'Mais de 33 por cento da população activa do distrito está desempregada ou em precariedade', alertou a União de SindicatosdeAveiro.
O distrito de Aveiro tinha, em Dezembro do ano passado, mais de 40 mil desempregados e cerca de 92 mil pessoas em situação de trabalho precário, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), realçados pelo sindicalista durante a vigília junto à Câmara.
O sindicalista ainda vincou que, desde o início do ano, as 17 empresas do distrito de Aveiro anunciaram e concretizaram – ou estão em vias disso – o despedimento de mais 1200 trabalhadores.
'E, dos 40 mil desempregados no distrito, apenas cerca de 16 mil tinham, em Dezembro, subsídio de desemprego ou outro subsídio social', afirmou Joaquim Almeida.
A vigília foi convocada e participada por vários sindicatos da CGTP-Intersindical, entre outros o dos corticeiros, o do calçado e o dos metalúrgicos.
Os apelos à continuação da luta contra os despedimentos, a precariedade e os salários em atraso foram uma constante.
Os representantes do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN), Germano Gonçalves e Alírio Martins, criticaram a recente decisão do Grupo Amorim de despedir quase 200 trabalhadores. Germano Gonçalves falou em 'acção psicológica', sobre os trabalhadores que não foram despedidos.
'Também começaram a contactar outros trabalhadores para lhes dizer vejam lá como se portam', realçou o sindicalista.
A acção contou com as presenças dos deputados Agostinho Lopes, do PCP, e de João Semedo, do Bloco de Esquerda, que deixaram palavras de apoio à luta dos trabalhadores e críticas às grandes empresas e ao Governo.
Vigília. A União de Sindicatos de Aveiro manifestou junto à Câmara da Feira contra os despedimentos no distrito
Arquivo/Lusa - 16.02.09
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