O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, pediu hoje "mais dinâmica no movimento sindical face aos problemas atuais", realçando que "convergência e unidade são instrumentos fundamentais".
No lançamento do livro "CGTP-IN: 40 anos de luta com os trabalhadores (1970¬2010)", no Porto, Carvalho da Silva disse que "historicamente sempre que as sociedades estão em forte regressão ou em processos de descalabro, os trabalhadores levam porrada de criar bicho, mas vão resistindo e são chamados a reconstruir após o desastre".
Perante uma plateia de dirigentes sindicais, Carvalho da Silva defendeu "uma reafirmação dos valores da intersindical", realçando que "o compromisso coletivo é fundamental perante o receituário das 'troikas'".
O dirigente sindical afirmou que "em tempos de crise, o fundamental é puxar pelo coletivo e comprometer o coletivo no projeto", considerando que é imperativo "mais dinâmica no movimento sindical face aos problemas e de grande unidade em ação".
"Nos tempos próximos, temos que trabalhar imenso o apelo ao coletivo, porque quanto mais depressa reagirmos menos caímos no buraco. Se não houver um despertar rápido, quando acordamos das medidas de curto prazo, já mudou o sistema de saúde. O mesmo se passa no ensino", acrescentou.
O secretário-geral da CGTP realçou que "hoje os problemas são comuns", considerando que "há cada vez menos diferenças entre o setor privado e o público".
Para Carvalho da Silva, "cada conjunto de pessoas, cada setor, tem que se manifestar para dar um sinal na greve de 19 de maio".
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