Roma será palco de uma grande manifestação nacional no contexto da luta europeia que decorre na próxima quarta feira em Bruxelas.
A CGIL -- Confederazione Generale Italiana del Lavoro convocou para dia 29 uma "grande manifestação" para reivindicar a adopção de medidas concretas que conduzam o país para fora da crise.
A acção ocorre no mesmo dia da jornada de luta europeia, organizada pela Confederação Europeia de Sindicatos, que juntará em Bruxelas delegações de todos os países sob o lema "No to Austerity" (Não à austeridade), no mesmo dia em que decorre um encontro de ministros das finanças europeus.
Além desta manifestação organizada pela mais antiga organização sindical italiana, com cerca de 6 milhões de trabalhadores e pensionistas inscritos, também Portugal, a Letónia, a Lituânia, a República Checa, o Chipre, a Sérvia, a Roménia, a Polónia e a Irlanda organizarão acções de luta próprias.
De acordo com a CGIL, durante a manifestação os sindicatos irão apelar ao emprego e justiça social no país.
Segundo os últimos dados do gabinete de estatísticas europeu (Eurostat), a taxa de desemprego na Itália situava-se em julho nos 8,4 por cento, acima dos 7,9 por cento observados no ano anterior, mas ainda assim abaixo da média europeia de 10 por cento.
Em declarações recentes, o ministro da Economia italiano, Giulio Tremonti reviu em alta as estimativas de crescimento para o país para este ano, referindo que o PIB poderá alcançar os 1 por cento (face às previsões iniciais do Governo de 0,7 por cento).
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, comprometeu-se a apresentar também na quarta feira propostas legislativas mais urgentes, acreditando que os governos nacionais aceitem agora a aprovação de mais medidas no sentido de sancionar os países que não cumprem as regras dos 27 de política orçamental.
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