O secretário-geral da CGTP considerou hoje que o apelo à activação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira aponta “para uma submissão dos mais fracos aos mais fortes” e não vai resolver os problemas de Portugal.
Carvalho da Silva comentou o artigo hoje publicado no jornal Financial Times, assinado por economistas e antigos responsáveis políticos como Jacques Delors e Romano Prodi, apelando à activação imediata deste Fundo, salientando que “aponta para uma submissão dos que estão mais fracos aos que estão mais fortes”.
“Acredito que esta carta tenha algum pressuposto de criar compromissos globais na União Europeia (UE), mas a solidariedade e cooperação que a UE tem de construir não é submetendo povos, mas sim pondo-os a participar em pé de igualdade e esta carta não prenuncia esse sentido de cooperação”, afirmou Carvalho da Silva aos jornalistas, após um debate na Associação Comercial de Lisboa.
O sindicalista considerou que as “recomendações” de instâncias e entidades internacionais têm de ser encaradas com prudência.
“Ai de nós, se tivermos apenas em conta aquilo que nos dizem de fora, porque isso pode chocar com os nossos interesses e com aquilo que podem ser as bases de saída do bloqueio onde nos encontramos”, vincou.
O líder sindical destacou que, nesta e noutras mensagens, como a da OCDE, “há uma persistência de prosseguir os caminhos que deram origem aos problemas” com que Portugal se depara e apelou à mobilização da sociedade.
“Não vamos sair da crise por receitas do Fundo Monetário Internacional, nem por receitas de instituições internacionais por si, vamos sair da crise quando mobilizarmos os portugueses para isso”, acrescentou.
Carvalho da Silva salientou que, no contexto actual, Portugal vai “sofrer novamente as pressões do exterior”, e lamentou a postura assumida pelo Governo e pela oposição que está “a atrofiar o país”.
O responsável criticou “um Governo que não quer apresentar com clareza e rigor aquilo que deseja fazer, o principal partido da oposição [o PSD] que está de acordo com tudo o que seja apertar o cinto ao povo, mas não quer ficar com as culpas, e andamos aqui num jogo para ver quem fica com a responsabilização”.
“Acredito que esta carta tenha algum pressuposto de criar compromissos globais na União Europeia (UE), mas a solidariedade e cooperação que a UE tem de construir não é submetendo povos, mas sim pondo-os a participar em pé de igualdade e esta carta não prenuncia esse sentido de cooperação”, afirmou Carvalho da Silva aos jornalistas, após um debate na Associação Comercial de Lisboa.
O sindicalista considerou que as “recomendações” de instâncias e entidades internacionais têm de ser encaradas com prudência.
“Ai de nós, se tivermos apenas em conta aquilo que nos dizem de fora, porque isso pode chocar com os nossos interesses e com aquilo que podem ser as bases de saída do bloqueio onde nos encontramos”, vincou.
O líder sindical destacou que, nesta e noutras mensagens, como a da OCDE, “há uma persistência de prosseguir os caminhos que deram origem aos problemas” com que Portugal se depara e apelou à mobilização da sociedade.
“Não vamos sair da crise por receitas do Fundo Monetário Internacional, nem por receitas de instituições internacionais por si, vamos sair da crise quando mobilizarmos os portugueses para isso”, acrescentou.
Carvalho da Silva salientou que, no contexto actual, Portugal vai “sofrer novamente as pressões do exterior”, e lamentou a postura assumida pelo Governo e pela oposição que está “a atrofiar o país”.
O responsável criticou “um Governo que não quer apresentar com clareza e rigor aquilo que deseja fazer, o principal partido da oposição [o PSD] que está de acordo com tudo o que seja apertar o cinto ao povo, mas não quer ficar com as culpas, e andamos aqui num jogo para ver quem fica com a responsabilização”.
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