3 perguntas a... António José Ganhão
Muitas famílias já não têm dinheiro para comer. Quais são as regiões mais afectadas?
Temos um problema que começa a ser transversal ao País, com a diminuição do emprego e o fim dos subsídios de desemprego. Situações que levaram também ao aumento do número de alunos carenciados em todo o País.
Que medidas é que as câmaras estão a pôr em prática para responder a estes problemas?
Cada autarquia está a colocar em prática as soluções que tem ao seu alcance. Há quem abra os refeitórios ao fim-de-semana e há quem adopte outro sistema, que é o caso do meu município [Benavente]. Nós pensamos que se os meninos não comem, a família também não e com o apoio das Instituições Parti- culares de Solidariedade Social (IPSS) enviamos comida para casa das pessoas e assim evitamos a exposição desta famílias que estão a passar por momentos difíceis.
Têm tentado chamar a atenção para estes problemas?
Sim, alertamos o Ministério da Educação, que mostrou sensibilidade, mas isso não chega. É preciso pagar as dívidas e os montantes que estão contratualizados com as autarquias, porque isso já nos permitia dar mais apoios e aliviar a situação de muitas famílias.
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