Os dois dirigentes sindicais hoje detidos pela PSP, devido a desentendimentos depois de uma concentração em frente à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, já foram libertados. José Manuel Marques, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), e um sindicalista da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) voltaram a juntar-se aos restantes manifestantes e revelaram que vão ser presentes a tribunal amanhã, pelas 10:00. Os dois dirigentes sindicais foram detidos após uma intervenção policial em pleno plenário da função pública frente à residência oficial de José Sócrates. Segundo Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, já no fim do plenário, a polícia não permitiu que os participantes abandonassem o perímetro previamente delimitado por determinada zona. Houve bastonadas, algumas pessoas foram agarradas e atiradas ao chão pela polícia, tendo ficado com ferimentos ligeiros. Duas pessoas foram detidas, confirmou ao DN fonte oficial do comado da PSP, e levadas para a esquadra de Alcântara. No entanto, a PSP nega que tenha havido força policial. Ana Avoila lamentou a reacção da polícia, que considerou própria de "uma política de estado policial". Isto era uma manifestação pacífica. Nem mainifestação era. Era um plenário. Não faz sentido", disse à rádio. A concentração de dirigentes, delegados e activistas sindicais da administração pública junto à residência oficial do primeiro-ministro destinou-se a contestar os cortes salariais. Durante duas horas, os dirigentes concentraram-se numa das ruas das imediações com a apresentação de discursos, entre os quais, o do secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva. Cerca de 150 manifestantes decidiram manter-se no local até que os seus colegas sejam libertados. |
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18/01/2011
Os dois dirigentes detidos pela PSP já foram libertados
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