Carvalho da Silva fez saber que na reunião de quinta-feira da CGTP será discutida uma greve geral.
Perante milhares de trabalhadores, o secretário-geral da Intersindical contabilizou metade da população portuguesa a ganhar menos de 900 euros, considerando-os os prejudicados pelo poder e pelas políticas económicas. Da tribuna, Carvalho da Silva gritou ainda «Levantem-se camaradas».
Aos jornalistas, o líder da CGTP explicou que a luta vai ser ampliada, uma luta contra aquilo que os dirigentes políticos chamam de inevitabilidade.
Os trabalhadores «têm de estar cada vez mais preparados para forçar caminhos alternativos a esta política», defendeu, no dia em que tudo aponta para que o Governo avance com uma nova subida de impostos e cortes nos salários da função pública.
«Não estamos condenados a ter soluções destas» que colocam «grande parte dos portugueses» numa situação de «incapacidade para reagir», frisou.
Carvalho da Silva anunciou ainda que, na reunião do conselho nacional da CGTP desta quinta-feira, vai estar em discussão uma greve geral. Este assunto também será discutido na reunião geral de sexta-feira de todos os dirigentes sindicais, que terá lugar na Aula Magna, em Lisboa.
Entre os manifestantes, ouviu-se sobre a frase: «Senhor primeiro-ministro respeite o nosso trabalho».
Enquanto aconteceu a manifestação de Lisboa, decorreu também um protesto idêntico no Porto.
Ambos se realizam no âmbito de uma jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) contra as medidas de austeridade aprovadas pelos Estados-membros e em defesa do emprego.
O protesto acontece no mesmo dia em que Bruxelas propôs a maior reforma das regras da União Económica que inclui sanções para impedir desequilíbrios orçamentais e crises da dívida pública como a verificada na Grécia.
Ambos se realizam no âmbito de uma jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) contra as medidas de austeridade aprovadas pelos Estados-membros e em defesa do emprego.
O protesto acontece no mesmo dia em que Bruxelas propôs a maior reforma das regras da União Económica que inclui sanções para impedir desequilíbrios orçamentais e crises da dívida pública como a verificada na Grécia.
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