Os últimos dias têm sido marcados pela apresentação de resultados das grandes empresas portuguesas. Apesar da crise, a maioria aumentou, e muito, os seus lucros. O antigo secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas aponta o dedo ao Estado por permitir um «planeamento fiscal» que não traduza os aumentos «brutais» dos lucros em impostos.
«Nos primeiros nove meses do ano, os quatro maiores bancos privados tiveram 4,1 milhões de lucros por dia. A PT teve um aumento do lucro de 1.407% e, como é também sabido, vai distribuir 1.500 milhões aos seus accionistas preparando-se para não pagar impostos, antecipando. A Brisa teve de lucros um aumento de 282%, a Galp 50%, a Portucel 112%, a Jerónimo Martins 40%», enumerou, num comentário à TVI24.
Assim, diz Carlos Carvalhas, «estas empresas tiveram aumentos brutais de lucro e depois isso não se verifica em contrapartidas nos impostos, no IRC».
Porquê? «Porque o Estado continua a permitir que haja planeamento fiscal, benefícios fiscais, fuga ao fisco que depois dá em tudo isto».
Daí que para Carlos Carvalhas, a pergunta que se impõe neste momento é «se de facto não devia haver mesmo neste sistema maior justiça do ponto de vista da distribuição do rendimento nacional».
Note-se que as maiores empresas cotadas no PSI20, excluindo a Mota-Engil e a Sonae SGPS, atingiram lucros de quase 3.500 milhões de euros, reflectindo um aumento de quase 40%.
São quase 13 milhões de euros por dia, segundo as contas do «Diário de Notícias».
«Nos primeiros nove meses do ano, os quatro maiores bancos privados tiveram 4,1 milhões de lucros por dia. A PT teve um aumento do lucro de 1.407% e, como é também sabido, vai distribuir 1.500 milhões aos seus accionistas preparando-se para não pagar impostos, antecipando. A Brisa teve de lucros um aumento de 282%, a Galp 50%, a Portucel 112%, a Jerónimo Martins 40%», enumerou, num comentário à TVI24.
Assim, diz Carlos Carvalhas, «estas empresas tiveram aumentos brutais de lucro e depois isso não se verifica em contrapartidas nos impostos, no IRC».
Porquê? «Porque o Estado continua a permitir que haja planeamento fiscal, benefícios fiscais, fuga ao fisco que depois dá em tudo isto».
Daí que para Carlos Carvalhas, a pergunta que se impõe neste momento é «se de facto não devia haver mesmo neste sistema maior justiça do ponto de vista da distribuição do rendimento nacional».
Note-se que as maiores empresas cotadas no PSI20, excluindo a Mota-Engil e a Sonae SGPS, atingiram lucros de quase 3.500 milhões de euros, reflectindo um aumento de quase 40%.
São quase 13 milhões de euros por dia, segundo as contas do «Diário de Notícias».
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