Sem eletricidade, sem ordenados, nem respostas dos proprietários, os 30 trabalhadores da fábrica Águas do Alardo, em Castelo Novo, Fundão, vão pedir ajuda ao Ministério da Economia e à Assembleia da República.
A unidade de engarrafamento de água mineral, que pertencia até ao ano passado a Sousa Cintra, tem passado por dificuldades, “está paralisada desde Setembro e nós fomos abandonados”, disse hoje Manuel Paulino, trabalhador da fábrica e delegado sindical.
O salário de Outubro ainda não foi pago e está também em dívida 25 por cento do subsídio de férias. “Conseguimos os outros 75 por cento graças a recebimentos de clientes, que contactámos pelos nossos telemóveis”, mas a tarefa não foi fácil, porque “muitos já têm os pagamentos à empresa penhorados”.
Manuel Paulino considera a situação tanto mais grave porque há cinco casais que trabalham na fábrica, sendo o sindicalista e a mulher um deles. “Por enquanto temos algumas economias, mas se isto não se resolve não sei como vai ser porque o rendimento em nossa casa depende todo da fábrica”, destacou.
Segundo referiu, “não há diálogo com os patrões e para agravar a situação a electricidade foi cortada há três semanas e também não há telefones”, acrescentou.
Trabalhadores continuam a comparecer na fábrica
Os trabalhadores continuam a comparecer na fábrica e a cumprir os seus turnos, mas sem nada fazer e sujeitos ao frio e sem iluminação: “Isto é cada vez mais difícil”.
Em Janeiro, um novo proprietário, Silvino Ruivo, anunciou ter adquirido a empresa de águas ao empresário Sousa Cintra. Silvino Ruivo já no passado tinha emitido pareceres financeiros para a Águas do Alardo e em Fevereiro disse à Lusa que a empresa tinha um passivo de três milhões de euros, mas havia “um plano para dar a volta por cima”. Hoje, apesar das tentativas, não foi possível falar com o empresário.
De acordo com os trabalhadores, há interessados em comprar a fábrica, mas “nunca houve acordo com os proprietários”, sublinhou Manuel Paulino, referindo que o próximo passo será uma deslocação a Lisboa.
O Sindicato da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos e uma delegação de trabalhadores da Alardo pretendem agendar encontros com o Ministério da Economia e os grupos parlamentares da Assembleia da República.
O salário de Outubro ainda não foi pago e está também em dívida 25 por cento do subsídio de férias. “Conseguimos os outros 75 por cento graças a recebimentos de clientes, que contactámos pelos nossos telemóveis”, mas a tarefa não foi fácil, porque “muitos já têm os pagamentos à empresa penhorados”.
Manuel Paulino considera a situação tanto mais grave porque há cinco casais que trabalham na fábrica, sendo o sindicalista e a mulher um deles. “Por enquanto temos algumas economias, mas se isto não se resolve não sei como vai ser porque o rendimento em nossa casa depende todo da fábrica”, destacou.
Segundo referiu, “não há diálogo com os patrões e para agravar a situação a electricidade foi cortada há três semanas e também não há telefones”, acrescentou.
Trabalhadores continuam a comparecer na fábrica
Os trabalhadores continuam a comparecer na fábrica e a cumprir os seus turnos, mas sem nada fazer e sujeitos ao frio e sem iluminação: “Isto é cada vez mais difícil”.
Em Janeiro, um novo proprietário, Silvino Ruivo, anunciou ter adquirido a empresa de águas ao empresário Sousa Cintra. Silvino Ruivo já no passado tinha emitido pareceres financeiros para a Águas do Alardo e em Fevereiro disse à Lusa que a empresa tinha um passivo de três milhões de euros, mas havia “um plano para dar a volta por cima”. Hoje, apesar das tentativas, não foi possível falar com o empresário.
De acordo com os trabalhadores, há interessados em comprar a fábrica, mas “nunca houve acordo com os proprietários”, sublinhou Manuel Paulino, referindo que o próximo passo será uma deslocação a Lisboa.
O Sindicato da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos e uma delegação de trabalhadores da Alardo pretendem agendar encontros com o Ministério da Economia e os grupos parlamentares da Assembleia da República.
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