O centro de infertilidade da Maternidade Júlio Dinis realizou no primeiro ano de funcionamento mais de 400 ciclos de tratamento e quer efectuar 600 em 2011, mas a directora admite que os cortes de financiamento possam dificultar a tarefa.
foto Arquivo JN |
"A nossa grande proposta para 2011 é chegarmos aos 600 ciclos de tratamento de infertilidade, mas como estamos condicionados por algumas restrições orçamentais teremos de aguardar as decisões do Conselho de Administração", disse a responsável do Centro de Procriação Medicamente Assistida (CPMA) da Maternidade Júlio Dinis, Joana Mesquita Guimarães.
Na sua opinião, os cortes de "pelo menos cinco por cento" no financiamento do Estado a estes tratamentos "vão naturalmente repercutir-se em números", mas afirma que o resultado não será "dramático".
Em declarações à Lusa a propósito do primeiro aniversário do centro, inaugurado a 22 de Janeiro de 2010, Joana Mesquita Guimarães considerou ter sido "um ano extraordinariamente produtivo". O centro realizou "mais de 400 ciclos" de tratamento, com uma taxa de sucesso a rondar "36/38 por cento", anunciou a directora da unidade.
Neste momento, "os casais inférteis não tem porque se queixar, estão a ser bastante beneficiados com a abertura deste e de outros centros pelo país", considerou.
Em 2010, cerca de 250 casais fizeram tratamento de procriação medicamente assistida no centro da maternidade Júlio Dinis, mas a infertilidade "envolve muitos outros tratamentos", disse a responsável.
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