A porta-voz da Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB), disse à Lusa esperar que a jornada de luta e a manifestação dos sindicatos europeus em Bruxelas, a 29 de Setembro "seja um grande sucesso, que sublinhe a determinação dos trabalhadores".
Para Dorothea Brunert, "não podem ser apenas os trabalhadores a pagar a crise, que deve ser suportada por aqueles que a provocaram".
A mesma responsável anunciou que os sindicatos alemães participarão na jornada em Bruxelas com perto de três mil manifestantes, que se deslocarão das regiões da Renânia do Norte-Westfália, Baden-Wuerttemberg, Hessen, Sarre e Renânia-Palatinado, para a capital belga.
No comício em Bruxelas falará também o presidente da DGB, Michael Sommer.
A porta-voz sindical lembrou ainda que a DGB tem agendado várias acções de luta na Alemanha para o outono contra a reforma da saúde pública, o aumento da idade da reforma de 65 para os 67 anos e pela introdução de um salário mínimo nacional, nomeadamente.
"Vamos intensificar, sobretudo as nossas acções contra o aumento gradual da idade da reforma, porque achamos que só penaliza os trabalhadores e não faz sentido, porque a maioria das pessoas já não trabalha sequer até aos 65 anos, muitas por motivos de saúde", acrescentou Brunert.
As jornadas de luta incidirão ainda no combate ao trabalho precário e na exigência da aplicação do princípio "salário igual para trabalho igual", acrescentou a porta voz da DGB.
A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) convocou convocou esta ação de protesto contra as medidas de austeridade aprovadas pelos Estados-membros da União Europeia.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, comprometeu-se a apresentar também na quarta feira propostas legislativas mais urgentes, acreditando que os governos nacionais aceitem agora a aprovação de mais medidas no sentido de sancionar os países que não cumprem as regras dos 27 de política orçamental.
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