Cerca de 100 pessoas manifestam-se em frente ao "Campus da Justiça" em defesa da "liberdade sindical". A polícia montou um cordão de segurança à porta do tribunal, onde estão a ser ouvidos os dois sindicalistas detidos ontem.
foto Stevan Governo/Global Imagens |
Stevan Governo à entrada do Campus da Justiça, em Lisboa |
Os dois dirigentes sindicais que ontem foram detidos pela PSP, devido a alegados confrontos após uma manifestação em São Bento, já estão a ser ouvidos no Tribunal de Pequena Instância, no Campus da Justiça, em Lisboa.
À porta do tribunal, cerca de 100 pessoas manifestam-se em apoio aos dois sindicalistas. "Democracia exige liberdade sindical", pode ler-se em alguns dos cartazes exibidos.
Ana Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos, e Mário Nogueira são dois dos rostos conehcidos presentes à porta do tribunal. O líder da Fenprof deve ser uma das cinco testemunhas que o tribunal ouvirá em defesa dos sindicalistas ontem detidos.
A polícia destacou um efectivo de cerca de uma dezena de agentes, para montar um cordão de segurança à porta do tribunal, e avisou que qualquer manifestação teria sempre de realizar-se a uma distância mínima de 100 metros do edifício.
"A qualquer provocação como a que nos fizeram ontem [terça-feira], vamos responder com tolerância democrática", apelou o líder da Fenprof, aplaudido no final de um discurso em que prometeu resistência.
Gritos de "a luta continua" e "fascismo nunca mais" foram frases também ouvidas junto ao edifício do juízo de pequena instância criminal, onde está a ser ouvido o dirigente da Fenprof Marco Rosa.
Um outro dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração local-STAL (José Manuel Marques) também já entrou no edifício para ser ouvido no tribunal, onde foi recebido à chegada com palmas dos colegas que aguardavam na rua.
Sem comentários:
Enviar um comentário