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29/09/2010

Escolas, serviços hospitalares e de atendimento ao público encerrados em Portugal

A jornada europeia de luta que hoje se realiza está a provocar o encerramento de escolas por todo o país assim como a afectar serviços hospitalares, disse à Lusa um responsável do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública.
Em Portugal, a jornada de luta concretiza-se com duas concentrações durante a tarde de hoje em Lisboa e no Porto, onde a CGTP espera a adesão de "dezenas de milhares" de trabalhadores.
"Neste momento já há paralisação de alguns serviços. Há situações de empresas que estão paradas e também casos de escolas que encerraram porque os trabalhadores querem participar na concentração", disse à Lusa Arménio Carlos, da CGTP.
Segundo Artur Monteiro, do Sindicato dos Trabalhadores da Função Publica do Norte, "durante a tarde será maior o efeito desta greve, apesar de hoje de manhã já se sentir em algumas zonas do pais, principalmente nos distritos mais afastados de Lisboa e do Porto, por causa da deslocação dos trabalhadores para o local das concentrações".
O sindicalista acrescenta que "há vários serviços afectados na saúde, na educação e na segurança social, onde há serviços encerrados. Mas há muitos que só estarão encerrados durante a tarde", dando o exemplo do Hospital de São João, onde "há vários serviços afectados".
Para Artur Monteiro a grande preocupação dos sindicados hoje não é fazer um balanço da adesão à greve mas sim garantir uma "forte participação na manifestação europeia".
O protesto em Portugal associa-se à jornada de luta organizada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES), que juntará em Bruxelas delegações de todos os países sob o lema "No to Austerity" (Não à Austeridade), no mesmo dia em que decorre um encontro de ministros das Finanças europeus.
De acordo com os primeiros dados disponibilizados pela maior central sindical do país, para a concentração de Lisboa estão já preparados cerca de uma centena e meia de autocarros e, para o Porto, cerca de uma centena.
Para garantir a presença dos trabalhadores nestas ações, sobretudo os que se deslocam a uma maior distância de Lisboa ou Porto, a CGTP convocou paralisações e greves sectoriais.
Além de Portugal, a Letónia, a Lituânia, a República Checa, o Chipre, a Sérvia, a Roménia, a Polónia e a Irlanda organizarão também ações de luta próprias nos respectivos países.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1674143

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