Jorge Talixa
O Governo Civil de Lisboa emitiu, nos primeiros três meses do ano, tantos "segundos passaportes" (normalmente utilizados para trabalho no estrangeiro) como em todo o ano de 2010. Este salto na procura é entendido pelo governador civil de Lisboa, António Galamba, como um reflexo da conjuntura económica do país e do aumento dos portugueses que procuram trabalho no estrangeiro, sobretudo em Angola.
Normalmente, o Governo Civil de Lisboa emite, anualmente, cerca de 105 mil passaportes, dos quais cerca de 400 são designados por "segundos passaportes", porque exigem um requerimento próprio, acompanhado por documentação da entidade empregadora, e destinam-se a cidadãos portugueses que vão trabalhar para o estrangeiro. Para isso, precisam de vistos das embaixadas.
"São pessoas que necessitam de ter um passaporte para pedirem esses vistos e outro passaporte para continuarem a andar no estrangeiro. Nos primeiros três meses deste ano, tivemos um nível de pedidos equivalente a todos os segundos passaportes [400] emitidos durante todo o ano de 2010", diz António Galamba ao PÚBLICO.
No seu entender, esta evolução "reflecte também, de algum modo, a conjuntura económica, porque alguns deles têm como destino países africanos onde se desenvolvem actividades, sobretudo Angola". "É um acréscimo que reflecte a procura que as pessoas fazem de novas oportunidades para desenvolverem a sua actividade profissional", constata.
No final de Março, para tentar reduzir os problemas das filas de pessoas que pedem a emissão de passaportes, o Governo Civil de Lisboa criou um novo sistema de pedido de passaporte com "marcação". Os cidadãos podem agora telefonar para os serviços competentes e articular a marcação de um dia e de uma hora para pedirem o passaporte, conjugando as suas disponibilidades e a carga de serviço prevista.
"São pessoas que necessitam de ter um passaporte para pedirem esses vistos e outro passaporte para continuarem a andar no estrangeiro. Nos primeiros três meses deste ano, tivemos um nível de pedidos equivalente a todos os segundos passaportes [400] emitidos durante todo o ano de 2010", diz António Galamba ao PÚBLICO.
No seu entender, esta evolução "reflecte também, de algum modo, a conjuntura económica, porque alguns deles têm como destino países africanos onde se desenvolvem actividades, sobretudo Angola". "É um acréscimo que reflecte a procura que as pessoas fazem de novas oportunidades para desenvolverem a sua actividade profissional", constata.
No final de Março, para tentar reduzir os problemas das filas de pessoas que pedem a emissão de passaportes, o Governo Civil de Lisboa criou um novo sistema de pedido de passaporte com "marcação". Os cidadãos podem agora telefonar para os serviços competentes e articular a marcação de um dia e de uma hora para pedirem o passaporte, conjugando as suas disponibilidades e a carga de serviço prevista.
Sem comentários:
Enviar um comentário