A escola básica n.º 1 Frei Luís de Sousa, em Lisboa, encontra-se hoje, sexta-feira, de manhã fechada a cadeado pelos pais e encarregados de educação dos alunos que contestam as "condições de higiene do estabelecimento" e exigem mais auxiliares.
João Cardoso, um dos pais que se encontra em frente à escola, relatou à agência Lusa que o estabelecimento tem apenas duas auxiliares para 220 alunos.
"Cada auxiliar devia ter apenas a responsabilidade por cada grupo de 48 crianças e isso não acontece", reclama este pai.
Relata ainda que os 220 alunos têm ao seu dispor apenas uma única casa de banho, que tem funcionado quer para rapazes quer para raparigas.
"A escola tem uma manifesta falta de higiene. Não tem papel higiénico muitas vezes e a alimentação é péssima", afirma ainda João Cardoso.
Anabela Pereira, avó de uma menina que frequenta a Frei Luís de Sousa, também se mostra revoltada com a "falta de condições da escola".
À Lusa esta avó contou que a neta partiu o pé enquanto estava nas escola e nada foi comunicado aos pais até à hora de saída.
"Esteve desde as 12.00 até às 17:00 com o pé partido e quando fui com ela ao hospital já tinha ganhado líquido no tornozelo e deve ter de ser operada. Nada me disseram da escola", relatou, indignada.
A PSP encontra-se já nas instalações da escola básica Frei Luís de Sousa, segundo adiantaram à Lusa pais e encarregados de educação.
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