Se os utentes portugueses trocarem ao longo deste ano o leque de 60 medicamentos mais comercializados por opções mais baratas, como é o caso dos genéricos, a poupança pode ser superior a 74 milhões de euros.
No entanto, os pacientes não serão os únicos a ganhar com esta mudança de comportamento. Também o Serviço Nacional de Saúde poderia economizar 26 milhões de euros. Ou seja, a poupança ultrapassaria os 101 milhões de euros anuais, revela a DECO.
A Associação de Defesa do Consumidor dá um exemplo prático: se este ano os portugueses substituírem o antidiabético Risidon - que foi o 7º medicamento mais vendido em 2008 - pelas alternativas mais baratas e comprarem, pelo menos, tantas embalagens como no ano passado, «mais de três milhões de euros ficam nas carteiras. Já o Estado gasta menos 178 mil euros na comparticipação».
Recorde-se que para mais de um terço dos 150 medicamentos mais consumidos há um ou mais genéricos. A variedade é agora muita, comparada com o que a DECO verificou no último estudo sobre as diferenças de preço entre os mais vendidos e os mais baratos, em 2001.
Contudo, «os médicos ainda prescrevem os medicamentos mais caros em 56% dos casos», segundo dados do Infarmed.
Destak.pt - 28.07.09
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