O Sindicato dos Jornalistas (SJ) denunciou hoje a ameaça de "despedimento" sobre 15 a 20 trabalhadores do semanário Expresso, incluindo um "número indeterminado de jornalistas", situação que considera inaceitável quando a empresa apresenta lucros.
Em comunicado, o SJ refere que a administração do jornal "comunicou hoje a intenção de despedir entre 15 a 20 trabalhadores, incluindo um número indeterminado de jornalistas", numa "operação de redução forçada de custos para aumentar os lucros".
Segundo a nota, a empresa do grupo Impresa propõe-se fazer "abordagens selectivas aos trabalhadores para rescisões por 'mútuo acordo', mediante a ameaça de recorrer a processos de despedimento colectivo ou de extinção de postos de trabalho".
O SJ "repudia veementemente tal método", por considerar "ofensivo da dignidade dos trabalhadores seleccionados e catalogados como dispensáveis".
Apesar de compreender "a racionalização de custos e a busca de eficácia do desempenho das empresas", o sindicato "não aceita que os trabalhadores sejam sacrificados em operações de emagrecimento de quadros para crescimento dos lucros".
O comunicado salienta, a este propósito, que o grupo Impresa comunicou, no fim de Outubro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários um novo aumento de lucros de 2,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, que representou uma subida de 728,5 por cento em relação ao período homólogo de 2009.
Fonte oficial do grupo Impresa Publishing, que edita 25 títulos e conta com 540 trabalhadores, disse hoje à agência Lusa que iniciou um "processo negocial", visando a redução de efectivos, face à "situação adversa que começa a afectar o sector dos media".
Sem mencionar o número de funcionários nem os órgãos do grupo abrangidos, a fonte adiantou que a rescisão por mútuo acordo "será a opção primordial".
A "deterioração significativa da conjuntura económica como consequência do reforço das medidas de austeridade", a "previsível queda" no investimento publicitário e "possíveis medidas que afetarão o negócio dos media", como o aumento do imposto IVA para 23 por cento nas revistas especializadas, leva a que o grupo não exclua "medidas em matérias de controlo de custos, fixos e variáveis".
Segundo a nota, a empresa do grupo Impresa propõe-se fazer "abordagens selectivas aos trabalhadores para rescisões por 'mútuo acordo', mediante a ameaça de recorrer a processos de despedimento colectivo ou de extinção de postos de trabalho".
O SJ "repudia veementemente tal método", por considerar "ofensivo da dignidade dos trabalhadores seleccionados e catalogados como dispensáveis".
Apesar de compreender "a racionalização de custos e a busca de eficácia do desempenho das empresas", o sindicato "não aceita que os trabalhadores sejam sacrificados em operações de emagrecimento de quadros para crescimento dos lucros".
O comunicado salienta, a este propósito, que o grupo Impresa comunicou, no fim de Outubro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários um novo aumento de lucros de 2,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, que representou uma subida de 728,5 por cento em relação ao período homólogo de 2009.
Fonte oficial do grupo Impresa Publishing, que edita 25 títulos e conta com 540 trabalhadores, disse hoje à agência Lusa que iniciou um "processo negocial", visando a redução de efectivos, face à "situação adversa que começa a afectar o sector dos media".
Sem mencionar o número de funcionários nem os órgãos do grupo abrangidos, a fonte adiantou que a rescisão por mútuo acordo "será a opção primordial".
A "deterioração significativa da conjuntura económica como consequência do reforço das medidas de austeridade", a "previsível queda" no investimento publicitário e "possíveis medidas que afetarão o negócio dos media", como o aumento do imposto IVA para 23 por cento nas revistas especializadas, leva a que o grupo não exclua "medidas em matérias de controlo de custos, fixos e variáveis".
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