Para o sindicalista Joaquim Dionísio, a discussão de um conjunto 50 medidas apresentadas esta quarta-feira está «eivada de uma aparente negociação e discussão que não existiu».
A CGTP advinha mais um «simulacro de discussão» na negociação do conjunto de 50 medidas que o Governo pretende discutir em concertação social na próxima semana.
Considerando que o «Governo é muito pródigo» neste tipo de atitudes, o sindicalista Joaquim Dionísio considerou que este processo está «eivado de uma aparente negociação e discussão que não existiu».
«A CGTP teve duas reuniões com o primeiro-ministro e estas medidas não foram sequer comunicadas embora também não deixe de ser curioso que tenha sido a CIP a anunciar parte delas durante o dia. Isto também significa alguma coisa», acrescentou.
Para Joaquim Dionísio, «não há qualquer dificuldade na reestruturação nas empresas», até porque Portugal, na sua opinião, «tem um dos sistemas de despedimento colectivo mais liberais da Europa».
«Mesmo relativamente ao valor das indemnizações, temos porventura as mais baixas. Estamos no mercado europeu e a competitividade das empresas portuguesas tem de ser feita em euros e não em número de meses», lembrou.
Apesar de admitir que o número de meses relativos a indemnizações em Portugal poder ser maior que em Espanha, «não é menos verdade que o valor dos salários dos espanhóis é muito mais elevado».
Considerando que o «Governo é muito pródigo» neste tipo de atitudes, o sindicalista Joaquim Dionísio considerou que este processo está «eivado de uma aparente negociação e discussão que não existiu».
«A CGTP teve duas reuniões com o primeiro-ministro e estas medidas não foram sequer comunicadas embora também não deixe de ser curioso que tenha sido a CIP a anunciar parte delas durante o dia. Isto também significa alguma coisa», acrescentou.
Para Joaquim Dionísio, «não há qualquer dificuldade na reestruturação nas empresas», até porque Portugal, na sua opinião, «tem um dos sistemas de despedimento colectivo mais liberais da Europa».
«Mesmo relativamente ao valor das indemnizações, temos porventura as mais baixas. Estamos no mercado europeu e a competitividade das empresas portuguesas tem de ser feita em euros e não em número de meses», lembrou.
Apesar de admitir que o número de meses relativos a indemnizações em Portugal poder ser maior que em Espanha, «não é menos verdade que o valor dos salários dos espanhóis é muito mais elevado».
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