O continente africano é a zona do globo na qual a porção dos recursos humanos nacionais com qualificações superiores mais emigra. A costa leste da África Sub-Sahariana assume-se como a região deste continente em que existe uma maior densidade de países nos quais os emigrantes que concluíram um nível de ensino superior correspondem a mais de 20,0% do total da população nativa que detém esse grau escolar. Nota Metodológica: Este indicador mede a porção de indivíduos de uma dada nacionalidade com graduação escolar superior que vivem num/noutro país da OCDE. A taxa de emigração de pessoas altamente qualificadas é calculada a partir da divisão dos emigrantes com graduação escolar superior de um dado país pelo total da população que atingiu esse grau de escolarização (emigrantes e nativos residentes com formação escolar terciária). Estes dados foram publicados em 2005 e referem-se ao período 2000-2001.
No universo dos países ocidentais, Portugal apresenta um dos registos mais volumosos no que toca ao fenómeno da “fuga de cérebros”, estando integrado no conjunto de países nos quais entre 10,0 e 20,0% do total de nativos com formação superior emigraram para um outro país da OCDE.
Entre os países incluídos na análise, os Estados Unidos, o Japão, a Indonésia e a Birmânia são os que registam as menores taxas de “fuga de cérebros”.
Observatório das Desigualdades - 19.03.09
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