O economista Simon Tilford acredita que Portugal e a Grécia poderão sair da zona euro dentro de poucos anos. Mesmo com o plano de assistência financeiro a Portugal desenhado pela UE e o FMI, com medidas menos draconianas do que as dos pacotes de ajuda à Grécia e à Irlanda, o programa de ajustamento ao país “vai certamente sofrer um destino semelhante”, nota num artigo publicado ontem no Financial Times.
Simon Tilford, economista chefe do Centre for European Reform, um think-tank centrado na União Europeia sediado em Londres, escreve que é evidente que os pacotes de assistência financeira à Grécia (Maio do ano passado) e Irlanda (Novembro) falharam.
Sobre Portugal, diz que as medidas agora adoptadas não bastarão e que, em 2013, não haverá alternativa senão a reestruturação da dívida, o que inclui “amortizações de dívida de 50 por cento ou mais”. O que, diz, não garante que Lisboa e Atenas continuem na zona euro.
Para o economista, a diminuição poderia tornaria as posições orçamentais destes países mais sustentáveis. Simon Tilford nota que, ao contrário da Irlanda, será muito difícil para a Grécia e Portugal estimular a sua economia através das exportações, para compensar o impacto da austeridade.
E “das três economias da periferia, só a Irlanda tem boas chances de convencer os investidores de sua solvência”. Portugal e Grécia continuarão a ter dificuldades de acesso aos mercados de dívida. Mas sublinha: novos resgates aos dois países – “sob a forma de empréstimo” – são improváveis. As duas alternativas que restam são transferências fiscais – “a temida união fiscal”, como diz – ou a saída da zona euro, antecipa.
Sobre Portugal, diz que as medidas agora adoptadas não bastarão e que, em 2013, não haverá alternativa senão a reestruturação da dívida, o que inclui “amortizações de dívida de 50 por cento ou mais”. O que, diz, não garante que Lisboa e Atenas continuem na zona euro.
Para o economista, a diminuição poderia tornaria as posições orçamentais destes países mais sustentáveis. Simon Tilford nota que, ao contrário da Irlanda, será muito difícil para a Grécia e Portugal estimular a sua economia através das exportações, para compensar o impacto da austeridade.
E “das três economias da periferia, só a Irlanda tem boas chances de convencer os investidores de sua solvência”. Portugal e Grécia continuarão a ter dificuldades de acesso aos mercados de dívida. Mas sublinha: novos resgates aos dois países – “sob a forma de empréstimo” – são improváveis. As duas alternativas que restam são transferências fiscais – “a temida união fiscal”, como diz – ou a saída da zona euro, antecipa.
Sem comentários:
Enviar um comentário