Ana Rita Faria
O impacto do aperto orçamental e das medidas de austeridade está a limitar a capacidade de as famílias pouparem. Pelo sexto mês consecutivo, o indicador da poupança da APFIPP e da Universidade Católica registou uma queda.
Em Abril, mês em que o Governo anunciou o pedido de ajuda externa, o indicador de poupança, elaborado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) e pela Universidade Católica fixou-se nos 84,9 pontos, abaixo dos 86,8 registados no mês anterior. Isto mostra que, com as medidas de austeridade implementadas pelo Governo, a margem de manobra dos portugueses para poupar tem sido nula.
Desde Junho do ano passado que o indicador apresenta uma tendência de queda, apenas interrompida em Outubro. Depois disso, voltou a cair.
De acordo com a APFIPP e a Universidade Católica, a taxa de poupança das famílias encontra-se agora significativamente abaixo da sua média histórica de 95,5 pontos, registando uma diminuição de cerca de 0,6 a 0,8 por cento do PIB no primeiro trimestre de 2011.
Os dados oficiais sobre a taxa de poupança só serão divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no próximo dia 29 de Junho.
De acordo com a APFIPP e a Católica, o aumento da taxa de desemprego e dos impostos têm afectado negativamente os rendimentos das famílias. A isso junta-se “o acréscimo da inflação, que agrava os gastos de consumo até nos bens de primeira necessidade”.
Para os responsáveis pelo indicador da poupança, estas tendências se vão manter nos próximos trimestres devido à aprovação das novas medidas de austeridade e à pressão continuada dos preços das matérias-primas, nomeadamente dos bens energéticos e alimentares, na inflação.
O índice elaborado pela APFIPP e pela Universidade Católica remonta ao último trimestre de 2000, onde assume o valor de 100, equivalente a uma taxa de poupança de 8 por cento do PIB. Cada 12,5 pontos do indicador representam cerca de um por cento do PIB.
http://economia.publico.pt/Noticia/poupanca-das-familias-recua-pelo-sexto-mes-consecutivo_1493674
Desde Junho do ano passado que o indicador apresenta uma tendência de queda, apenas interrompida em Outubro. Depois disso, voltou a cair.
De acordo com a APFIPP e a Universidade Católica, a taxa de poupança das famílias encontra-se agora significativamente abaixo da sua média histórica de 95,5 pontos, registando uma diminuição de cerca de 0,6 a 0,8 por cento do PIB no primeiro trimestre de 2011.
Os dados oficiais sobre a taxa de poupança só serão divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no próximo dia 29 de Junho.
De acordo com a APFIPP e a Católica, o aumento da taxa de desemprego e dos impostos têm afectado negativamente os rendimentos das famílias. A isso junta-se “o acréscimo da inflação, que agrava os gastos de consumo até nos bens de primeira necessidade”.
Para os responsáveis pelo indicador da poupança, estas tendências se vão manter nos próximos trimestres devido à aprovação das novas medidas de austeridade e à pressão continuada dos preços das matérias-primas, nomeadamente dos bens energéticos e alimentares, na inflação.
O índice elaborado pela APFIPP e pela Universidade Católica remonta ao último trimestre de 2000, onde assume o valor de 100, equivalente a uma taxa de poupança de 8 por cento do PIB. Cada 12,5 pontos do indicador representam cerca de um por cento do PIB.
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