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16/02/2009

Despedimento colectivo na maior têxtil portuguesa

A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.

A medida é justificada pela quebra de encomendas e pelas várias paragens a que a empresa se vê obrigada desde Setembro. O administrador da Coindu, Jorge Torres, não revela o número de empregos afectados, nem o momento, mas é uma situação para resolver em breve.

"A situação é complicada e não temos ferramentas para a solucionar da melhor maneira", respondeu Jorge Torres ao Negócios.

Segundo o administrador da Coindu, a empresa está "a funcionar com paragens de tempos a tempos para adequar 'stocks' de produtos acabados às necessidades dos clientes", isto quando a empresa "nunca fez 'stocks'", algo perigoso numa indústria em que "os clientes pedem alterações a qualquer momento". Essas paragens são suportadas integralmente pela empresa, que não recorre ao "lay off" por ser "um processo moroso, levando 30 dias até poder ser posto em prática".
Jornal de Negócios - Isabel Cristina Costa - 16.02.09

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