A factura de electricidade vai aumentar em Janeiro 3,8%para mais de 4,7 milhões de consumidores domésticos, 4% para 15 mil empresas e 10 por cento para as 36 grandes indústrias.
Este aumento representa uma subida de 1,5 euros para um cliente doméstico com uma factura média mensal de 41 euros. Cerca de 670 mil consumidores carenciados terão uma tarifa social com um aumento máximo de 1 por cento, ou seja cerca de vinte cêntimos numa factura média mensal de 20 euros.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que anunciou hoje, quarta-feira, as tarifas de electricidade que vão vigorar em 2011, indicou que no cálculo para chegar a estes aumentos incluiu uma redução de 6,7 por cento nos custos da energia e comercialização e uma redução de 8,9 por cento nas tarifas de uso de redes.
Por outro lado, a componente que mais contribuiu para as tarifas agora definidas pelo regulador foi o aumento de 42,5 por cento dos custos de política energética e de interesse económico geral (CIEG), essencialmente o sobrecusto da energia eólica e co-geração.
O que mais contribuiu para o aumento dos custos políticos foi o sobrecusto da Produção em Regime Especial (essencialmente eólicas, co-geração renovável e não renovável e biomassa), que sobe dos 805,1 milhões de euros em 2010 para os 1,21 mil milhões de euros em 2011, um crescimento de 50,8 por cento.
Outro item que fez subir substancialmente os custos políticos foram os CMEC (a remuneração garantida aos produtores de electricidade), que passam de 305 milhões para 427 milhões (mais 40 por cento).
No total, os custos de decisão política ascendem em 2011 a 2,546 mil milhões de euros (em 2010 foram 1,980 mil milhões de euros), mais do que duplicando face a 2008.
Pegando ainda no exemplo dos milhões de domésticos com uma fatura média mensal de 41 euros, os custos políticos representam 18 euros por mês (44 por cento), o custo do uso das redes 9 euros (22 por cento) e a custo da energia propriamente dita 14 euros (ou seja, apenas um terço da fatura total).
Dos 18 euros de custos políticos quase metade (8 euros, ou 46 por cento) são custos com as renováveis e a co-geração, que é electricidade gerada por indústrias e paga pelo Governo a mais de 83 euros por cada megawatt/hora.
Já na factura de electricidade de uma empresa que esteja no escalão da média tensão o peso da componente energia é de 53 por cento. Os custos políticos na factura de uma empresa pesam um quarto (26 por cento) e as redes 21 por cento.
A ERSE notou também que os consumidores da média tensão que já optaram pelo mercado livre (até ao final do ano todas as empresas terão de o fazer) obtiveram uma redução média de 12 por cento (chegando em alguns casos aos 20 por cento) em relação ao preço praticado na tarifa.
Os descontos no mercado liberalizado, estimou por outro lado o regulador, vão manter-se este ano, podendo o preço final ficar, em média, 7,5 por cento abaixo da tarifa de refúgio.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que anunciou hoje, quarta-feira, as tarifas de electricidade que vão vigorar em 2011, indicou que no cálculo para chegar a estes aumentos incluiu uma redução de 6,7 por cento nos custos da energia e comercialização e uma redução de 8,9 por cento nas tarifas de uso de redes.
Por outro lado, a componente que mais contribuiu para as tarifas agora definidas pelo regulador foi o aumento de 42,5 por cento dos custos de política energética e de interesse económico geral (CIEG), essencialmente o sobrecusto da energia eólica e co-geração.
O que mais contribuiu para o aumento dos custos políticos foi o sobrecusto da Produção em Regime Especial (essencialmente eólicas, co-geração renovável e não renovável e biomassa), que sobe dos 805,1 milhões de euros em 2010 para os 1,21 mil milhões de euros em 2011, um crescimento de 50,8 por cento.
Outro item que fez subir substancialmente os custos políticos foram os CMEC (a remuneração garantida aos produtores de electricidade), que passam de 305 milhões para 427 milhões (mais 40 por cento).
No total, os custos de decisão política ascendem em 2011 a 2,546 mil milhões de euros (em 2010 foram 1,980 mil milhões de euros), mais do que duplicando face a 2008.
Pegando ainda no exemplo dos milhões de domésticos com uma fatura média mensal de 41 euros, os custos políticos representam 18 euros por mês (44 por cento), o custo do uso das redes 9 euros (22 por cento) e a custo da energia propriamente dita 14 euros (ou seja, apenas um terço da fatura total).
Dos 18 euros de custos políticos quase metade (8 euros, ou 46 por cento) são custos com as renováveis e a co-geração, que é electricidade gerada por indústrias e paga pelo Governo a mais de 83 euros por cada megawatt/hora.
Já na factura de electricidade de uma empresa que esteja no escalão da média tensão o peso da componente energia é de 53 por cento. Os custos políticos na factura de uma empresa pesam um quarto (26 por cento) e as redes 21 por cento.
A ERSE notou também que os consumidores da média tensão que já optaram pelo mercado livre (até ao final do ano todas as empresas terão de o fazer) obtiveram uma redução média de 12 por cento (chegando em alguns casos aos 20 por cento) em relação ao preço praticado na tarifa.
Os descontos no mercado liberalizado, estimou por outro lado o regulador, vão manter-se este ano, podendo o preço final ficar, em média, 7,5 por cento abaixo da tarifa de refúgio.
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