Polícias que prestam serviços no metro do Porto, no Hospital de São João, em várias discotecas e em recintos desportivos estão sem receber há vários meses. A denúncia é da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia. A a situação é "crónica", acrescenta.
foto Arquivo JN |
No Porto, cerca de 1500 elementos da PSP prestam serviços remunerados (50% do efectivo). Actualmente, encontra-se em atraso um valor de 700 euros por cada elemento da Polícia , já incluindo os serviços do passado mês de Dezembro.
No total, contabiliza o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, a dívida por pagamentos em atraso aos profissionais que fazem serviços gratificados ascende a um milhão de euros.
Entidades como a Metro, Hospital de São João, discotecas e clubes de futebol acumulam atrasos no pagamento das remunerações que ultrapassam os quatro meses. "O caso da Metro é já crónico. A situação é recorrente. Desde o início da circulação do metro que acontece frequentemente o problema de falta de pagamento aos polícias", disse Paulo Rodrigues.
Ao que o JN conseguiu apurar, diariamente os agentes da Polícia cumprem cinco turnos no metro (o primeiro inicia-se às 6 horas e o último termina às duas da manhã), totalizando a presença de 35 elementos (cinco chefes no posto de controlo de Guifões e outros 30 agentes distribuídos por três linhas).
Em locais de obras da responsabilidade da Metro do Porto há também "remunerados pontuais", para efectuarem a regularização do trânsito.
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