmo mês do ano passado, mais 0,4 pontos percentuais que em Setembro de 2010. Os bens essenciais foram os que mais contribuíram para o aumento dos preços nos últimos doze meses.
"Entre as contribuições positivas para a taxa de variação homóloga do IPC, destacam-se as registadas nas classes dos Transportes, da Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis e dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas", revela o relatório do Instituto Nacional de Estatística.
Em relação a Outubro de 2009, os custos com transportes, habitação, incluindo a renda ou empréstimo, água, electricidade, gás e outros combustíveis aumentaram 5,3%. A alimentação custa agora às famílias portuguesas mais 2,7% do que no ano passado. A educação está 2% mais cara. Não considerados bens essenciais, os preços das bebidas alcoólicas e do tabaco dispararam 5,2%.
No global, os custos da energia (combustíveis para automóveis, electricidade, gás, etc) foram os que mais aumentaram nestes últimos doze meses - 8,9% - seguidos dos produtos alimentares não transformados (carne, peixe, vegetais, fruta, etc) - 5,4%.
Excluindo os aumentos na energia e nos bens alimentares não transformado, a inflação homóloga seria de apenas 0,9%, mais "0,3 pontos percentuais que em Setembro". Os preços do vestuário e do calçado caíram 1,2% e os das comunicações baixaram 1,9% em relação a Outubro de 2009, sendo as classes que mais contribuíram para arredondar para baixo o aumento do Índice de Preços ao Consumidor. Os custos com a saúde também baixaram 0,8%.
Na análise mês a mês, verifica-se que os preços do vestuário e calçado baixam significativamente em períodos de saldos e sobem nos meses seguintes. Os custos com habitação disparam essencialmente no início e a meio do ano. A educação estagna durante largos meses e aumenta no início do ano escolar. Produtos alimentares, bebidas alcoólicas e tabaco passaram a ser mais caros principalmente no período da primavera e do verão. Os custos com transportes dispararam entre Fevereiro e Julho.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1708233

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