Eugénio Rosa
Não existe crescimento de emprego sem crescimento económico. E isto porque nenhumaempresa vai contratar mais trabalhadores, se o acréscimo de produção, que daí resulta, não conseguir vender. Não são alterações nas leis laborais que criam emprego. Tudo isto são verdades elementares que qualquer português, mesmo que não esteja familiarizado com os problemas da economia ou de gestão das empresas, facilmente compreende. No entanto, Sócrates e o resto do governo, assim como os “senhores” de Bruxelas e do FMI, e muitos “opinion makers” com acesso aos media em Portugal parecem que ainda não compreenderam. No
passado, aquando da aprovação do Código do Trabalho de Bagão Félix em 2003, assim quando Vieira da Silva alterou, para pior, em 2009, algumas disposições daquele código, a justificação apresentada também foi que assim ir-se-ia aumentar a produtividade e a competitividade das empresas e criar mais emprego. Como a experiencia provou tudo isso era uma grande mentira.
Agora assistimos novamente à repetição do mesma espectáculo. A Comissão Europeia; o FMI; os patrões, PSD e os habituais comentadores com acesso privilegiado aos media em Portugal começam a bombardear, de novo, a opinião publica dizendo que é necessário mais alterações nas leis laborais para sair da crise. E o governo de Sócrates, fragilizado e de joelhos perante esta pressão, submete-se, de novo, submisso a este “jogo”, embora de uma forma atabalhoada. - A REFORMA LABORAL DE ZAPATERO EM ESPANHA, E CONSEQUENCIAS PARA OS TRABALHADORES SE O MESMO EXEMPLO FOR SEGUIDO EM PORTUGAL COMO DEFENDE VIEIRA DA SILVA
1 comentário:
da espanha(do sapateiro) nem bom vento nem bom casamento......
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