Nas Escolas de Samora Correia, Benavente, professores, encarregados de educação e pessoal auxiliar, dividem diversas tarefas para assegurarem o funcionamento dos estabelecimentos de ensino.
“Neste momento, os assistentes e os professores fazem de acompanhantes nas refeições e intervalos, onde é necessária vigilância”, explicou à agência Lusa o director do Agrupamento de Escolas de Samora Correia, César Barreira, acrescentado que, apesar da falta de operacionais, “procurou-se salvaguardar os interesses dos alunos e não afectar as actividades lectivas”.
De acordo com César Barreira, os rácios, da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL), apontam para um défice de 11 assistentes operacionais nas escolas do Agrupamento.
No ano lectivo anterior, o problema foi resolvido através do recurso aos Contratos de Emprego Inserção, mas "este ano, atendendo aos novos moldes de funcionamento deste programa, ainda não foi possível a colocação das 11 pessoas autorizadas", realçou o director.
No início das aulas, em Setembro, a falta de pessoal não docente foi colmatada pela atribuição de 70 horas, por parte da DREL, para a celebração de contratos a termo, no entanto, os contratos terminaram a 17 de dezembro e, desde então, o problema agravou-se.
“Em Dezembro, foi novamente solicitada à DREL a prorrogação das 70 horas, para celebração de novos contratos a termo, tendo havido resposta positiva”, revela o responsável, acrescentando esperar que “a solução transitória esteja encontrada, mas a solução definitiva passaria pela reposição dos 11 assistentes operacionais em falta".
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